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E as autárquicas, senhores?
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E as autárquicas, senhores?
Estamos a uns nove meses das eleições autárquicas e os dois maiores partidos parecem adormecidos. PS e PSD cumprem a regra de ouro em autárquicas, recandidatam quem está em condições de concorrer ao mesmo concelho, leia-se quem não foi apanhado pela Lei da Limitação dos Mandatos, mas não têm ainda estratégia definida para as câmaras onde pretendem conquistar espaço. Estamos a meio de janeiro.
O PS parte para esta batalha com uma vantagem e com um perigo potencial. Os socialistas têm a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses, já que em 2013 conquistaram - ainda com António José Seguro - mais câmaras (149), resultado de uma eleição que ganharam com mais votos e mais mandatos. Entende-se, portanto, a bonomia com que António Costa está a encarar a eleição de outubro deste ano. Tem um maior número de autarquias onde o partido está a gerir orçamento e obras, e onde pode, com maior ou menor tranquilidade, "trabalhar" para a reeleição. O perigo é igualmente claro. O PS está no governo e as eleições locais são um palco preferencial para o voto de protesto. É onde os eleitores podem, sem medo de consequências mais dramáticas, optar por um voto de protesto contra o poder instalado. Por isso, das duas uma, ou o PS está absolutamente convencido de que vai chegar a outubro com a economia a crescer, com mais emprego, e com paz política nos acordos com PCP e Bloco, ou está, como o PSD, a desvalorizar as eleições autárquicas.
Do lado do maior partido - no Parlamento e na oposição - o caso é bem diferente, sobretudo porque podiam e deviam estar a trabalhar para aproveitar o tal voto de protesto contra o governo. Não se entende que o PSD tenha escolhido um desconhecido para o Porto, que esteja, a esta altura do campeonato, a testar nomes para a maior câmara do país, e que boa parte desses nomes seja de independentes com pouca ou nenhuma experiência política - regra: os partidos têm alergia a independentes até precisarem deles, e o PSD precisa. Não se compreende, ainda, que Passos Coelho só agora, a meio de janeiro, tenha decidido acelerar o calendário autárquico interno, admitindo, como o DN noticiou ontem, apresentar candidatos às capitais de distrito até final de fevereiro, um mês antes do previsto. Entretanto, no caso de Lisboa, e olhando para os nomes que têm vindo a público, quase parece que Medina e Cristas se coligaram para escolher o candidato do PSD.
14 DE JANEIRO DE 2017
00:01
Paulo Tavares
Diário de Notícias
O PS parte para esta batalha com uma vantagem e com um perigo potencial. Os socialistas têm a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses, já que em 2013 conquistaram - ainda com António José Seguro - mais câmaras (149), resultado de uma eleição que ganharam com mais votos e mais mandatos. Entende-se, portanto, a bonomia com que António Costa está a encarar a eleição de outubro deste ano. Tem um maior número de autarquias onde o partido está a gerir orçamento e obras, e onde pode, com maior ou menor tranquilidade, "trabalhar" para a reeleição. O perigo é igualmente claro. O PS está no governo e as eleições locais são um palco preferencial para o voto de protesto. É onde os eleitores podem, sem medo de consequências mais dramáticas, optar por um voto de protesto contra o poder instalado. Por isso, das duas uma, ou o PS está absolutamente convencido de que vai chegar a outubro com a economia a crescer, com mais emprego, e com paz política nos acordos com PCP e Bloco, ou está, como o PSD, a desvalorizar as eleições autárquicas.
Do lado do maior partido - no Parlamento e na oposição - o caso é bem diferente, sobretudo porque podiam e deviam estar a trabalhar para aproveitar o tal voto de protesto contra o governo. Não se entende que o PSD tenha escolhido um desconhecido para o Porto, que esteja, a esta altura do campeonato, a testar nomes para a maior câmara do país, e que boa parte desses nomes seja de independentes com pouca ou nenhuma experiência política - regra: os partidos têm alergia a independentes até precisarem deles, e o PSD precisa. Não se compreende, ainda, que Passos Coelho só agora, a meio de janeiro, tenha decidido acelerar o calendário autárquico interno, admitindo, como o DN noticiou ontem, apresentar candidatos às capitais de distrito até final de fevereiro, um mês antes do previsto. Entretanto, no caso de Lisboa, e olhando para os nomes que têm vindo a público, quase parece que Medina e Cristas se coligaram para escolher o candidato do PSD.
14 DE JANEIRO DE 2017
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Paulo Tavares
Diário de Notícias
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