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Desígnio nacional
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Desígnio nacional
Os últimos quatro anos despertaram uma sociedade resignada e tornaram-na mais dinâmica e sedenta de modernidade. Tudo o que é velho começou a vacilar e a cair.
Enquanto Passos propunha, em Espanha, que a UE completasse as respostas parcelares que tem dado nos últimos anos a situações de crise, que, de maneira responsável, as instituições e políticas europeias se direccionem para o crescimento económico e o emprego, nos tornem mais competitivos a nível global e mais resistentes a choques, pedia, por exigência dos cidadãos, uma maior integração europeia e falava da Grécia como um problema que tem de ser resolvido, Costa, a propósito da mesma Grécia, tremia no Algarve perante as " águas nunca navegadas". Estão encontrados os respectivos desígnios nacionais: passar à fase seguinte; fossilizar.
O crescimento económico, captar investimento, sobretudo baixando impostos para empresas e pessoas e estabilizando o sistema fiscal, e criar emprego são essenciais. Tão essenciais como óbvia a necessidade de ganharmos escala e sermos puxados pelo efeito de integrarmos um grande ‘player' económico, no futuro político, para não sufocarmos. Passos já tinha apresentado, com outros governos europeus, propostas para reformar a zona euro que passa por concluir a União Bancária e Financeira, criar um Fundo Monetário Europeu, depois dotar a zona euro de uma capacidade orçamental própria, um Presidente permanente do Eurogrupo e um Conselho de Finanças Públicas. Propõe um quadro mais coerente relativamente às políticas estruturais, uma União financeira em prol do crescimento e da estabilidade, um quadro orçamental que fomente a convergência, um quadro de governação que reforce o poder executivo e a legitimidade. O novo Relatório dos Cinco Presidentes calendariza já os passos seguintes de algumas delas. Desta vez a nossa abordagem é mais profissional e muito diferente do registo de "países irmãos".
António Costa por seu lado entrou em negação relativamente ao crescimento económico que temos verificado, à quebra do desemprego, subida do emprego, ao próprio resgate e à crise que abriu. E lá vem com a mesma receita de sempre, do consumo à construção civil (que por acaso até retomou no primeiro trimestre deste ano, às mãos de investimento privado, com queda de 20% no desemprego). A alternativa é mimetizar o discurso do Governo, coisa que também já vem fazendo, tal como Seguro fez no fim do seu mandato.
Os últimos quatro anos despertaram uma sociedade resignada e tornaram-na mais dinâmica e sedenta de modernidade. Tudo o que é velho começou a vacilar e a cair. Se a primeira grande reforma estrutural no Portugal democrático se deu com a entrada na CEE, a segunda começou em 2011 e ou se concretiza agora, ou não. Num estudo da Eurosondagem, do início de Junho sobre a privatização da TAP, 40% dos portugueses eram favoráveis à privatização e 42% contra. Aquela sociedade portuguesa que se manifestou em Setembro de 2012 contra a TSU, e que estava sobretudo a dizer "estamos fartos", abriu os olhos e quer evoluir. "Não há peixe Senhor". "Faz-te ao largo Pedro". Também dava, mas prefiro que o Governo crie condições para nos fazermos ao largo.
00:05 h
Sandra Clemente
Económico
Enquanto Passos propunha, em Espanha, que a UE completasse as respostas parcelares que tem dado nos últimos anos a situações de crise, que, de maneira responsável, as instituições e políticas europeias se direccionem para o crescimento económico e o emprego, nos tornem mais competitivos a nível global e mais resistentes a choques, pedia, por exigência dos cidadãos, uma maior integração europeia e falava da Grécia como um problema que tem de ser resolvido, Costa, a propósito da mesma Grécia, tremia no Algarve perante as " águas nunca navegadas". Estão encontrados os respectivos desígnios nacionais: passar à fase seguinte; fossilizar.
O crescimento económico, captar investimento, sobretudo baixando impostos para empresas e pessoas e estabilizando o sistema fiscal, e criar emprego são essenciais. Tão essenciais como óbvia a necessidade de ganharmos escala e sermos puxados pelo efeito de integrarmos um grande ‘player' económico, no futuro político, para não sufocarmos. Passos já tinha apresentado, com outros governos europeus, propostas para reformar a zona euro que passa por concluir a União Bancária e Financeira, criar um Fundo Monetário Europeu, depois dotar a zona euro de uma capacidade orçamental própria, um Presidente permanente do Eurogrupo e um Conselho de Finanças Públicas. Propõe um quadro mais coerente relativamente às políticas estruturais, uma União financeira em prol do crescimento e da estabilidade, um quadro orçamental que fomente a convergência, um quadro de governação que reforce o poder executivo e a legitimidade. O novo Relatório dos Cinco Presidentes calendariza já os passos seguintes de algumas delas. Desta vez a nossa abordagem é mais profissional e muito diferente do registo de "países irmãos".
António Costa por seu lado entrou em negação relativamente ao crescimento económico que temos verificado, à quebra do desemprego, subida do emprego, ao próprio resgate e à crise que abriu. E lá vem com a mesma receita de sempre, do consumo à construção civil (que por acaso até retomou no primeiro trimestre deste ano, às mãos de investimento privado, com queda de 20% no desemprego). A alternativa é mimetizar o discurso do Governo, coisa que também já vem fazendo, tal como Seguro fez no fim do seu mandato.
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00:05 h
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