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Construtora espanhola em dificuldades atrasa electrificação da linha do Douro
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Construtora espanhola em dificuldades atrasa electrificação da linha do Douro
Foto cedida
O consórcio das construtoras Isolux/Corsan não vai cumprir o prazo para a conclusão da empreitada da electrificação do troço da linha ferroviária do Douro, entre Marco de Canaveses e Caíde.
O grupo espanhol está a enfrentar sérias dificuldades financeiras em Espanha, uma conjuntura que a vai impedir de concluir a obra de electrificação do troço da linha do Douro, entre Marco de Canaveses e Caíde, no prazo estabelecido no contrato, ou seja, Agosto próximo.
Contactada pelo Económico, fonte oficial do dono de obra, a IP - Infraestruturas de Portugal, admitiu que "estamos em negociações com eles para definir um novo plano de trabalho que permita efectivar a conclusão da obra".
À IP restam poucos cenários: ou acerta um novo prazo com o consórcio para concluir esta empreitada ou rescinde o contrato com a Isolux e Corsán.
O cenário da rescisão do contrato por justa causa por parte da IP só se colocará depois de decorrer o prazo previsto para a conclusão das mesmas sem que tal se concretize no terreno.
Mesmo assim, o consórcio construtor poderá requerer prorrogações do prazo, alegando diversos factores.
Além das questões burocráticas, o cenário da rescisão do contrato poderá implicar um atraso maior na conclusão destas obras, porque iria obrigar a IP a lançar novo concurso ou a escolher quem ficou classificado em segundo lugar no concurso público a assumir a empreitada.
Ambos os processos demoram meses antes que se começassem as obras no terreno, pelo que a opção preferida da IP é tentar negociar com o consórcio espanhol um nova data para a conclusão da obra, minimizando os estragos.
O certo é que a Isolux/Corsan não vai conseguir ter a obra pronta no prazo previsto, "nem que trabalhasse 24 horas por dia", segundo uma fonte conhecedora do processo.
Outra fonte do sector adiantou ao 'Económico' que "é muito reduzida a percentagem de obra efectivamente concretizada pelos espanhóis da Isolux/Corsán no âmbito deste contrato.
A empreitada foi adjudicada a 18 de Maio de 2015 por um valor de 6,171 milhões de euros e implicava a electrificação do troço ferroviário da linha do Douro entre Marco de Canaveses e Caíde, numa extensão de cerca de 14,4 quilómetros.
A Isolux/Corsan está há meses a tentar aprovar um novo plano de refinanciamento junto dos maiores bancos espanhóis, os principais credores da empresa, que se apresentam como a única solução para o resgate da construtora espanhola.
O facto de António Ramalho, ainda presidente da IP, estar de saída para assumir os destinos do novo Banco, não se sabendo ainda quem será o seu sucessor na gestora das redes rodoviária e ferroviária nacionais, poderá atrasar ainda mais este processo negocial com a Isolux/Corsan.
00:05 h
Nuno Miguel Silva
nuno.silva@economico.pt
Económico
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