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Por dentro dos dias «Eu amo o Barreiro» dizia a Valu junto ao Tejo

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Mensagem por Admin Dom Jan 01, 2017 7:51 pm

Por dentro dos dias «Eu amo o Barreiro» dizia a Valu junto ao Tejo A1jan%20003_403810235


“Eu amo o Barreiro. Digam o que disserem esta terra é linda. E esta paisagem é a mais bela paisagem do Tejo”, dizia a Valu. Falava de sonhos que gostava de ver realizados nesta terra que está no seu coração. 

Somos esta cidade-aldeia- cosmopolita que ou gostamos, ou não gostamos, mas para gostar é preciso sentir com o coração, com a memória e com o desejo de estar e aqui viver.

O novo ano chegou. Cá estamos em 2017. Encontramos amigos, vizinhos e expressamos os votos de Bom Ano. Acima de tudo a todos desejo, o mesmo que quero para mim e para os meus - saúde, tudo o resto depois, sim depois, vamos vivendo e construindo.

Nestes tempos basta irmos vivendo um ano de cada vez, não apontar metas muito distantes, porque, de um dia para o outro, lá vem mais uma crise financeira, aumento de petróleo, aumento de juros, cortes nos ordenados e pensões, aumento de impostos. É o sistema. E, até estamos muito bem, se for ficando por aqui e não nos bater à porta a destruição de confrontos. 

O dia começou como habitual. Escutar as notícias. Sentir a emoção das festas, por todos os cantos do mundo, a emoção de chegada de um novo ano. Os votos de paz. Os desejos. Um filho e esposa na Tailândia, festejou a entrada do novo ano eram por aqui cinco da tarde. A filha e esposo, na Holanda, uma hora antes estava a telefonar a desejar um bom ano. E, por fim, à meia-noite, tocou o telefone da menina, que estava pelo Algarve a festejar.

Em casa, nós, os velhotes, brindamos a chegada do novo ano. Escutamos os foguetes na rua. Os gritos. E, lá de cima, escutei a voz do meu amigo Afonso – “Spooortiiing!”.

Cá estamos em 2017. Agora vamos em frente.

Sai de casa, para dar uma volta – “molhar os olhos nas águas do Tejo”. 

Ali, junto ao caixote do lixo, um homem, com um pau, varejava. Fotografei. A minha primeira fotografia do ano 2017.

Lá fui, pensando, na vida, nos dramas da vida. Cantamos e calamos. Sorrimos.

Cheguei ao Passeio Ribeirinho Augusto Cabrita, para sentir a maresia e «molhar os olhos no Tejo».

Um pescador fazia, com coragem, frente ao frio. Um vento norte soprava levemente.

Lisboa ao longe era uma «miragem», que espreitava pela neblina. Fez-me lembrar uma exposição do Kira.

No chão e ao longo da muralha os resíduos da festa, papelinhos, garrafas, copos de plástico. Fotografei.

Fui até ao Bar dos «Dadores de Sangue» que estava aberto, para beber um café e sentar-me, um pouco por ali, a olhar, simplesmente olhar o Tejo e voar com as gaivotas. As folhas no chão recordavam que o Inverno era real.

Noutra mesa, sentada com seu companheiro, estava a «Valu», uma jovem que tem uma voz de ouro e melódica. 

Daqueles jovens nascidos com Abril, que já têm muitas histórias e memórias da cidade, porque esta cidade, não parou no tempo, agita-se, transforma-se e, simultaneamente, consolida-se em sim mesma, petrificando-se por dentro do tempo que vive. Afinal, só quem a sente pulsar é que sente as mudanças. A Valu sentiu, pelo trabalho e luta pela vida, as mudanças, os desafios e sonhos. 

Continua a sonhar e a lutar. Sorri, por dentro do espaço que ama – “Adoro o Barreiro”. 

Convidou-me para me sentar na mesa dela – “Não esteja aí sozinho». 

Levantei-me e aceitei o convite. Por ali estivemos, falando do Barreiro, de memórias e estórias. Falando da vida. Pensando Barreiro.

“Eu amo o Barreiro. Digam o que disserem esta terra é linda. E esta paisagem é a mais bela paisagem do Tejo”, dizia a Valu. Falava de sonhos que gostava de ver realizados nesta terra que está no seu coração. 

Por ali estivemos, conversando, conversando, sobre este território que, afinal, é o lugar onde inscrevemos as nossas vidas. Foi uma conversa agradável, inesperada. 

No final selámos um «acordo». É, assim, num dia de começo de ano, uma nova amizade, pode nascer de um acaso…é por isso que eu digo, aqui, nesta terra, é sempre possível encontrar em cada esquina um amigo. Todos nos conhecemos. E, quando não conhecemos, alguém conhece quem nos conhece. 

Somos esta cidade-aldeia- cosmopolita que ou gostamos, ou não gostamos, mas para gostar é preciso sentir com o coração, com a memória e com o desejo de estar e aqui viver.

Um beijo Valu. Gostei da proposta lançada… e de sentir que o Barreiro é uma terra de gente que sonha e nunca desiste dos sonhos. Luta!

António Sousa Pereira
01.01.2017 - 19:13
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