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Emprego sem crescimento
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Emprego sem crescimento
O tema tem baralhado governo e oposição, e começa a entreter alguns economistas. No DN de hoje, Pedro Nuno Santos assume que não tem uma explicação definitiva para o comportamento do emprego, em recuperação clara, num clima de quase estagnação da economia.
O fenómeno não é novo, mas não há explicações óbvias. Os Estados Unidos atravessaram uma fase semelhante em 2012, com criação robusta de emprego a conviver com um crescimento anémico do PIB. Nos dois primeiros meses de 2012 a economia norte-americana criou mais de meio milhão de postos de trabalho, enquanto as estimativas apontavam para uma evolução do PIB na ordem dos 1,5%. A Irlanda passou por uma fase semelhante em 2013, com um aumento de 3% no emprego e o PIB a ficar nos 0,2%.
Os Estados Unidos estavam a sair da pior crise dos últimos 70 anos e esse susto foi uma das hipóteses avançadas então para explicar o "emprego sem crescimento". Na reação ao choque de 2008 - Lehman Brothers -, os patrões norte-americanos teriam emagrecido em excesso as empresas e aos primeiros sinais de recuperação não tinham trabalhadores para responder à procura. Outra explicação possível passa por um ponto levantado por Pedro Nuno Santos na entrevista ao DN e à TSF - as estimativas do PIB são fidedignas? Nos Estados Unidos, em 2012, as previsões oficiais do produto, publicadas a cada trimestre, estavam desalinhadas com a realidade, em média, 1,3%. Um desvio brutal.
Não sabemos, em boa verdade, qual será a explicação para o caso português nem temos dados que nos levem a desconfiar do INE. No que conhecemos, dos dois casos que referi, há boas e más notícias. O que se seguiu às fases de emprego sem crescimento foi precisamente o oposto - crescimento sem emprego. Quer nos Estados Unidos quer na Irlanda, quando a economia começou a responder, a crescer, a criação de emprego estagnou.
07 DE NOVEMBRO DE 2016
00:03
Paulo Tavares
Diário de Notícias
O fenómeno não é novo, mas não há explicações óbvias. Os Estados Unidos atravessaram uma fase semelhante em 2012, com criação robusta de emprego a conviver com um crescimento anémico do PIB. Nos dois primeiros meses de 2012 a economia norte-americana criou mais de meio milhão de postos de trabalho, enquanto as estimativas apontavam para uma evolução do PIB na ordem dos 1,5%. A Irlanda passou por uma fase semelhante em 2013, com um aumento de 3% no emprego e o PIB a ficar nos 0,2%.
Os Estados Unidos estavam a sair da pior crise dos últimos 70 anos e esse susto foi uma das hipóteses avançadas então para explicar o "emprego sem crescimento". Na reação ao choque de 2008 - Lehman Brothers -, os patrões norte-americanos teriam emagrecido em excesso as empresas e aos primeiros sinais de recuperação não tinham trabalhadores para responder à procura. Outra explicação possível passa por um ponto levantado por Pedro Nuno Santos na entrevista ao DN e à TSF - as estimativas do PIB são fidedignas? Nos Estados Unidos, em 2012, as previsões oficiais do produto, publicadas a cada trimestre, estavam desalinhadas com a realidade, em média, 1,3%. Um desvio brutal.
Não sabemos, em boa verdade, qual será a explicação para o caso português nem temos dados que nos levem a desconfiar do INE. No que conhecemos, dos dois casos que referi, há boas e más notícias. O que se seguiu às fases de emprego sem crescimento foi precisamente o oposto - crescimento sem emprego. Quer nos Estados Unidos quer na Irlanda, quando a economia começou a responder, a crescer, a criação de emprego estagnou.
07 DE NOVEMBRO DE 2016
00:03
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