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Actividade Portuária - Municipios do Barreiro, Lisboa e Setúbal irão tomar posição pública: Impacte do Terminal transcende fronteiras do Concelho e permitirá atrair mais empresas
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Actividade Portuária - Municipios do Barreiro, Lisboa e Setúbal irão tomar posição pública: Impacte do Terminal transcende fronteiras do Concelho e permitirá atrair mais empresas
A conclusão dos estudos e consequente emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) estão previstas para junho.
Em relação à atividade portuária regional, o Município do Barreiro e as Câmaras de Lisboa e Setúbal irão tomar, segundo Carlos Humberto, uma posição pública em breve. “Temos cosido estes entendimentos. Os presidentes das três autarquias partilham de uma visão comum: termos atividades portuárias que se complementam”.
A atividade portuária no Barreiro despertou o interesse de dezenas de munícipes que encheram o Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro para um debate intenso sobre a Plataforma Multimodal do Barreiro/Terminal de Contentores, ontem, 21 de fevereiro.
Representantes do Executivo Municipal do Barreiro e dos Conselhos de Administração do Porto de Lisboa – Carlos Correia – e da Baía do Tejo – Sérgio Saraiva – esclareceram os munícipes no que toca às questões económicas, ambientais, das acessibilidades, entre outras.
Numa fase pós submissão do projeto de Estudo de Impacte Ambiental (EIA), decorre, em fevereiro, a sua análise por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
A conclusão dos estudos e consequente emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) estão previstas para junho.
Na sequência dos debates realizados com autarcas, empresários do parque empresarial da Baía do Tejo e instituições do Concelho, a reflexão estender-se-á, em breve, aos mais jovens, estando previstas reuniões nas instituições de ensino do Concelho.
Porquê no Barreiro
Sento o Projeto do Terminal de Contentores no Barreiro “viável do ponto de vista técnico, de intermodalidade e económico-financeiro”, Carlos Correia explicou que o Barreiro “beneficia da proximidade à rede ferroviária e rodoviária nacional, exigindo apenas um ramal de ligação ferroviário e uma variante rodoviária até ao espaço portuário”.
Em relação ao transporte fluvial considera que tem ‘caraterísticas excelentes’.
Salientou que no Barreiro estão criadas as condições para a constituição de uma plataforma logístico-industrial competitiva que “potencie atividade de suporte à atividade portuária. Dinamize a economia da Península de Setúbal, em particular do Barreiro, captando novos investimentos, com consequente criação de emprego”.
Em relação ao Estudo Prévio, apresentou os elementos fundamentais, entre os quais as caraterísticas de um navio tipo, com dimensões mais reduzidas, adequado ao rio, um porta-contentores com capacidade 8.000 TEU (TEU: medida de volume dos contentores equivalente a 20 pés), com um comprimento de 352 metros.
Esclareceu, ainda, que a construção do Terminal será realizada de forma faseada, consoante a procura (podendo ser mais ou menos extensa a sua área).
Ao nível das acessibilidades marítimo fluviais abordou as três soluções alternativas, tendo em conta a Segurança e Operacionalidade; e o Volume de Obra e Condições de Execução.
Apresentou, ainda, uma estimativa orçamental das fases 1 e 2 de implantação do Terminal, na ordem dos 665 milhões de euros.
Uma das conclusões do Estudo de Impacte Ambiental apresentada por Carlos Correia refere que “os impactes positivos parecem contrabalançar os impactes negativos mais expressivos”. Concluindo que o cenário geral é um “balanço positivo na concretização do projeto”.
Impactes positivos para as empresas
Na opinião de Sergio Saraiva, este projeto “terá um impacte que transcende as fronteiras do Concelho e que permitirá atrair mais empresas” e acrescentou que “em qualquer cidade do mundo um Porto é uma alavanca económica”.
Por seu lado, o Vereador Rui Lopo, com responsabilidade na área do Planeamento, fez a retrospetiva do processo iniciado há cinco anos. Um trabalho que se encontra “ainda a meio, mas que irá promover o emprego e desenvolvimento económico do Concelho e da Região”.
No período de intenso debate, moderado pela Vice-Presidente Sofia Martins, foram apresentadas diversas questões, entre as quais:
“Foram realizados os estudos para os novos acessos rodoviários?”
Carlos Correia esclareceu que a entidade “Infraestruturas de Portugal” lançou um estudo sobre as acessibilidades e serão analisadas neste âmbito. Considera que “a Terceira Travessia do Tejo (TTT) é um elemento que potenciará a acessibilidade à margem norte”.
“Quantos postos de trabalhos serão criados?”
A Plataforma prevê a criação de 300 a 500 postos de trabalho diretos na fase de construção e 1150 postos diretos na fase de exploração.
Outra questão colocada prendeu-se com a capacidade da ETAR em se adaptar a esta nova realidade. Sofia Martins esclareceu que “os estudos vão avançar mais, contudo temos capacidade para alojar tratamento deste e de outros efluentes das indústrias da Baía do Tejo, que contamos receber ainda este ano”.
Visão comum
A concluir, o Presidente da CMB Carlos Humberto de Carvalho sublinhou o entendimento e esforço permanente entre APL, Baía do Tejo, as Infraestruturas de Portugal, o Município do Barreiro e a Câmara Municipal do Seixal neste projeto.
Em relação à atividade portuária regional, o Município do Barreiro e as Câmaras de Lisboa e Setúbal irão tomar, segundo o Presidente, uma posição pública em breve. “Temos cosido estes entendimentos. Os presidentes das três autarquias partilham de uma visão comum: termos atividades portuárias que se complementam”.
No que toca aos acessos ferroviários e rodoviários, estes ainda não estão estudados, mas explicou que já existem estudos feitos desses acessos à Terceira Travessia do Tejo. Relativamente às questões ferroviárias é perentório em afirmar que “não é aceitável ter um segundo corte no Barreiro que ‘crucifique’ a cidade”.
Informou que o Terminal será construído em terrenos conquistados ao rio e que os mesmos “podem ser aproveitados para a atividade económica e para a criação de riqueza, o que é para nós a maior mais valia”.
Deseja que este projeto ajude a concretizar os projetos da Quimiparque, entre outros, tais como a construção da ponte Barreiro-Seixal. Paralelamente, “poderá ajudar a resolver algum passivo ambiental que ainda possa existir”.
1ª fase em 2022
Deseja que seja possível em 2022 o Terminal “dar os primeiros passos, ou seja constrói-se a primeira fase e depois se verá se será alargado”.
Na opinião de Carlos Humberto de Carvalho, a Terceira Travessia Tejo “é uma inevitabilidade e admitimos que a construção do Terminal pode potenciar a concretização da TTT, com ligações rodoviárias e ferroviárias”.
Uma das questões apresentadas teve a ver com a existência de estudos para a ligação Barreiro – Montijo. Esclareceu que esta “não está suficientemente estudada. Ainda é preciso estudar esta solução”.
No que toca à base aérea do Montijo e se esta for concretizada, “exigirá uma nova reflexão e estudos para comprovar se este investimento faz sentido”, concluiu.
Fonte - CMB
22.02.2017 - 16:01
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