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STCP: descentralizar é isto
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STCP: descentralizar é isto
Os autocarros não vão necessariamente andar mais depressa nem vão de repente ficar mais confortáveis. Mas, gerida pelas autarquias, a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto estará mais próxima das populações que serve e a qualidade do serviço prestado melhorará substancialmente. A passagem da STCP para as câmaras, naquela que era uma ambição histórica do poder local, representa um verdadeiro ato de descentralização. Que se saúda.
Em menos de meio ano, a transferência de competências para os municípios galgou mais etapas do que em várias décadas anteriores. A forma diferente, de elevado comprometimento com o bem servir as populações, que os presidentes das câmaras do Porto, Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo manifestaram neste processo e desde a primeira hora, fez com que a promessa do Governo fosse mais simples de concretizar. Deste lado, o empenho e a visão do ministro Matos Fernandes representa garantia de modernidade e capacidade de decisão. Os autarcas estão conscientes da importância deste passo na gestão da STCP e o resultado está à vista. Foram por isso muito bem recebidas por todos os utentes as notícias de que o título "Andante" vai ser generalizado e de que a empresa vai reforçar o seu quadro de pessoal, com contratações em vários departamentos.
Com uma história longa de quase século e meio, o percurso da STCP funde-se com a própria cidade do Porto e com os concelhos que diariamente serve. Após tentativas diversas de fusão, reorganização e privatização, a gestão da empresa, mantendo-se pública, é entregue aos mais diretos representantes dos cidadãos, os autarcas. E é aqui que irá residir o segredo do sucesso, já que o Estado fará representar-se por um administrador financeiro, enquanto as autarquias nomeiam a maioria e o Porto assegura a presidência. Ou seja, na hora de decidir, ninguém melhor do que os eleitos locais para tomarem as melhores opções.
Se tantas vezes tenho sido crítico em relação à concretização de algumas promessas feitas pelo Governo de António Costa, desta vez é justo aplaudir o cumprimento de uma medida há muito ambicionada pelos autarcas da Área Metropolitana. Aproximar os decisores das populações é uma ambição antiga e uma responsabilidade que as autarquias sempre quiseram ter. É, em simultâneo, uma medida que nos aproxima das boas práticas europeias em matéria de gestão de transportes públicos e de ordenamento do território. Em janeiro, ano novo e vida nova para a STCP. Melhor vida. E melhor serviço à região.
Aproximar os decisores das populações é uma ambição antiga e uma responsabilidade que as autarquias sempre quiseram ter. É, em simultâneo, uma medida que nos aproxima das boas práticas europeias em matéria de gestão de transportes públicos e de ordenamento do território.
EMPRESÁRIO E PRES. ASS. COMERCIAL DO PORTO
NUNO BOTELHO
Hoje às 00:01, atualizado às 00:02
Jornal de Notícias
Em menos de meio ano, a transferência de competências para os municípios galgou mais etapas do que em várias décadas anteriores. A forma diferente, de elevado comprometimento com o bem servir as populações, que os presidentes das câmaras do Porto, Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo manifestaram neste processo e desde a primeira hora, fez com que a promessa do Governo fosse mais simples de concretizar. Deste lado, o empenho e a visão do ministro Matos Fernandes representa garantia de modernidade e capacidade de decisão. Os autarcas estão conscientes da importância deste passo na gestão da STCP e o resultado está à vista. Foram por isso muito bem recebidas por todos os utentes as notícias de que o título "Andante" vai ser generalizado e de que a empresa vai reforçar o seu quadro de pessoal, com contratações em vários departamentos.
Com uma história longa de quase século e meio, o percurso da STCP funde-se com a própria cidade do Porto e com os concelhos que diariamente serve. Após tentativas diversas de fusão, reorganização e privatização, a gestão da empresa, mantendo-se pública, é entregue aos mais diretos representantes dos cidadãos, os autarcas. E é aqui que irá residir o segredo do sucesso, já que o Estado fará representar-se por um administrador financeiro, enquanto as autarquias nomeiam a maioria e o Porto assegura a presidência. Ou seja, na hora de decidir, ninguém melhor do que os eleitos locais para tomarem as melhores opções.
Se tantas vezes tenho sido crítico em relação à concretização de algumas promessas feitas pelo Governo de António Costa, desta vez é justo aplaudir o cumprimento de uma medida há muito ambicionada pelos autarcas da Área Metropolitana. Aproximar os decisores das populações é uma ambição antiga e uma responsabilidade que as autarquias sempre quiseram ter. É, em simultâneo, uma medida que nos aproxima das boas práticas europeias em matéria de gestão de transportes públicos e de ordenamento do território. Em janeiro, ano novo e vida nova para a STCP. Melhor vida. E melhor serviço à região.
Aproximar os decisores das populações é uma ambição antiga e uma responsabilidade que as autarquias sempre quiseram ter. É, em simultâneo, uma medida que nos aproxima das boas práticas europeias em matéria de gestão de transportes públicos e de ordenamento do território.
EMPRESÁRIO E PRES. ASS. COMERCIAL DO PORTO
NUNO BOTELHO
Hoje às 00:01, atualizado às 00:02
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