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O Haiti não é aqui
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O Haiti não é aqui
Perguntarão os mais atentos o que faz aqui um verso da histórica canção com que Caetano Veloso e Gilberto Gil assinalaram e contestaram a perenidade da violência racial no Brasil. Nada mais simples: nos últimos dias, a hegemonia televisiva do futebol reparte-se pelos dois lados do Atântico. À tarde, com o Europeu; de madrugada, com a Copa América; em horário nobre, com as duas competições em simultâneo. Há, até ao momento, uma diferença substancial - do lado de lá do mar, a "degola dos inocentes" tornou-se palavra de ordem, com Haiti e Panamá a verem a bola nas suas balizas pelo menos meia dúzia de vezes num só jogo. No Velho Continente, à hora a que escrevo, houve três vitórias tangenciais, apesar da presença da favorita França na lista dos vencedores até ao momento. A Albânia fez suar a Suíça, o País de Gales (uma das quatro selecções britânicas em presença) surpreendeu a Eslováquia.
Dá que pensar se este equilíbrio, mesmo de "primeiro milho", se estendesse ao "resto" da vida europeia. Ou seja, se a Alemanha não mandasse obrigatoriamente nos outros e se as nações mais poderosas aceitassem "alternativas" dos periféricos e/ou desfavorecidos. Sigo, religiosamente, o desejo expresso pelo bispo de Rouen, D. Dominique Lebrun (que vai ao estádio ver o Portugal-Islândia, o que pode tornar-se uma bênção), que manifestou vontade de ver vencer "quem não se espera". O que, em boa verdade, basta para excluir França, Alemanha e Espanha, e chega, euforias estónias à parte, para nos "incluir a nós".
Já agora, outro desejo: que as preocupações policiais e de segurança não vão além das batalhas campais com os adeptos ingleses. Sempre representam um mal menor...
NOTA - Nas Américas, Messi já deixou impressão digital: três golos em 28 minutos em campo. Em nome da Bola de Ouro e de tudo o mais, à atenção de Cristiano Ronaldo.
Jornalista
12 DE JUNHO DE 2016
00:29
João Gobern
Diário de Notícias
Dá que pensar se este equilíbrio, mesmo de "primeiro milho", se estendesse ao "resto" da vida europeia. Ou seja, se a Alemanha não mandasse obrigatoriamente nos outros e se as nações mais poderosas aceitassem "alternativas" dos periféricos e/ou desfavorecidos. Sigo, religiosamente, o desejo expresso pelo bispo de Rouen, D. Dominique Lebrun (que vai ao estádio ver o Portugal-Islândia, o que pode tornar-se uma bênção), que manifestou vontade de ver vencer "quem não se espera". O que, em boa verdade, basta para excluir França, Alemanha e Espanha, e chega, euforias estónias à parte, para nos "incluir a nós".
Já agora, outro desejo: que as preocupações policiais e de segurança não vão além das batalhas campais com os adeptos ingleses. Sempre representam um mal menor...
NOTA - Nas Américas, Messi já deixou impressão digital: três golos em 28 minutos em campo. Em nome da Bola de Ouro e de tudo o mais, à atenção de Cristiano Ronaldo.
Jornalista
12 DE JUNHO DE 2016
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João Gobern
Diário de Notícias
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