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Mensagem por Admin Ter Jan 17, 2017 12:18 pm

O mundo atual é, em muitos casos, um palco do efémero, da superficialidade e da vacuidade do pensamento. Há quantas décadas não se produz uma ideia filosófica? Vivemos na indigência da “cultura das redes sociais”. Não estaremos a dar um tiro no pé civilizacional? Não estaremos a tirar ao ser humano o que ele mais tem de… humano? Quando a isto se somam as desigualdades no acesso, o caldo ainda se entorna mais

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles será o reino dos Céus” – diz o Senhor. Pode ser que tudo isto esteja certo em termos de linguagem bíblica ou no enquadramento “legal e politicamente correto” da nossa moral judaico-cristã. Todavia, a literacia e a cultura são pontos fundamentais da dignidade e da liberdade humanas, embora a “luta académica” – que é como quem diz as autênticas batalhas e guerras, tipo “wrestling mas a sério”, que os nossos pimpolhos, miúdos, numa palavra, os nossos filhos travam desde o infantário ao último ano dos cursos superiores – nada tenha a ver com sentimentos solidários e cristãos do tipo dar a outra face, ou com gestos cavalheirescos do género de estender a capa para a dama passar sobre a lama.

Se damos a outra face ficamos com o crânio desfeito, se estendemos a capa passam por cima dela mas também por cima de nós, até morrermos afogados ou espezinhados. Desiludam-se, pois, aqueles que (ainda) pensam que a escola e o sistema educativo são para ser jogados a feijões. Qual o quê! O sistema de ensino é, no nosso país (e provavelmente noutros), mais do que uma promoção dos talentos e competências individuais, uma luta de galos que começa com os pintainhos ainda bem pintainhos, debaixo da asa da mãe galinha, que é a primeira a estimular as suas crias a ir à guerra.

Como é normal nestas coisas, quanto mais se exige, menos se dá, ou, dizendo de outra forma, mais se acentuam as diferenças entre os que têm, podem e querem e os que não têm ou que só encontram dificuldades acrescidas a cada esquina. A vida é assim, dirão os mais fatalistas, o fracasso e a infelicidade de uns é que permite o sucesso e a alegria dos outros, acrescentarão os mais cínicos, mas porventura mais realistas. Só que isto não está certo, do ponto de vista ético e moral, pois esta realidade fere gravemente o que Portugal, através de todos os seus órgãos de soberania, ratificou com o nome de Convenção sobre os Direitos da Criança (e estamos a falar de pessoas até aos 18 anos).

Há profundas desigualdades no acesso à informação e na possibilidade de ter materiais adequados – uma das razões para os famosos rankings compararem o incomparável, pelas razões perversas que se sabem. Que possibilidades tem então um estudante de enriquecer um pouco os seus conhecimentos sem ser através dos manuais e livros de texto (os tais que, além de caros, até há bem pouco tempo mudavam quase de ano para ano)? Como aumentar os conhecimentos e poder fazer vingar a ciência, a arte e o engenho sobre o empinanço (ia a escrever “encornanço”, mas lembrei-me de que o i é um jornal respeitável), o facilitismo e um sistema de ensino-aprendizagem que vê em cada aluno um burro de crânio aberto para encher de muito entulho, alguma informação e poucos conhecimentos práticos e interessantes… e uma pitada, tão pequena que não se chega a dar por ela, de cultura, criatividade e expressão artística.

Há várias saídas, contudo, a explorar, e devemos investir nelas.


A internet

Estar em direto com o mundo, dialogar em tempo real com milhões de pessoas dos cinco continentes, com informação já digerida, é obra. Ter acesso à internet é tão importante como usar uma caneta. O pior é que o está longe de ser universal, designadamente nas escolas, além de o seu uso ser esmagadoramente para frivolidades, redes sociais, jogos e informação, sim, mas em carradas tais que não chega a ser digerida, triada e burilada e, portanto, não gera conhecimento, quanto mais sabedoria.

Livros

Para lá dos livros que “mandam ler” na escola, há muitos outros, quer relacionados com aspetos específicos, quer com literatura em geral, a qual é uma excelente fonte de aquisição de conhecimentos e de domínio da língua… por muito que ler esteja a cair em desuso. Não me cansarei de dizer que não ter hábitos de leitura é um retrocesso civilizacional e um tiro no pé – ler pode ser uma excelente maneira de ultrapassar diferenças socioeconómicas e de classes sociais. Uma visita pausada e repousante a uma livraria poderá permitir a compra de algumas coisas preciosas. Quando uma criança ou adolescente descobre o prazer do mundo da leitura, verá o mundo real com outra perspetiva, mais humana e mais nobre.

Para obviar a questão do custo, os alunos podem associar-se e trocarem livros em vez de comprarem todos os mesmos, e a própria escola deverá promover esse intercâmbio e colmatar sem grande esforço algumas lacunas do sistema.

Idosos

A sabedoria sedimenta com a idade e não é por acaso que os anos de vida são os nossos melhores professores. Porque não os nossos filhos aprenderem um pouco mais com as pessoas vivas que fazem parte da família, da vizinhança, da comunidade, e que acumulam informação e saberes enormíssimos que, quantas vezes, não se encontram escritos e que se perderão se não forem partilhados.

As tertúlias e a ida dos mais velhos à escola, para relatarem experiências ou contarem histórias, ou até para ensinarem artes e ofícios, conhecimentos, relatarem vivências, é um passo indispensável nesta linha, sobretudo quando se sabe que há cada vez mais idosos e que são, salvo raros casos, cada vez mais desprezados.


Pais

Os pais também sabem muita coisa, mesmo que chegue a uma altura em que os adolescentes, por exemplo, desconfiam e não acreditam (ou fazem gala em dizer que não acreditam!) na credibilidade da fonte “pais”. Mas a verdade é que, em todos os estudos, os pais continuam a ser referências constantes para os filhos e, porque não, para a informação complementar à da escola.

Professores

Os professores são a pedra basilar da educação e, mesmo não sendo a única, podem contribuir decisivamente para a democratização da informação, “olear” os canais do processo e aconselhar os alunos na busca de novas fontes de dados e de conhecimentos, tornando as aulas mais vivas, criativas e interessantes. E estimulando a leitura.

Serviços públicos

– bibliotecas escolares

As bibliotecas escolares estão cada vez mais bem apetrechadas, e para lá destas há inúmeras bibliotecas espalhadas por todo o país, designadamente a nível municipal, apesar de muito pouco solicitadas pelos mais jovens. É pena, porque é uma maneira gratuita de conhecer autores e investigadores portugueses e estrangeiros.

Usar os diversos meios

Há muitos intervenientes nas redes viárias da informação. Saibamos utilizar o que se tem produzido no planeta tendo, no entanto, a consciência plena de que grande parte da informação que é produzida é provavelmente irrelevante, duvidosa ou mesmo falsa, exigindo um grande sentido crítico e alguma orientação. Por outro lado, é sempre de sublinhar que nem sempre o que é mais recente é o melhor, e que os conhecimentos antigos e dos mais velhos são, muitas vezes, os mais provados e os mais sedimentados.

Se tudo isto for bem usado, a democratização do acesso à informação colmatará, em parte, as desigualdades nesta “batalha” escolar que, repito, começa no infantário e só termina… porventura, nunca!

Pediatra. Escreve à terça-feira

17/01/2017
Mário Cordeiro 
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