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Desafios do Ensino Superior
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Desafios do Ensino Superior
Reconhecemos que o Ensino Superior é uma importante fonte de desenvolvimento social de um país, para além do evidente impacto económico para a região de implantação da respetiva entidade. Se analisarmos os últimos 25 anos de cidades como Aveiro, Braga, Covilhã ou Évora, verificamos que a passagem da população estudantil influenciou comércio, serviços, indústria, bem como planos urbanísticos, estrutura empresarial e redes de transportes. Uma instituição de Ensino Superior é uma empresa que cria empregos diretos e indiretos, qualificados e potencialmente duradouros, sendo com frequência devidamente incorporada nas estratégias de desenvolvimento regional.
Trinta anos após a integração de Portugal na então designada Comunidade Económica Europeia, os portugueses, o país e o Mundo já não se compadecem com o amplo investimento no estrito aumento de qualificações. À entrada da CEE a "necessidade de drs" em Portugal era uma evidência estatística, que o mundo académico aproveitou para crescer, mas que o tecido empresarial demorou em absorver.
Naturalmente que um país com melhores níveis de educação e formação gera potencial de crescimento, tornando-se também mais atrativo para investimento internacional. Contudo, a dessincronia entre quem forma e quem alegadamente contrata hipoteca o retorno nacional (público e privado) do investimento efetuado na educação. E se se tornar persistente, esse investimento será subtilmente aproveitado por outros, nomeadamente por via da emigração altamente qualificada para países, muitos deles, com elevados níveis de desenvolvimento.
Formar para uma realidade tão mutável quanto desconhecida é um desafio permanente, que exige novas e "velhas" competências, numa conjuntura tecnológica também deveras exigente.
Conquistada a adequação do Ensino Superior português ao designado Processo de Bolonha, é imperativo que se estabeleçam relações consistentes com as empresas e as instituições, desenvolvendo investigação que simultaneamente crie conhecimento e valor, contribua para a resolução de problemas, gere novas oportunidades e que promova desenvolvimento sustentável.
Hoje e amanhã, a importância da dimensão dará lugar à relevância da relação. As instituições de Ensino Superior estão, ou deveriam estar, a pensar neste novo paradigma, e mais que promover o crescimento intrínseco devem conjuntamente mobilizar sinergias. À Europa compete afirmar-se de forma global em distintos mercados/setores industriais, tecnológicos ou de serviços. Porque para um país de futuro precisamos de um Ensino Superior com futuro. E Portugal, com condições climatéricas e posição geográfica tão favoráveis, não descurando de forma alguma a excelente formação superior que sistematicamente dá provas da sua qualidade, deve assumir, sem preconceitos, a internacionalização do Ensino Superior como estratégia para os desafios da globalização.
DIRETORA-GERAL DA UNIVERSIDADE ATLÂNTICA
Natália Espírito Santo
Hoje às 00:23
Jornal de Noticias
Trinta anos após a integração de Portugal na então designada Comunidade Económica Europeia, os portugueses, o país e o Mundo já não se compadecem com o amplo investimento no estrito aumento de qualificações. À entrada da CEE a "necessidade de drs" em Portugal era uma evidência estatística, que o mundo académico aproveitou para crescer, mas que o tecido empresarial demorou em absorver.
Naturalmente que um país com melhores níveis de educação e formação gera potencial de crescimento, tornando-se também mais atrativo para investimento internacional. Contudo, a dessincronia entre quem forma e quem alegadamente contrata hipoteca o retorno nacional (público e privado) do investimento efetuado na educação. E se se tornar persistente, esse investimento será subtilmente aproveitado por outros, nomeadamente por via da emigração altamente qualificada para países, muitos deles, com elevados níveis de desenvolvimento.
Formar para uma realidade tão mutável quanto desconhecida é um desafio permanente, que exige novas e "velhas" competências, numa conjuntura tecnológica também deveras exigente.
Conquistada a adequação do Ensino Superior português ao designado Processo de Bolonha, é imperativo que se estabeleçam relações consistentes com as empresas e as instituições, desenvolvendo investigação que simultaneamente crie conhecimento e valor, contribua para a resolução de problemas, gere novas oportunidades e que promova desenvolvimento sustentável.
Hoje e amanhã, a importância da dimensão dará lugar à relevância da relação. As instituições de Ensino Superior estão, ou deveriam estar, a pensar neste novo paradigma, e mais que promover o crescimento intrínseco devem conjuntamente mobilizar sinergias. À Europa compete afirmar-se de forma global em distintos mercados/setores industriais, tecnológicos ou de serviços. Porque para um país de futuro precisamos de um Ensino Superior com futuro. E Portugal, com condições climatéricas e posição geográfica tão favoráveis, não descurando de forma alguma a excelente formação superior que sistematicamente dá provas da sua qualidade, deve assumir, sem preconceitos, a internacionalização do Ensino Superior como estratégia para os desafios da globalização.
DIRETORA-GERAL DA UNIVERSIDADE ATLÂNTICA
Natália Espírito Santo
Hoje às 00:23
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