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De Costa a Costa
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De Costa a Costa
Por debaixo destes jogos, continuará a desgraça económica do país.
Até agora, o grande plano de António Costa parece estar a correr bem. Esse plano é simples: primeiro, tratou-se de usar a ‘geringonça’ para chegar ao poder; depois, tratou-se de aumentar a popularidade graças à ‘devolução de rendimentos’ da classe média; agora, trata-se de manter essa popularidade, de forma a dispensar a ‘geringonça’, sobretudo o PCP, em eleições, antecipadas ou não. As sondagens dão o PS à beira da maioria absoluta e uma queda tanto de BE como de PCP. E também mostram a maioria absoluta de uma hipotética aliança PS-BE.
A queda do BE pode não ser problemática para o partido, que, com a ‘geringonça’, parece ter resolvido uma sua velha tensão: ser ou não ser uma espécie de ‘ala esquerda’ do PS, se necessário dentro do próprio PS, permitindo criar um grande partido de esquerda, ao estilo do Labour inglês. Dá a ideia de que efectivamente quer ser essa ala. Os problemas só surgirão se o PS chegar mesmo à maioria absoluta, altura em que o BE será descartável.
Já para o PCP a queda é dramática. O PCP tem uma identidade inconfundível com a do PS e qualquer excesso de colaboração com o PS pode ser o seu fim. Não admira que Jerónimo de Sousa tenha começado a ser mais crítico de Costa.
No ano de 2017, a devolução de rendimentos já não se vai sentir tanto e a austeridade dos impostos indirectos vai começar a picar. Disto dependerá a continuação da popularidade de Costa. E da popularidade de Costa dependerá a posição dos partidos da ‘geringonça’: se a popularidade se mantiver, BE e PCP terão dificuldade em criticá-lo, coisa que daria o flanco à crítica de estarem a destruir a linda ‘unidade da esquerda’; se cair, terão de regressar ao protesto ou então, no caso do BE, assumir de vez que o seu destino é o destino do PS.
Infelizmente, por debaixo destes jogos florentinos da esquerda, continuará a desgraça económica do país.
Por Luciano Amaral|01:45
Correio da Manhã
Até agora, o grande plano de António Costa parece estar a correr bem. Esse plano é simples: primeiro, tratou-se de usar a ‘geringonça’ para chegar ao poder; depois, tratou-se de aumentar a popularidade graças à ‘devolução de rendimentos’ da classe média; agora, trata-se de manter essa popularidade, de forma a dispensar a ‘geringonça’, sobretudo o PCP, em eleições, antecipadas ou não. As sondagens dão o PS à beira da maioria absoluta e uma queda tanto de BE como de PCP. E também mostram a maioria absoluta de uma hipotética aliança PS-BE.
A queda do BE pode não ser problemática para o partido, que, com a ‘geringonça’, parece ter resolvido uma sua velha tensão: ser ou não ser uma espécie de ‘ala esquerda’ do PS, se necessário dentro do próprio PS, permitindo criar um grande partido de esquerda, ao estilo do Labour inglês. Dá a ideia de que efectivamente quer ser essa ala. Os problemas só surgirão se o PS chegar mesmo à maioria absoluta, altura em que o BE será descartável.
Já para o PCP a queda é dramática. O PCP tem uma identidade inconfundível com a do PS e qualquer excesso de colaboração com o PS pode ser o seu fim. Não admira que Jerónimo de Sousa tenha começado a ser mais crítico de Costa.
No ano de 2017, a devolução de rendimentos já não se vai sentir tanto e a austeridade dos impostos indirectos vai começar a picar. Disto dependerá a continuação da popularidade de Costa. E da popularidade de Costa dependerá a posição dos partidos da ‘geringonça’: se a popularidade se mantiver, BE e PCP terão dificuldade em criticá-lo, coisa que daria o flanco à crítica de estarem a destruir a linda ‘unidade da esquerda’; se cair, terão de regressar ao protesto ou então, no caso do BE, assumir de vez que o seu destino é o destino do PS.
Infelizmente, por debaixo destes jogos florentinos da esquerda, continuará a desgraça económica do país.
Por Luciano Amaral|01:45
Correio da Manhã
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