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O símbolo da espanholização?
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O símbolo da espanholização?
Os reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, estão em Portugal e foram recebidos com pompa e circunstância pelas altas entidades e pelo povo, em Guimarães, no Porto e em Lisboa. Na Cidade Invicta disputaram selfies com o Presidente da República, e Marcelo Rebelo de Sousa levou-os a conhecer D. Afonso Henriques.
Os dois chefes de Estado representam uma forte ligação histórica e económica entre dois mercados indissociáveis. Espanha no último ano não teve governo e está a crescer, Portugal tem sido gerido pela geringonça e cresce apenas um terço de Espanha. Virão os espanhóis ensinar-nos a crescer? Ou pelo menos a melhor gerir a nossa banca?
Se dependesse de Frankfurt (BCE), os bancos portugueses já seriam todos espanhóis. Com a diminuição do peso angolano na banca e a entrada de capital chinês, é cada vez mais verdadeiro o cenário de espanholização da banca.
No entanto, não terá sido decerto pela influência de Madrid que assistimos a uma verdadeira novela mexicana na Caixa Geral de Depósitos, o banco do Estado português.
Pior enredo seria difícil! Com atores tão fracos a todos os níveis. E o único interesse em acompanhar as cenas dos próximos capítulos advém da dura realidade de sabermos que estamos a falar do nosso dinheiro e do capital das nossas empresas. Estamos a falar da credibilidade do maior banco nacional, do setor e do sistema financeiro. E se há um único skill que a banca não pode perder é mesmo o da confiança.
Para que a confiança não se perca de vez - até porque os profissionais da Caixa Geral de Depósitos não merecem que a sua imagem esteja a ser denegrida - é bom que a solução seja conhecida rapidamente, que se conheça a nova equipa que vai gerir a instituição e que se recapitalize, sem dramas, porque isso, no final do dia, é o mais importante.
Já agora, esperamos que os próximos protagonistas passem no curso de formação para banqueiros e com distinção.
30 DE NOVEMBRO DE 2016
00:00
Rosália Amorim
Diário de Notícias
Os dois chefes de Estado representam uma forte ligação histórica e económica entre dois mercados indissociáveis. Espanha no último ano não teve governo e está a crescer, Portugal tem sido gerido pela geringonça e cresce apenas um terço de Espanha. Virão os espanhóis ensinar-nos a crescer? Ou pelo menos a melhor gerir a nossa banca?
Se dependesse de Frankfurt (BCE), os bancos portugueses já seriam todos espanhóis. Com a diminuição do peso angolano na banca e a entrada de capital chinês, é cada vez mais verdadeiro o cenário de espanholização da banca.
No entanto, não terá sido decerto pela influência de Madrid que assistimos a uma verdadeira novela mexicana na Caixa Geral de Depósitos, o banco do Estado português.
Pior enredo seria difícil! Com atores tão fracos a todos os níveis. E o único interesse em acompanhar as cenas dos próximos capítulos advém da dura realidade de sabermos que estamos a falar do nosso dinheiro e do capital das nossas empresas. Estamos a falar da credibilidade do maior banco nacional, do setor e do sistema financeiro. E se há um único skill que a banca não pode perder é mesmo o da confiança.
Para que a confiança não se perca de vez - até porque os profissionais da Caixa Geral de Depósitos não merecem que a sua imagem esteja a ser denegrida - é bom que a solução seja conhecida rapidamente, que se conheça a nova equipa que vai gerir a instituição e que se recapitalize, sem dramas, porque isso, no final do dia, é o mais importante.
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