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Não há dinheiro para renovar linha de Cascais
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Não há dinheiro para renovar linha de Cascais
O Portugal 2020 não tem verbas previstas para reabilitar a linha de Cascais. A obra só poderá avançar após uma reprogramação do quadro, com dinheiro do plano Juncker ou do BEI.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas foi muito claro: não há dinheiro no atual quadro comunitário de apoio para avançar com a renovação da linha de Cascais. “Bola”, foi a expressão de Pedro Marques, em resposta ao deputado do CDS, Helder Amaral, que acusou o Governo de fazer “bola” em termos de execução de vários programas operacionais.
Não ficou, no Portugal 2020, qualquer verba para a linha de Cascais”, disse Pedro Marques, acusando o Governo anterior de não dar prioridade a esta matéria. Por isso, a obra depende “de uma reprogramação do Portugal, a realizar em 2017, de uma candidatura ao Plano Juncker ou através de recurso ao Banco Europeu de Investimento (BEI)”, acrescentou na audição do responsável pela pasta das Infraestruturas e Planeamento no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2017.
Helder Amaral questionou o ministro sobre se a linha de Cascais é ou não uma prioridade para o Executivo, porque apesar do secretário de Estado, Guilherme W. D’Oliveira Martins, ter mencionado que está prevista alguma renovação das carruagens que circulam entre Lisboa e Cascais, não houve referência a obras na linha propriamente dita.
“Vamos investir”, garantiu Pedro Marques, seja pela reprogramação ou pelo Plano Juncker.
Decisão sobre o aeroporto ainda aguarda estudos
Vários deputados questionaram o ministro sobre qual a decisão a tomar relativamente ao aeroporto da Portela, mas Pedro Marques explicou que “ainda não está disponível para entrega qualquer estudo sobre a capacidade do aeroporto”. O ministro ainda aguarda os “estudos técnicos que estão a ser realizados”.
Pedro Marques ironizou que no Executivo anterior “parecia haver muita vontade de usar a pista do Montijo sem quaisquer estudos”. Agora, a decisão será tomada com base em estudos sobre a procura e a complementaridade de pistas, nomeadamente o Montijo. Uma alfinetada que Helder Amaral recuperou numa segunda ronda: “Pode ser o Montijo ou outro qualquer, certo? Mas só se fala no Montijo, Quais são as outras possibilidades?”, questionou.
O ministro do Planeamento garantiu, questionado pelo deputado do PSD Virgílio Macedo, ainda que “não houve trapalhada nenhuma” na reversão do modelo de privatização da TAP levada a cabo pelo atual Governo, acrescentando que apenas falta a negociação da dívida com a banca e o lançamento da oferta de capital aos trabalhadores. “Estamos a fazer a negociação com as instituições financeiras. Essa negociação demorou mais, porque precisávamos de ter interlocutores das instituições”, declarou, referindo a mudança no Conselho de Administração da CGD e do Novo Banco.
Pedro Marques aproveitou ainda a sua intervenção para destacar o crescimento “muito importante” — 86% — com a ponte aérea Lisboa/Porto. A utilização desta rota cresceu 86%, de 200 mil para 373 mil passageiros”, disse o ministro, em resposta ao deputado socialista João Paulo Correia, que solicitou um balanço da operação da ponte aérea da TAP lançada em março deste ano. O responsável pela pasta das Infraestruturas realçou que “três quartos dos bilhetes não foram vendidos no Porto, mas em Lisboa e em Faro. Ao contrário do receio de que a ponte aérea fosse para trazer passageiros para ligações internacionais a partir de Lisboa, a ponte aérea tem sido efetiva a deslocar passageiros a partir de Lisboa para o Porto”.
Mónica Silvares
12:34
ECO - Economia Online
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas foi muito claro: não há dinheiro no atual quadro comunitário de apoio para avançar com a renovação da linha de Cascais. “Bola”, foi a expressão de Pedro Marques, em resposta ao deputado do CDS, Helder Amaral, que acusou o Governo de fazer “bola” em termos de execução de vários programas operacionais.
Não ficou, no Portugal 2020, qualquer verba para a linha de Cascais”, disse Pedro Marques, acusando o Governo anterior de não dar prioridade a esta matéria. Por isso, a obra depende “de uma reprogramação do Portugal, a realizar em 2017, de uma candidatura ao Plano Juncker ou através de recurso ao Banco Europeu de Investimento (BEI)”, acrescentou na audição do responsável pela pasta das Infraestruturas e Planeamento no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2017.
Helder Amaral questionou o ministro sobre se a linha de Cascais é ou não uma prioridade para o Executivo, porque apesar do secretário de Estado, Guilherme W. D’Oliveira Martins, ter mencionado que está prevista alguma renovação das carruagens que circulam entre Lisboa e Cascais, não houve referência a obras na linha propriamente dita.
“Vamos investir”, garantiu Pedro Marques, seja pela reprogramação ou pelo Plano Juncker.
Decisão sobre o aeroporto ainda aguarda estudos
Vários deputados questionaram o ministro sobre qual a decisão a tomar relativamente ao aeroporto da Portela, mas Pedro Marques explicou que “ainda não está disponível para entrega qualquer estudo sobre a capacidade do aeroporto”. O ministro ainda aguarda os “estudos técnicos que estão a ser realizados”.
Pedro Marques ironizou que no Executivo anterior “parecia haver muita vontade de usar a pista do Montijo sem quaisquer estudos”. Agora, a decisão será tomada com base em estudos sobre a procura e a complementaridade de pistas, nomeadamente o Montijo. Uma alfinetada que Helder Amaral recuperou numa segunda ronda: “Pode ser o Montijo ou outro qualquer, certo? Mas só se fala no Montijo, Quais são as outras possibilidades?”, questionou.
O ministro do Planeamento garantiu, questionado pelo deputado do PSD Virgílio Macedo, ainda que “não houve trapalhada nenhuma” na reversão do modelo de privatização da TAP levada a cabo pelo atual Governo, acrescentando que apenas falta a negociação da dívida com a banca e o lançamento da oferta de capital aos trabalhadores. “Estamos a fazer a negociação com as instituições financeiras. Essa negociação demorou mais, porque precisávamos de ter interlocutores das instituições”, declarou, referindo a mudança no Conselho de Administração da CGD e do Novo Banco.
Pedro Marques aproveitou ainda a sua intervenção para destacar o crescimento “muito importante” — 86% — com a ponte aérea Lisboa/Porto. A utilização desta rota cresceu 86%, de 200 mil para 373 mil passageiros”, disse o ministro, em resposta ao deputado socialista João Paulo Correia, que solicitou um balanço da operação da ponte aérea da TAP lançada em março deste ano. O responsável pela pasta das Infraestruturas realçou que “três quartos dos bilhetes não foram vendidos no Porto, mas em Lisboa e em Faro. Ao contrário do receio de que a ponte aérea fosse para trazer passageiros para ligações internacionais a partir de Lisboa, a ponte aérea tem sido efetiva a deslocar passageiros a partir de Lisboa para o Porto”.
Mónica Silvares
12:34
ECO - Economia Online
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