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Nas empresas portuguesas delega-se pouco e há menos tolerância quando se erra
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Nas empresas portuguesas delega-se pouco e há menos tolerância quando se erra
Estudo do Grupo Hay sobre as melhores empresas em liderança aponta a Sonae como melhor "escola de líderes"
Sonae apontada como escola de líderes
D. R.
Os líderes de empresas portuguesas têm menor capacidade de delegar funções aos colaboradores e não investem em ideias que podem vir a falhar, como acontece em outros países. Estas são algumas das conclusões que se podem retirar do estudo “Best Companies for Leadership” publicado pela consultora global de Recursos Humanos Hay Group.
“Há traços culturais nas sociedades que influenciam os estilos de liderança”, explica a Directora do Hay Group em Portugal, Felipa Oliveira Serrão. Entre os aspectos positivos, os lideres portugueses mostram uma grande “facilidade de trabalhar multiculturalmente e uma maior capacidade de correr riscos, se o objetivo for o crescimento do negócio” acrescenta.
Leia também:Reconheça os empreendedores da sua empresa antes que batam com a porta
Portugal destaca-se ainda por valorizar mais as competências técnicas de um líder (34%) do que, por exemplo, o seu trabalho em equipa (26%), o que difere do que são as tendências mundiais. Ainda assim, a qualidade número um para as empresas com melhor pontuação, em Portugal e no mundo é o pensamento estratégico (57% em Portugal, 60% a nível global).
Quanto aos aspectos negativos, Portugal recebe respostas abaixo da média mundial no que toca à existência de uma “pool de sucessores para funções críticas”, e à “oportunidade de todos os colaboradores revelarem funções de liderança” - apenas 51% e 42% respondeu positivamente a estas duas questões, contra a média mundial de 55% e 47%. No que toca à inovação, apenas 56% dos portugueses responderam que os líderes aceitam propostas de negócios novas e diferentes e 42% que a empresa dá recursos para novas ideias quando existem possibilidades de falhar – contra as médias mundiais de 77% e 68% respectivamente.
Já Felipa Serrão confirma que o “pouco envolvimento da liderança de topo”, a “falta de pessoas em quantidade e qualidade suficiente para ocupar funções críticas” e a “inexistência de planos de sucessão” destacam-se como problemas no mercado português. Outras práticas identificadas pelo estudo como inibidoras para o crescimento de líderes estão a falta de “disciplina de negócio – responsabilização dos gestores” e “colaboração entre diretores de diferentes áreas”.
Em concreto, o “Best Companies for Leadership”, que se realiza há oito anos (três em Portugal), identifica as melhores práticas para o desenvolvimento de mais e melhores líderes. Para isso, também pede às empresas que nomeiem outras organizações que sejam uma referência neste aspecto.
No caso português, a Sonae destaca-se pelo terceiro ano com o primeiro lugar no que toca a “escola de líderes”. A EDP, PT, Galp Energia, Jerónimo Martins, Microsoft, McDonalds, Google, Unilever e Santander Totta completam o top 10. A nível mundial, a Procter & Gamble é considerada a melhor formadora de líderes seguida pela Microsoft, General Electric e Coca-cola.
Sonae apontada como escola de líderes
D. R.
Os líderes de empresas portuguesas têm menor capacidade de delegar funções aos colaboradores e não investem em ideias que podem vir a falhar, como acontece em outros países. Estas são algumas das conclusões que se podem retirar do estudo “Best Companies for Leadership” publicado pela consultora global de Recursos Humanos Hay Group.
“Há traços culturais nas sociedades que influenciam os estilos de liderança”, explica a Directora do Hay Group em Portugal, Felipa Oliveira Serrão. Entre os aspectos positivos, os lideres portugueses mostram uma grande “facilidade de trabalhar multiculturalmente e uma maior capacidade de correr riscos, se o objetivo for o crescimento do negócio” acrescenta.
Leia também:Reconheça os empreendedores da sua empresa antes que batam com a porta
Portugal destaca-se ainda por valorizar mais as competências técnicas de um líder (34%) do que, por exemplo, o seu trabalho em equipa (26%), o que difere do que são as tendências mundiais. Ainda assim, a qualidade número um para as empresas com melhor pontuação, em Portugal e no mundo é o pensamento estratégico (57% em Portugal, 60% a nível global).
Quanto aos aspectos negativos, Portugal recebe respostas abaixo da média mundial no que toca à existência de uma “pool de sucessores para funções críticas”, e à “oportunidade de todos os colaboradores revelarem funções de liderança” - apenas 51% e 42% respondeu positivamente a estas duas questões, contra a média mundial de 55% e 47%. No que toca à inovação, apenas 56% dos portugueses responderam que os líderes aceitam propostas de negócios novas e diferentes e 42% que a empresa dá recursos para novas ideias quando existem possibilidades de falhar – contra as médias mundiais de 77% e 68% respectivamente.
Já Felipa Serrão confirma que o “pouco envolvimento da liderança de topo”, a “falta de pessoas em quantidade e qualidade suficiente para ocupar funções críticas” e a “inexistência de planos de sucessão” destacam-se como problemas no mercado português. Outras práticas identificadas pelo estudo como inibidoras para o crescimento de líderes estão a falta de “disciplina de negócio – responsabilização dos gestores” e “colaboração entre diretores de diferentes áreas”.
Em concreto, o “Best Companies for Leadership”, que se realiza há oito anos (três em Portugal), identifica as melhores práticas para o desenvolvimento de mais e melhores líderes. Para isso, também pede às empresas que nomeiem outras organizações que sejam uma referência neste aspecto.
No caso português, a Sonae destaca-se pelo terceiro ano com o primeiro lugar no que toca a “escola de líderes”. A EDP, PT, Galp Energia, Jerónimo Martins, Microsoft, McDonalds, Google, Unilever e Santander Totta completam o top 10. A nível mundial, a Procter & Gamble é considerada a melhor formadora de líderes seguida pela Microsoft, General Electric e Coca-cola.
18/12/2013
Fonte:Dinheiro Vivo
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