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Bom senso
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Bom senso
A Caixa não pode ser um banco igual aos outros, devendo afirmar-se como o banco de referência na prestação de um serviço público bancário.
Sem contar, dou por mim a aplaudir um artigo de Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, sobre o quente tema Caixa Geral de Depósitos (CGD). O pretexto é o da necessidade de recapitalização do banco público e esconde – nalgumas posições – a vontade de privatizar esta instituição financeira de referência.
Tal como escreve Mariana Mortágua, a necessidade de recapitalizar a Caixa é normal e o Estado, como accionista único da CGD é que tem de assumir essa necessidade. Também considero, como a articulista, que a Caixa não pode ser um banco igual aos outros, devendo afirmar-se como o banco de referência na prestação de um serviço público bancário.
Cito, com a devida vénia, uma passagem do artigo da deputada bloquista que subscrevo inteiramente: “Mais do que nunca, o país precisa de um banco público sólido. É agora que podemos pensar e mudar a orientação e o critério da CGD, para melhorar o seu papel de financiador privilegiado da economia e de potenciador do investimento e do emprego”.
Sensibilidade e bom senso – como aliás figura no título do artigo que venho citando – são ou deviam ser traços transversais a todos quantos se reclamam de uma intervenção política em defesa dos interesses de Portugal e dos portugueses, independentemente do posicionamento político-partidário de cada um.
Não é segredo para ninguém – embora eu não faça bandeira disso – que as minhas simpatias ideológicas situam-se num quadrante quase oposto ao que marca o posicionamento da deputada Mariana Mortágua, o que não impede que sublinhe e aplauda as posições de interesse público em que podemos convergir. Sem qualquer sombra de pecado.
Teremos, estou certo disso e satisfeito por que tal possa acontecer, posições muito diferentes sobre muitas matérias, incluindo sobre matérias relacionadas com o desempenho de instituições financeiras. Mas une-nos aquele denominador comum da sensibilidade e do bom senso, sem os quais não há política que resista. Quando entendemos a actividade política como uma acção posta ao serviço do interesse público.
00:05 h
Luís Lima, Presidente da CIMLOP e da APEMIP
Económico
Sem contar, dou por mim a aplaudir um artigo de Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, sobre o quente tema Caixa Geral de Depósitos (CGD). O pretexto é o da necessidade de recapitalização do banco público e esconde – nalgumas posições – a vontade de privatizar esta instituição financeira de referência.
Tal como escreve Mariana Mortágua, a necessidade de recapitalizar a Caixa é normal e o Estado, como accionista único da CGD é que tem de assumir essa necessidade. Também considero, como a articulista, que a Caixa não pode ser um banco igual aos outros, devendo afirmar-se como o banco de referência na prestação de um serviço público bancário.
Cito, com a devida vénia, uma passagem do artigo da deputada bloquista que subscrevo inteiramente: “Mais do que nunca, o país precisa de um banco público sólido. É agora que podemos pensar e mudar a orientação e o critério da CGD, para melhorar o seu papel de financiador privilegiado da economia e de potenciador do investimento e do emprego”.
Sensibilidade e bom senso – como aliás figura no título do artigo que venho citando – são ou deviam ser traços transversais a todos quantos se reclamam de uma intervenção política em defesa dos interesses de Portugal e dos portugueses, independentemente do posicionamento político-partidário de cada um.
Não é segredo para ninguém – embora eu não faça bandeira disso – que as minhas simpatias ideológicas situam-se num quadrante quase oposto ao que marca o posicionamento da deputada Mariana Mortágua, o que não impede que sublinhe e aplauda as posições de interesse público em que podemos convergir. Sem qualquer sombra de pecado.
Teremos, estou certo disso e satisfeito por que tal possa acontecer, posições muito diferentes sobre muitas matérias, incluindo sobre matérias relacionadas com o desempenho de instituições financeiras. Mas une-nos aquele denominador comum da sensibilidade e do bom senso, sem os quais não há política que resista. Quando entendemos a actividade política como uma acção posta ao serviço do interesse público.
00:05 h
Luís Lima, Presidente da CIMLOP e da APEMIP
Económico
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