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Um desígnio chamado Leixões
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Um desígnio chamado Leixões
Esta foi uma semana de boas notícias para o Norte e para a economia. O avanço dos investimentos eternamente adiados no Porto de Leixões vem ao encontro de uma exigência de uma região que produz cada vez melhor e que se internacionaliza cada vez mais.
O Norte de Portugal é responsável por 40% das exportações nacionais e apresenta uma taxa de cobertura positiva (o valor dos produtos exportados corresponde a 140% das importações). Sucede que, como insistentemente instituições, empresas e gestores vinham alertando, o principal motor desta vocação exportadora, o Porto de Leixões, está nos limites da sua capacidade. Desde há muito envolvido neste processo, sempre entendi os sucessivos alertas para a urgência da ampliação do porto como manifestação de uma vontade de trabalhar mais e de conseguir gerar mais riqueza para o país. Nada de bairrismos serôdios.
Agora, o Plano Estratégico de Leixões vai finalmente avançar. São 426 milhões de euros de investimento infraestrutural e mais de 4800 novos postos de trabalho, para criar até 2026. Trata-se de construir um novo Terminal de Contentores, da reconversão do Terminal de Contentores Sul, da melhoria do Terminal de Granéis e do desenvolvimento da Plataforma Multimodal Logística. Em termos práticos e após estas obras, Leixões vai duplicar a sua capacidade, ganhando competitividade e reforçando o seu posicionamento enquanto um dos principais portos do Norte da Península Ibérica.
Leixões já é a porta de saída de produtos nacionais para 184 países e já representa um quinto da carga movimentada nos portos portugueses. Neste novo ciclo e num horizonte de menos de uma década, Leixões será ainda mais o parceiro de excelência do empreendedorismo nortenho, do dinamismo da sua economia e da aptidão para abrir fronteiras e conquistar novos mundos.
Há anos que vimos ouvindo falar no mar como um grande desígnio nacional. Já todos sabemos de cor variadíssimas teses sobre a economia do mar. A verdade é que, sem investimento, as palavras não passam de boas intenções. Sem decisões consequentes, as políticas não são mais do que expectativas. E os desígnios, por muito bons que sejam, só fazem sentido se forem levados à prática.
No caso de Leixões, tudo estava suspenso ou adiado há demasiado tempo. É devido o reconhecimento ao mérito e à persistência da APDL e de toda a comunidade portuária na defesa dos projetos de expansão do porto. E é justo aplaudir a sensibilidade do Governo para viabilizar a sua concretização. A economia agradece.
*EMPRESÁRIO E PRES. ASS. COMERCIAL DO PORTO
Nuno Botelho*
Hoje às 00:01
Jornal de Notícias
O Norte de Portugal é responsável por 40% das exportações nacionais e apresenta uma taxa de cobertura positiva (o valor dos produtos exportados corresponde a 140% das importações). Sucede que, como insistentemente instituições, empresas e gestores vinham alertando, o principal motor desta vocação exportadora, o Porto de Leixões, está nos limites da sua capacidade. Desde há muito envolvido neste processo, sempre entendi os sucessivos alertas para a urgência da ampliação do porto como manifestação de uma vontade de trabalhar mais e de conseguir gerar mais riqueza para o país. Nada de bairrismos serôdios.
Agora, o Plano Estratégico de Leixões vai finalmente avançar. São 426 milhões de euros de investimento infraestrutural e mais de 4800 novos postos de trabalho, para criar até 2026. Trata-se de construir um novo Terminal de Contentores, da reconversão do Terminal de Contentores Sul, da melhoria do Terminal de Granéis e do desenvolvimento da Plataforma Multimodal Logística. Em termos práticos e após estas obras, Leixões vai duplicar a sua capacidade, ganhando competitividade e reforçando o seu posicionamento enquanto um dos principais portos do Norte da Península Ibérica.
Leixões já é a porta de saída de produtos nacionais para 184 países e já representa um quinto da carga movimentada nos portos portugueses. Neste novo ciclo e num horizonte de menos de uma década, Leixões será ainda mais o parceiro de excelência do empreendedorismo nortenho, do dinamismo da sua economia e da aptidão para abrir fronteiras e conquistar novos mundos.
Há anos que vimos ouvindo falar no mar como um grande desígnio nacional. Já todos sabemos de cor variadíssimas teses sobre a economia do mar. A verdade é que, sem investimento, as palavras não passam de boas intenções. Sem decisões consequentes, as políticas não são mais do que expectativas. E os desígnios, por muito bons que sejam, só fazem sentido se forem levados à prática.
No caso de Leixões, tudo estava suspenso ou adiado há demasiado tempo. É devido o reconhecimento ao mérito e à persistência da APDL e de toda a comunidade portuária na defesa dos projetos de expansão do porto. E é justo aplaudir a sensibilidade do Governo para viabilizar a sua concretização. A economia agradece.
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