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O ilusionismo e o Orçamento do Estado
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O ilusionismo e o Orçamento do Estado
Em 2015 um jornal espanhol, apelidou o primeiro – ministro António Costa, como o “grande ilusionista”, o ilusionismo é sem dúvida, uma das mais antigas formas de entretenimento que o mundo conhece.
Na próxima semana, iniciaremos na Assembleia da República a discussão do segundo Orçamento do Estado do grande ilusionista António Costa.
Sem qualquer explicação, os madeirenses e porto-santenses ficaram a saber que o Orçamento de Estado, contempla a construção de três novos Hospitais, Lisboa Oriental, Seixal e Évora e não contempla qualquer verba para construção de um novo Hospital para a Madeira.
Os madeirenses e porto-santenses ficaram também a saber que a solidariedade e a ajuda prometida pelo Governo da República aos afectados pelos incêndios, ficou muito aquém do prometido e muito dos processos de reconstrução das casas afectadas poderão ficar comprometidos.
Depois de o primeiro-ministro e o líder do PS-M terem anunciado com pompa e circunstância que o financiamento do Hospital estava assegurado, de repente e como por golpe de magia, esse financiamento evaporou-se e desapareceu do Orçamento do Estado.
Mas mais grave do que assistir a uma quebra de promessa por parte do primeiro – ministro, é o facto de não ter havido qualquer explicação aos madeirenses e aos porto-santenses.
Porque razão este Orçamento do Estado, não contém nenhuma verba, ainda que irrisória, para possibilitar o arranque da construção do novo hospital para a Madeira?
Sim, porque preterir um investimento de um Hospital numa ilha, em detrimento de três Hospitais no continente, onde há maior oferta e facilidade de mobilidade de doentes, sem qualquer explicação, não é compreensível.
Quanto aos incêndios, os ilusionistas do costume prometeram mundos e fundos, fizeram manchetes em todos os canais televisivos nacionais, anunciando ajuda e prometendo verbas a todos os afectados.
Na Assembleia da República, disseram que todas as ajudas prometidas pela república estavam a ser cumpridas, que o dinheiro para a reconstrução das habitações já estava previsto e que não eram necessárias mais medidas, para além dos meios aéreos.
E com essa desculpa, chumbaram uma iniciativa dos deputados do PSD-M que defendia a atribuição de um financiamento urgente à habitação dos afectados, para permitir a rápida reconstrução das suas moradias.
Este orçamento, fica também muito aquém do esperado e anunciado no que diz respeito aos incêndios.
É mais uma ilusão, porque não contempla uma verba suficiente para acudir às necessidades das pessoas afectadas pelos incêndios.
Os truques de magia, são num primeiro momento, absolutamente fascinantes.
Através deles, os mágicos conseguem esconder a realidade e fazer-nos acreditar em poderes e forças sobrenaturais.
No entanto, no final o que conta é a realidade.
Mais importante que as palavras e que os anúncios, é a concretização dos compromissos e a resolução dos problemas das pessoas e este orçamento de estado não os resolve.
SARA MADRUGA DA COSTA / MADEIRA / 30 OUT 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Na próxima semana, iniciaremos na Assembleia da República a discussão do segundo Orçamento do Estado do grande ilusionista António Costa.
Sem qualquer explicação, os madeirenses e porto-santenses ficaram a saber que o Orçamento de Estado, contempla a construção de três novos Hospitais, Lisboa Oriental, Seixal e Évora e não contempla qualquer verba para construção de um novo Hospital para a Madeira.
Os madeirenses e porto-santenses ficaram também a saber que a solidariedade e a ajuda prometida pelo Governo da República aos afectados pelos incêndios, ficou muito aquém do prometido e muito dos processos de reconstrução das casas afectadas poderão ficar comprometidos.
Depois de o primeiro-ministro e o líder do PS-M terem anunciado com pompa e circunstância que o financiamento do Hospital estava assegurado, de repente e como por golpe de magia, esse financiamento evaporou-se e desapareceu do Orçamento do Estado.
Mas mais grave do que assistir a uma quebra de promessa por parte do primeiro – ministro, é o facto de não ter havido qualquer explicação aos madeirenses e aos porto-santenses.
Porque razão este Orçamento do Estado, não contém nenhuma verba, ainda que irrisória, para possibilitar o arranque da construção do novo hospital para a Madeira?
Sim, porque preterir um investimento de um Hospital numa ilha, em detrimento de três Hospitais no continente, onde há maior oferta e facilidade de mobilidade de doentes, sem qualquer explicação, não é compreensível.
Quanto aos incêndios, os ilusionistas do costume prometeram mundos e fundos, fizeram manchetes em todos os canais televisivos nacionais, anunciando ajuda e prometendo verbas a todos os afectados.
Na Assembleia da República, disseram que todas as ajudas prometidas pela república estavam a ser cumpridas, que o dinheiro para a reconstrução das habitações já estava previsto e que não eram necessárias mais medidas, para além dos meios aéreos.
E com essa desculpa, chumbaram uma iniciativa dos deputados do PSD-M que defendia a atribuição de um financiamento urgente à habitação dos afectados, para permitir a rápida reconstrução das suas moradias.
Este orçamento, fica também muito aquém do esperado e anunciado no que diz respeito aos incêndios.
É mais uma ilusão, porque não contempla uma verba suficiente para acudir às necessidades das pessoas afectadas pelos incêndios.
Os truques de magia, são num primeiro momento, absolutamente fascinantes.
Através deles, os mágicos conseguem esconder a realidade e fazer-nos acreditar em poderes e forças sobrenaturais.
No entanto, no final o que conta é a realidade.
Mais importante que as palavras e que os anúncios, é a concretização dos compromissos e a resolução dos problemas das pessoas e este orçamento de estado não os resolve.
SARA MADRUGA DA COSTA / MADEIRA / 30 OUT 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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