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Investir a sério na ciência
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Investir a sério na ciência
Nos últimos anos, a percentagem de emigrantes portugueses altamente qualificados tem vindo a subir consistentemente - os valores mais recentes da OCDE e do Banco Mundial apontam para 19,5%, um dos mais altos da União Europeia. E uma fatia que inclui grande número de cientistas e investigadores que deixaram o país na tantas vezes lamentada mas nunca eficazmente evitada fuga de cérebros. Hoje, o país conta com pouco mais de sete investigadores por cada mil portugueses ativos e o investimento que Portugal dispensa a cada um deles é aproximadamente metade do valor que os países europeus aplicam, em média, nas carreiras dos seus cientistas. O Orçamento do Estado deste ano reserva-lhes, através do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, 2685 milhões de euros, 255 milhões a mais do que no ano passado.
Com estas condições, no entanto, os investigadores portugueses - e as universidades, empresas e institutos que lhes dão espaço e condições para fazer aquilo que melhor sabem - têm conseguido verdadeiros milagres. Incluindo produzir medicamentos inovadores, genéricos e equipamento hospitalar capazes de interessar a países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou a Alemanha. Com a ajuda dos nossos três maiores clientes, as exportações portuguesas na área da saúde duplicaram nos últimos sete anos. O que também contribuiu para reduzir a diferença entre o valor dos medicamentos que compramos fora (910 milhões de euros), que tem mantido uma curva de crescimento, acentuando-se nos anos mais recentes, e o dos que vendemos ao estrangeiro (1,77 mil milhões), que se tem mantido mais ou menos estável. Numa altura em que as condições dadas à comunidade científica estão mais do que nunca na agenda, valeria a pena que estes números fossem bem conhecidos, que fizessem prova das conquistas que os investigadores portugueses fazem diariamente. E que servissem de argumento para uma verdadeira melhoria das condições que a ciência tem tido. Os resultados de um verdadeiro investimento nesta área seriam inestimáveis.
30 DE JANEIRO DE 2017
00:01
Joana Petiz
Diário de Notícias
Com estas condições, no entanto, os investigadores portugueses - e as universidades, empresas e institutos que lhes dão espaço e condições para fazer aquilo que melhor sabem - têm conseguido verdadeiros milagres. Incluindo produzir medicamentos inovadores, genéricos e equipamento hospitalar capazes de interessar a países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou a Alemanha. Com a ajuda dos nossos três maiores clientes, as exportações portuguesas na área da saúde duplicaram nos últimos sete anos. O que também contribuiu para reduzir a diferença entre o valor dos medicamentos que compramos fora (910 milhões de euros), que tem mantido uma curva de crescimento, acentuando-se nos anos mais recentes, e o dos que vendemos ao estrangeiro (1,77 mil milhões), que se tem mantido mais ou menos estável. Numa altura em que as condições dadas à comunidade científica estão mais do que nunca na agenda, valeria a pena que estes números fossem bem conhecidos, que fizessem prova das conquistas que os investigadores portugueses fazem diariamente. E que servissem de argumento para uma verdadeira melhoria das condições que a ciência tem tido. Os resultados de um verdadeiro investimento nesta área seriam inestimáveis.
30 DE JANEIRO DE 2017
00:01
Joana Petiz
Diário de Notícias
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