Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2012  tvi24  2014  2015  2018  2010  cmtv  2016  2019  cais  2013  2017  2011  2023  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
326 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 326 visitantes :: 2 motores de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha

Ir para baixo

Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha Empty Preparemo-nos para uma mudança de poder depois das eleições gerais da Alemanha

Mensagem por Admin Seg Set 12, 2016 10:35 am

A vitória do brexit foi o grande sobressalto eleitoral deste ano. As eleições nos Estados Unidos e o referendo constitucional italiano podem ser os próximos, seguidos pelas eleições holandesas e francesas no próximo ano. E quanto à Alemanha, onde estão previstas eleições no outono de 2017? Será aí também possível uma viragem eleitoral?

Sim e não. A pergunta interessante não é quem vai ganhar. A resposta é: muito provavelmente a chanceler Angela Merkel se decidir concorrer. É bem possível que surja o mesmo governo da "grande coligação", menos grandioso, talvez, mas maioritariamente com os mesmos ministros. O que torna estas eleições tão interessantes e importantes para o resto da Europa é uma provável mudança de poder dentro do Bundestag.

Já sentimos o cheiro da mudança de poder pendente nas eleições da semana passada no estado natal de Merkel, Mecklenburg-Vorpom-mern, no Nordeste da Alemanha. Os democratas-cristãos da chanceler sofreram um dos piores resultados da história do partido, terminando com menos de 20% dos votos. Ele ficou em terceiro lugar, atrás da Alternativa para a Alemanha (AFD), que começou como um partido antieuro e já se transformou num partido nacionalista e anti-imigrantes.

A AfD não está representada no Bundestag. Nem os liberais Democratas Livres. Neste momento, os partidos da grande coligação - a CDU, o seu partido irmão da Baviera, a CSU, e os social-democratas - detêm 80% dos assentos parlamentares. Os Verdes e o Partido da Esquerda ocupam os restantes.

Tudo isso vai mudar no próximo ano. A última sondagem do INSA dá à AfD 15% dos votos em todo o país. O FDP recuperou da sua derrota em 2013 e está a caminho de conseguir o limite mínimo de 5% exigido para a entrada no Bundestag. Isso por si só irá garantir que a maioria dos partidos da grande coligação vão encolher e a Alemanha irá ajustar--se a um Parlamento com sete partidos. Além disso, tanto a CDU/CSU como o SPD perderam apoio desde as últimas eleições. A CDU baixou dez pontos percentuais. As sondagens atribuem aos dois parceiros da coligação pouco mais de 50%.

Uma das razões que faz que qualquer alteração na composição do Parlamento seja importante é a divisão interna entre a CDU e a CSU em matérias como a Europa e a imigração. Atualmente, Merkel não tem nenhum problema em organizar maiorias. Mas se as sondagens se confirmarem nas urnas no próximo ano, o Bundestag será capaz de lhe restringir os movimentos em assuntos que vão desde o brexit até ao debate sobre o futuro da UE e da zona euro. Hoje, o executivo é forte e o poder legislativo fraco. Isto vai ser revertido.

Uma área em que isso se pode refletir na política é a abordagem da Alemanha em relação à Grécia. Não vejo como um Bundestag composto como previsto nas atuais sondagens poderá concordar com uma reestruturação da dívida grega. Durante as negociações sobre o programa grego este ano, Wolfgang Schäuble, ministro alemão das Finanças, convenceu Bruxelas e Washington de que não há espaço de manobra política na Alemanha a favor de uma redução da dívida grega antes das eleições de 2017. Ele absteve-se de mencionar que haverá ainda menos espaço depois.

Anteriormente, Merkel pôde concordar com as operações de resgate da zona euro, bem como com os programas de resgate para a Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, porque não havia nenhuma oposição efetiva. Isso vai mudar a partir de 2017, porque é provável que a maioria do governo diminua, e a oposição será hostil.

E em relação ao brexit? De todos os partidos políticos na Europa, a CDU está entre os menos preocupados com a forma precisa que a partida britânica irá tomar, e aceitará provavelmente algum tipo de compromisso entre o controlo da imigração e o acesso ao mercado único. Mas depois do próximo ano a capacidade da CDU para pressionar a favor de um brexit suave será menor. O SPD não quer isso. Nem os Verdes. A AfD será hostil, quanto mais não seja porque os conservadores britânicos a expulsaram do seu grupo no Parlamento Europeu. O Partido da Esquerda será com certeza contra e, se o FDP ficar na oposição, é natural que o rejeitem também.

Depois há as implicações de uma alteração na composição do Bundestag na contribuição da Alemanha para o debate sobre o futuro da Europa. Os líderes da UE devem reunir-se nesta sexta-feira para uma cimeira em Bratislava, na Eslováquia, para debater ideias para uma Europa pós-brexit. Não sairá grande coisa desta reunião, mas uma discussão sobre o futuro da Europa terá de começar a sério após a rodada de eleições do próximo ano. Com a AfD como principal partido da oposição, ladeado pelo FDP, e uma divisão entre a CDU e a CSU, não vejo hipótese de qualquer progresso sério no sentido de uma maior integração.

As eleições da Alemanha são, assim, um fator muito importante. E, parafraseando Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, os riscos estão firmemente inclinados para o lado negativo.

12 DE SETEMBRO DE 2016
00:01
Wolfgang Münchau
Diário de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos