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Exportar e investir mesmo aqui ao lado
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Exportar e investir mesmo aqui ao lado
Numa semana em que ainda se consomem algumas energias a discutir o Orçamento do Estado, os empresários portugueses preferem concentrar as suas energias na procura de novos mercados.
Internacionalizar e exportar são os verbos preferidos dos homens de negócios, sobretudo daqueles que desaceleraram no mercado interno e ainda nos mercados lusófonos.
Muitos olham agora para Marrocos como alternativa. Mais de uma dúzia de empresários e gestores estão nesta semana nas cidades de Casablanca, Rabat e Tânger para procurar oportunidades de negócio. Estão numa missão de negócios, organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa e com a presença do secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.
A esta comitiva juntou-se outra meia dúzia de empresários já com negócios locais e bem-sucedidos. Vale a pena destacar os casos da Frulact, com transformação industrial de polpa de fruta naquele país da África do Norte, assim como a Amorim Florestal, com a transformação de cortiça, e a Tecnimed, que produz medicamentos para combater o cancro, usando tecnologia de ponta.
Também a Sonae tem aqui investimentos e a Simoldes tem previsto abrir aqui uma fábrica para abastecer a indústria automóvel. A Sovena, com os azeites, e a Somague, com obras, também estão presentes e a ganhar mercado todos os dias.
Os portugueses são bem recebidos em Marrocos, seja à mesa ou nos negócios, porque têm atitudes e formas de pensar idênticas, sobretudo nas gerações com menos de 50 anos.
Até a questão religiosa, que tantas vezes preocupa os empresários portugueses, é mais pacífica do que parece quando analisada de fora, dizem vários empresários portugueses que estão em Casablanca a fazer prospeção de mercado.
O fanatismo religioso não entrou em Marrocos como noutros destinos da África do Norte. A monarquia constitucional tem conseguido manter a estabilidade política. E no governo, a visão de livre mercado predomina, pelo menos entre os governantes que administram as pastas da Agricultura e da Economia.
Marrocos é um país cheio de ambição. Está a avançar com o TGV, já criou zonas económicas especiais altamente competitivas e quer ser um dos melhores países de África e do mundo em vários negócios. Ou apanhamos o TGV ou ainda somos ultrapassados por estes vizinhos, que estão apenas a 14 quilómetros da Europa.
23 DE NOVEMBRO DE 2016
00:00
Rosália Amorim
Diário de Notícias
Internacionalizar e exportar são os verbos preferidos dos homens de negócios, sobretudo daqueles que desaceleraram no mercado interno e ainda nos mercados lusófonos.
Muitos olham agora para Marrocos como alternativa. Mais de uma dúzia de empresários e gestores estão nesta semana nas cidades de Casablanca, Rabat e Tânger para procurar oportunidades de negócio. Estão numa missão de negócios, organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa e com a presença do secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.
A esta comitiva juntou-se outra meia dúzia de empresários já com negócios locais e bem-sucedidos. Vale a pena destacar os casos da Frulact, com transformação industrial de polpa de fruta naquele país da África do Norte, assim como a Amorim Florestal, com a transformação de cortiça, e a Tecnimed, que produz medicamentos para combater o cancro, usando tecnologia de ponta.
Também a Sonae tem aqui investimentos e a Simoldes tem previsto abrir aqui uma fábrica para abastecer a indústria automóvel. A Sovena, com os azeites, e a Somague, com obras, também estão presentes e a ganhar mercado todos os dias.
Os portugueses são bem recebidos em Marrocos, seja à mesa ou nos negócios, porque têm atitudes e formas de pensar idênticas, sobretudo nas gerações com menos de 50 anos.
Até a questão religiosa, que tantas vezes preocupa os empresários portugueses, é mais pacífica do que parece quando analisada de fora, dizem vários empresários portugueses que estão em Casablanca a fazer prospeção de mercado.
O fanatismo religioso não entrou em Marrocos como noutros destinos da África do Norte. A monarquia constitucional tem conseguido manter a estabilidade política. E no governo, a visão de livre mercado predomina, pelo menos entre os governantes que administram as pastas da Agricultura e da Economia.
Marrocos é um país cheio de ambição. Está a avançar com o TGV, já criou zonas económicas especiais altamente competitivas e quer ser um dos melhores países de África e do mundo em vários negócios. Ou apanhamos o TGV ou ainda somos ultrapassados por estes vizinhos, que estão apenas a 14 quilómetros da Europa.
23 DE NOVEMBRO DE 2016
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Rosália Amorim
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