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Porquê só agora?
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Porquê só agora?
Porque a questão já começou a ser colocada e porque será, com toda a certeza, alvo de aproveitamento político, urge explicar porque a Câmara de Santa Cruz está a realizar obras no último ano de mandato.
A oposição, sempre célere nestas coisas, já ditou a sentença: é eleitoralismo em ano de autárquicas.
Pois eu garanto que não é. É simplesmente o ano em que, finalmente, conseguimos margem de investimento, após três anos a pagar dívidas, a resolver penhoras a mando dos senhores do PSD que desgraçaram as finanças locais, a tentar levantar cabeça e manter a autarquia de portas abertas.
Qual será o presidente da Câmara que, podendo investir, não o faz? Nenhum, creio eu!
Eu gostaria de ter podido investir em vez de pagar dívidas de terceiros. Eu gostaria de ter podido resolver problemas da população, em vez de me debater com fundos disponíveis para coisas tão simples como papel higiénico. Eu gostaria de ter feito as obras necessárias, em vez de lutar, mensalmente, para pagar aos funcionários da Câmara.
Mas a verdade é que encontrei três anos de dificuldades, três penosos anos com as mãos atadas, três longos anos a dizer que não aos que gostaria de ter dito que sim.
Agora, no terceiro ano de mandato, Santa Cruz finalmente está a levantar cabeça, a recuperar credibilidade, a ter margem de manobra. Seria justo, só porque me vão acusar de eleitoralismo, nada fazer? Não, não seria! O Povo de Santa Cruz já foi suficientemente penalizado por aqueles que nada fizeram, ao longo de mais de duas décadas, a não ser acumular dívida.
Por isso, vamos avançar com a recuperação de muitas estradas, com o embelezamento dos nossos jardins, com o melhoramento dos nossos parques infantis, com o reforço do apoio social e do apoio aos nossos estudantes.
Compreendo que isto possa causar desconforto aos que destruíram as finanças municipais e pensavam que nós não seríamos capazes de as recuperar e de, pasme-se, conseguir margem para investir apenas três anos após a vitória nas últimas autárquicas.
Repare-se que em apenas três anos recuperamos o mal que foi feito pelo PSD em vários anos de má gestão dos dinheiros públicos e da assunção de dívida ilegal no valor de quase 20 milhões de euros. Em apenas três anos, este município recuperou credibilidade e força.
E tudo nisto foi conquistado sem aumentar impostos. Tudo isto foi conquistado sem que fosse a população a pagar a fatura de uma dívida que não contraiu.
Por isso, bem podem criticar as obras que agora começam a surgir. Mas isso nunca será suficiente para apagar a memória e a convicção de que se as coisas chegaram a este ponto, ao ponto de terem condicionado um mandato de quatro anos, porque muito erro foi cometido no passado.
Muito erro corrigido em apenas três anos. Esta é a verdades. Estes são os factos. O resto são argumentos pobres e vis.
FILIPE SOUSA / 26 FEV 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
A oposição, sempre célere nestas coisas, já ditou a sentença: é eleitoralismo em ano de autárquicas.
Pois eu garanto que não é. É simplesmente o ano em que, finalmente, conseguimos margem de investimento, após três anos a pagar dívidas, a resolver penhoras a mando dos senhores do PSD que desgraçaram as finanças locais, a tentar levantar cabeça e manter a autarquia de portas abertas.
Qual será o presidente da Câmara que, podendo investir, não o faz? Nenhum, creio eu!
Eu gostaria de ter podido investir em vez de pagar dívidas de terceiros. Eu gostaria de ter podido resolver problemas da população, em vez de me debater com fundos disponíveis para coisas tão simples como papel higiénico. Eu gostaria de ter feito as obras necessárias, em vez de lutar, mensalmente, para pagar aos funcionários da Câmara.
Mas a verdade é que encontrei três anos de dificuldades, três penosos anos com as mãos atadas, três longos anos a dizer que não aos que gostaria de ter dito que sim.
Agora, no terceiro ano de mandato, Santa Cruz finalmente está a levantar cabeça, a recuperar credibilidade, a ter margem de manobra. Seria justo, só porque me vão acusar de eleitoralismo, nada fazer? Não, não seria! O Povo de Santa Cruz já foi suficientemente penalizado por aqueles que nada fizeram, ao longo de mais de duas décadas, a não ser acumular dívida.
Por isso, vamos avançar com a recuperação de muitas estradas, com o embelezamento dos nossos jardins, com o melhoramento dos nossos parques infantis, com o reforço do apoio social e do apoio aos nossos estudantes.
Compreendo que isto possa causar desconforto aos que destruíram as finanças municipais e pensavam que nós não seríamos capazes de as recuperar e de, pasme-se, conseguir margem para investir apenas três anos após a vitória nas últimas autárquicas.
Repare-se que em apenas três anos recuperamos o mal que foi feito pelo PSD em vários anos de má gestão dos dinheiros públicos e da assunção de dívida ilegal no valor de quase 20 milhões de euros. Em apenas três anos, este município recuperou credibilidade e força.
E tudo nisto foi conquistado sem aumentar impostos. Tudo isto foi conquistado sem que fosse a população a pagar a fatura de uma dívida que não contraiu.
Por isso, bem podem criticar as obras que agora começam a surgir. Mas isso nunca será suficiente para apagar a memória e a convicção de que se as coisas chegaram a este ponto, ao ponto de terem condicionado um mandato de quatro anos, porque muito erro foi cometido no passado.
Muito erro corrigido em apenas três anos. Esta é a verdades. Estes são os factos. O resto são argumentos pobres e vis.
FILIPE SOUSA / 26 FEV 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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