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Madeira: apostar forte no Turismo Activo (parte II)
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Madeira: apostar forte no Turismo Activo (parte II)
Mas, já que perdemos esse comboio, a nível de fundos europeus, outrora disponíveis, porque não se põe o utilizador a pagar um valor justo para financiar o projecto e a sua manutenção futura? A medida não seria genérica mas aplicada caso a caso, tendo em conta a complexidade da solução a adoptar para cada percurso e os montantes financeiros envolvidos, o que não é coisa inédita por esse Mundo fora.
Além disso, para evitar grandes concentrações de pessoas, o que é incompatível com a boa utilização deste tipo de percursos, pela excessiva carga turística que suscitam, pode estabelecer-se uma calendarização de visitas diárias, condicionadas portanto, embora a visita ao «Risco» no Rabaçal (que me dizem ser a levada mais procurada pelos turistas/caminhantes) pudesse ser mais aliviada se em vez de ir e voltar pelo mesmo caminho, se procurasse, neste tipo de situações, que o caminho (a abrir ou a reabilitar) tenha continuação, o que no caso, podia ser subir na «Palha Carga» até ao Fanal ou, em alternativa, pela «Rocha Vermelha» em direcção ao Chão da Ribeira, no Seixal. Mas essa lógica, como se pode imaginar, tem elevados custos que têm de ser financiados, tal como os novos caminhos a abrir.
Estou-me a lembrar a este propósito, que, por exemplo, se ia do Seixal, de onde sou natural, à Ribeira da Janela, iniciando a subida no «caminho real» pelo sítio da Fajã da Parreira, passando pela Ribeira Funda e continuando pela serra em direcção á povoação vizinha. Mas também se ia ao Funchal, subindo à Terra Chã, passando no Paul da Serra e descendo pelos Canhas para tomar o barco na Calheta para o Funchal. O meu pai fez este caminho a pé, por necessidade, quando o mar não permitia a aproximação do «vapor» ao cais da freguesia.
Outro aspecto a considerar nesta rede de trilhos será a informação sobre o seu grau de dificuldade que não pode ser só, onde começa e acaba, ou a distância a percorrer, mas também se é plano, se tem túneis ou se tem «elevações» a vencer, e em que percentagem de inclinação, para além do pavimento não dever ser muito escorregadio. Naturalmente, aqui entram também os «pontos de apoio» (técnicos e hoteleiros) e os contactos, em caso de emergência.
Dito isto, porque não dispor de um grande «centro de informação» das levadas, veredas e outros caminhos a pé existentes, ou a criar, onde se possa visualizar esta oferta específica através de meios fotográficos e electrónicos inter-activos, no Funchal ou num centro de «operações» concorrido, como é, por exemplo, a Casa do Rabaçal, para se obter uma antevisão dos trilhos a percorrer seleccionados pelo turista interessado.
Quanto ao financiamento deste Plano de Recuperação e Abertura de Novas Vias Pedestres ter-se-ia de optar por financiamento público (nomeadamente), privado (através do pagamento de um «direito de entrada» pela utilização), ou uma mistura dos dois, conforme a complexidade da obra e da respectiva cobertura financeira.
Porque não começarmos já nesse empreendimento de largo alcance, repito, quando os agentes do turismo europeu demandam esta e outras «paragens», em Portugal, e noutros países do Sul da Europa? Não será o momento de aumentar e diversificar a oferta alavancada por essa procura inesperada?
Nuno Jardim Fernandes
Diário de Notícias da Madeira
Segunda, 13 de Junho de 2016
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