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A força da economia criativa
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A força da economia criativa
O setor cultural e criativo representa 3,6% da criação de riqueza nacional (mais do que o têxtil) e 3,2% do emprego (mais do que a indústria alimentar). Do Porto para o Mundo, a ADDICT - Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas arranca para um novo ciclo de impulso à internacionalização deste "cluster".
Valorizar o que fazemos bem nem sempre é um atributo português. Com a criação da ADDICT, em 2008, começámos a inverter essa má tendência. Com base no Porto e o impulso fundador de várias instituições da cidade e da região, a agência tem vindo a desenvolver um meritório trabalho de reforço da competitividade das indústrias ligadas à criação.
A Associação Comercial do Porto, que esteve na génese da ADDICT, impulsionou e patrocinou a elaboração do estudo "A economia criativa em Portugal", recentemente apresentado por Carlos Abrunhosa de Brito - presidente da agência - e por Augusto Mateus. Há dias, Felipe VI de Espanha reconhecia a perceção de que o Porto é a cidade da inovação. O valor intrínseco do setor criativo e cultural já existe. Trata-se agora de assegurar maior relevância económica e a dimensão internacional a esta indústria.
O paradigma encontra-se na assunção de que passámos de um setor a uma atitude económica, numa perspetiva transversal a diversas áreas, em que a ADDICT é a plataforma central agregadora, o garante de uma expressão que transcende o território português e o acelerador de talentos emergentes que têm como base o capital humano, criativo, artístico e cultural português. Fazendo-o, em concreto, em dois grandes domínios estratégicos: a cidade, área onde se incluem todos os negócios com potencial inovador e criativo em torno do turismo, e a casa, numa perspetiva que engloba o design, a arquitetura e os equipamentos.
Ganhar escala, capacidade de atração de investimento e o envolvimento das grandes empresas são os principais desafios que agora se colocam à nova estratégia para a economia criativa. O crescimento da riqueza produzida em Portugal e a criação de emprego qualificado passarão em grande medida por aqui, ao longo dos próximos anos.
À semelhança do que regularmente e desde há largos anos sucede - no setor portuário, no domínio das infraestruturas, no plano do reforço da vocação exportadora do país, entre outros exemplos -, a Associação Comercial do Porto entende ser seu dever prestar um contributo a Portugal. Contributo que passa por colaborar e apoiar a missão da ADDICT na promoção da economia criativa.
EMPRESÁRIO E PRES. ASS. COMERCIAL DO PORTO
Nuno Botelho
Hoje às 00:02, atualizado às 01:05
Jornal de Notícias
Valorizar o que fazemos bem nem sempre é um atributo português. Com a criação da ADDICT, em 2008, começámos a inverter essa má tendência. Com base no Porto e o impulso fundador de várias instituições da cidade e da região, a agência tem vindo a desenvolver um meritório trabalho de reforço da competitividade das indústrias ligadas à criação.
A Associação Comercial do Porto, que esteve na génese da ADDICT, impulsionou e patrocinou a elaboração do estudo "A economia criativa em Portugal", recentemente apresentado por Carlos Abrunhosa de Brito - presidente da agência - e por Augusto Mateus. Há dias, Felipe VI de Espanha reconhecia a perceção de que o Porto é a cidade da inovação. O valor intrínseco do setor criativo e cultural já existe. Trata-se agora de assegurar maior relevância económica e a dimensão internacional a esta indústria.
O paradigma encontra-se na assunção de que passámos de um setor a uma atitude económica, numa perspetiva transversal a diversas áreas, em que a ADDICT é a plataforma central agregadora, o garante de uma expressão que transcende o território português e o acelerador de talentos emergentes que têm como base o capital humano, criativo, artístico e cultural português. Fazendo-o, em concreto, em dois grandes domínios estratégicos: a cidade, área onde se incluem todos os negócios com potencial inovador e criativo em torno do turismo, e a casa, numa perspetiva que engloba o design, a arquitetura e os equipamentos.
Ganhar escala, capacidade de atração de investimento e o envolvimento das grandes empresas são os principais desafios que agora se colocam à nova estratégia para a economia criativa. O crescimento da riqueza produzida em Portugal e a criação de emprego qualificado passarão em grande medida por aqui, ao longo dos próximos anos.
À semelhança do que regularmente e desde há largos anos sucede - no setor portuário, no domínio das infraestruturas, no plano do reforço da vocação exportadora do país, entre outros exemplos -, a Associação Comercial do Porto entende ser seu dever prestar um contributo a Portugal. Contributo que passa por colaborar e apoiar a missão da ADDICT na promoção da economia criativa.
EMPRESÁRIO E PRES. ASS. COMERCIAL DO PORTO
Nuno Botelho
Hoje às 00:02, atualizado às 01:05
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