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Mensagem por Admin Sex Jun 10, 2016 5:11 pm

Ajuda como símbolo… 529389

Se não se inverter o caminho, aproximamo-nos perigosamente do desastre, copiando a Grécia do Syriza

Seis meses após muitas reversões e contradições, o primeiro-ministro em exercício convocou um Conselho Extraordinário para celebrar a geringonça.

Uma espécie de hino à sobrevivência, que não se cansou de repetir, desde as redes sociais ao encontro com jornalistas, sobretudo “por verificar que todas as previsões de catástrofe que se anunciaram para a semana seguinte foram fracassando”. Uma proeza, portanto, digna de respeito.

Numa encenação a que compareceu em estilo casual, António Costa fez ainda questão de dizer que se sente “confortável” com a solução governativa encontrada e com o facto de estar “a cumprir o nosso compromisso com os cidadãos”. Soa a uma boa piada para quem hipotecou o PS à esquerda que sempre combateu.

António Costa sabe que o ‘compromisso’ é a sua própria ficção, porquanto nem ele, nem o PS, nem o seu governo minoritário - refém do PCP e do Bloco -, foram sufragados nas urnas para governar o país. Um pequeno óbice.

Na ausência da legitimidade ganha pelo voto - agravada pela prosápia com que afastou António José Seguro da liderança do PS -, Costa precisa de criar as condições propícias ao desencadear de uma crise, para forçar a mão do Presidente, quando se sentir mais seguro nas sondagens.

E depois de colocar, claro, os seus peões no aparelho de Estado, juntamente com a clientela do Bloco e do PCP. As nomeações publicadas em Diário da República falam por si.

Daí o mito do ‘fim austeridade’ para enganar os crentes - enquanto agrava os impostos indiretos, como o dos combustíveis -, namorando descaradamente o funcionalismo público e os pensionistas, que representam uma apetecida fatia do eleitorado dependente do Estado.

Entretanto, promete continuar a reverter tudo quanto tenha a ‘marca’ do anterior Executivo ‘neoliberal’, por acaso herdeiro de uma situação calamitosa de cofres vazios, legada por outro Governo socialista, do qual nunca se distanciou.

A política corrente traduz-se em descontinuar - ou destruir - as principais medidas adotadas pela coligação PSD-CDS, mesmo que isso acarrete pesadas indemnizações para a Fazenda e o agravamento do défice das contas públicas.

Da Justiça à Educação, das concessões de transportes às 35 horas do pessoal do Estado - até à cedência permanente aos interesses corporativos e ao sindicalismo mais trauliteiro (veja-se o caso recente dos estivadores) -, o verdadeiro programa do Governo passa por aí.

Um pormenor que não tira o sono ao primeiro-ministro, enquanto se passeia por festarolas e inaugurações, do Metro da Reboleira ao túnel do Marão, muito à imitação do seu antecessor José Sócrates.

Com o Presidente da República empenhado em amparar (por enquanto) a ‘solução governativa’ do seu antigo aluno em Direito, este quer convencer o país da bondade do esquema cúmplice, inventado para salvar a pele. Como se a ‘geringonça’ fosse a tal vaca que exibiu com asas para voar. E não é.

Se não se inverter o caminho, aproximamo-nos perigosamente do desastre, copiando a Grécia do Syriza e de Tsipras, ambos às arrecuas e em queda livre. E perante a força dos números, de nada valerão as fantasias dos papagaios agenciados para fingir que tudo está bem.

Na hipótese de a ‘geringonça’ dispor de tempo para conduzir o país a outro resgate, pode antecipar-se a quem serão atribuídas as culpas: à falta de ‘solidariedade’ de Bruxelas, ao BCE, ao euro, à Senhora Merkel (malgré a sua “compreensão”, que Marcelo trouxe no bolso). Enfim, a tudo quanto possa ser manipulado como ‘inimigo externo’, à boa maneira do chavismo venezuelano.

Vive-se uma ilusão de prestidigitador, de ‘anexos secretos’ e de opacidade das contas públicas para esconder o que convém. E não será a mensagem de António Costa, distribuída de uma forma modernaça no Instagram, que sossegará quem saiba ler nas entrelinhas.

Improvisar um Conselho de Ministros para assinalar meio ano de Governo é curto. A menos que a celebração tenha significado que, à partida, ninguém acreditava na solução a prazo.

Mas se foi apenas para Costa se aliviar de uma frase feita, apontando o dedo a “uma oposição cujo sucesso depende do fracasso alheio”, explica mal uma reunião tão demorada.

Talvez por isso, surgem colunistas, à esquerda e à direita, que insistem em pensar pela sua cabeça e em ver para além da espuma dos soundbites.

Manuel Vilaverde Cabral, por exemplo, antecipa que uma “uma saída de Portugal da União Europeia” poderá estar “bem mais próxima e brusca do que jamais imaginaríamos”. É tão sombrio como o historiador Rui Ramos, quando este descreve António Costa como “um condenado que caminha para o patíbulo (…) A favor dele, já só está o comprimento do corredor”.

Por alguma razão subliminar, António Costa escolheu a Ajuda para reunir o Governo. Bem precisa dela… E o país também.

10 de junho 2016
SOL
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