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Política para além da verdade
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Política para além da verdade
O governo, na sua grande parte obreiro do resgate de 2011, sabendo obviamente que não acabou com a austeridade e que isso já é evidente, resolveu dramatizar o discurso.
Confrontado com o perdão fiscal que antes demonizou e agora vai fazer pela evidente falta de dinheiro, ou com o adiamento do fim da sobretaxa do IRS para todos que deveria acontecer em Janeiro; com o novo imposto sobre imóveis que afinal pode não ser já a partir de 1 milhão de euros mas de 250 mil para as empresas, 500 mil para pessoas singulares e 1 milhão para casais, tendo assegurado, há 4 dias, não estar previsto qualquer tipo de aumento de tributação sobre as empresas no próximo ano e ter como objetivo a estabilidade do quadro fiscal; ou com os maus resultados económicos e do investimento, ou com a rutura na saúde e o retrocesso na educação, decidiu que a verdade tem uma importância secundária e que a única maneira de disfarçar a sua própria incompetência é reforçando os preconceitos contra a oposição.
Vai daí o primeiro ministro decidiu apelar aos sentimentos e ignorar os factos numa permanente campanha, diga-se que um trend no discurso político populista pelo mundo fora. E, cada vez que lhe falam nos resultados que não está a conseguir, diz que está a repor a normalidade em Portugal, ou que Portugal já "não é um país em estado de sítio" ou, na versão Galamba, que acabou a guerra civil criada pelo anterior governo. O país viveu momentos dificílimos, mas não viveu assim. E, no meio desses tempos, foi atrás da credibilidade internacional que perdeu e ganhou-a de volta, baixando o défice de mais de 10% em 2009 para menos de 3%, ou à volta de 3%, em 2015. Que agora o único resultado factual que o governo apresenta seja que "pela primeira vez em 42 anos Portugal terá um défice abaixo dos 3%" é bom mas era suposto, continuando o esforço a ser enorme. Para além disso é importante saber, como mostraram os confrontos entre os taxistas e a uber esta semana, qual é o plano que tem para o país nesta economia em mudança.
Jurista
Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
SANDRA CLEMENTE | 12 Outubro 2016, 20:45
Negócios
Confrontado com o perdão fiscal que antes demonizou e agora vai fazer pela evidente falta de dinheiro, ou com o adiamento do fim da sobretaxa do IRS para todos que deveria acontecer em Janeiro; com o novo imposto sobre imóveis que afinal pode não ser já a partir de 1 milhão de euros mas de 250 mil para as empresas, 500 mil para pessoas singulares e 1 milhão para casais, tendo assegurado, há 4 dias, não estar previsto qualquer tipo de aumento de tributação sobre as empresas no próximo ano e ter como objetivo a estabilidade do quadro fiscal; ou com os maus resultados económicos e do investimento, ou com a rutura na saúde e o retrocesso na educação, decidiu que a verdade tem uma importância secundária e que a única maneira de disfarçar a sua própria incompetência é reforçando os preconceitos contra a oposição.
Vai daí o primeiro ministro decidiu apelar aos sentimentos e ignorar os factos numa permanente campanha, diga-se que um trend no discurso político populista pelo mundo fora. E, cada vez que lhe falam nos resultados que não está a conseguir, diz que está a repor a normalidade em Portugal, ou que Portugal já "não é um país em estado de sítio" ou, na versão Galamba, que acabou a guerra civil criada pelo anterior governo. O país viveu momentos dificílimos, mas não viveu assim. E, no meio desses tempos, foi atrás da credibilidade internacional que perdeu e ganhou-a de volta, baixando o défice de mais de 10% em 2009 para menos de 3%, ou à volta de 3%, em 2015. Que agora o único resultado factual que o governo apresenta seja que "pela primeira vez em 42 anos Portugal terá um défice abaixo dos 3%" é bom mas era suposto, continuando o esforço a ser enorme. Para além disso é importante saber, como mostraram os confrontos entre os taxistas e a uber esta semana, qual é o plano que tem para o país nesta economia em mudança.
Jurista
Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
SANDRA CLEMENTE | 12 Outubro 2016, 20:45
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