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HISTÓRIAS DE FAZEDORES: Startup sexyness
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HISTÓRIAS DE FAZEDORES: Startup sexyness
Nova sede da Uniplaces, em Lisboa. (Jorge Amaral/Global Imagens)
Quase 40% das 150 pessoas que trabalham na Uniplaces são estrangeiros. Trabalhar numa startup é uma maneira de fazermos aquilo de que gostamos?
No nosso primeiro dia de Startup Lisboa éramos das únicas pessoas naquele edifício. Em Lisboa, falava-se ainda pouco de startups, as coisas estavam a acontecer devagar e sem grandes alaridos. Quase quatro anos depois, muito mudou. Somos a primeira incubada na Startup Lisboa e uma plataforma que reúne 45 mil quartos para estudantes em 33 cidades de seis países do mundo. Quando começámos, há três anos, o nosso maior senhorio de Lisboa tinha 150 quartos. Hoje temos senhorios a aproximarem-se das 1000 unidades, e alegra-nos sobretudo podermos ser o parceiro de crescimento desses negócios.
Em termos de negócio, o modelo que seguimos hoje é muito parecido ao que temos desde o primeiro dia: a oportunidade está lá e, a nós, parece-nos cada vez mais significativa. Vemos players novos a entrar no mercado e isso, além de nos deixar naturalmente irrequietos, dá-nos uma grande satisfação porque percebemos que fizemos uma boa aposta à primeira.
Mas então, afinal, o que é que mudou nestes quatro anos? Talvez o olhar dos outros. Uma startup deixou de ser uma pequena mercearia digital e tornou-se um movimento que contagia, dia a dia, o mercado de trabalho atual. O poder de atração de uma startup é muito importante, sobretudo como força que motiva jovens e não tão jovens. As startups portuguesas começam também agora a atrair talento com muita experiência. No nosso caso, contratámos recentemente duas pessoas com experiência internacional, uma delas vinda de Silicon Valley.
Gerimos a Uniplaces de uma forma atípica e, talvez esteja aí, uma das nossas maiores forças, tanto aos olhos dos investidores como do próprio mercado. A nossa organização exige uma liderança partilhada, que tem como base um modelo de colaboração. É através de todos que somos um. E acho, ao mesmo tempo, que isto ainda não é nada. Para muita gente, Lisboa está a viver um momento de auge em termos de ecossistema empreendedor mas eu acho o contrário: estamos no início, vivemos o que Berlim era há quatro anos e o que Londres era há oito.
Já me perguntaram muitas vezes como é que um puto como eu podia querer ser o melhor do mundo e, sobretudo, não ter vergonha de o admitir. Acho que em Portugal, muitas vezes, acreditamos que os melhores têm sempre de ser os outros. Por que é que podemos ter o melhor gestor do mundo, o melhor jogador do mundo, o melhor treinador do mundo, e não temos a melhor tecnologia do mundo? Quais são as nossas grandes vantagens competitivas? Não pensar que Portugal é suficiente.
Miguel Santo Amaro é fundador da Uniplaces. O Dinheiro Vivo publica todas as semanas Histórias de Fazedores
Miguel Santo Amaro
27.08.2016 / 14:00
Dinheiro Vivo
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