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“Não há fontes de Belém”
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“Não há fontes de Belém”
Por alguma razão, num ano de mandato, Marcelo aparece em 18.342 artigos de jornal
Marcelo Rebelo de Sousa ‘omnipresente’ é a imagem de marca do primeiro ano de mandato presidencial. É no que dá responder a todas as solicitações, comentar quase tudo e estar todos os dias nas notícias.
A Cision conta que o Presidente surgiu em 18.342 artigos, em 1.060 horas de emissão nas estações televisivas, o equivalente a mais de 44 dias, e em 2.008 horas de programação na rádio. Percebe-se. Marcelo domina actualidade, capitaliza a agenda mediática, conhece como poucos o poder dos média. Mas há ainda uma outra boa causa e razão estratégica.
Em vários momentos avisou que não é “responsável por aquilo que sai na comunicação social” mesmo quando é colado às narrativas que alguns meios tentam credibilizar. Com uma advertência séria: para além do próprio, ninguém fala em seu nome. Por isso, fala quase sempre, de modo a evitar intrigas que desviem atenções do essencial e ruídos nos relacionamentos institucionais.
Ora, ontem lemos no ‘Expresso’ alusões a “fontes de Belém”, por sinal num assunto relativo à Madeira Autónoma, que os saudosistas entendem dever submeter-se às birras do centralismo, com base naqueles pareceres técnicos ou jurídicos que variam conforme as necessidades e aspirações de quem os encomenda, expediente em que alguns juristas da Região são especialistas.
A menos que Marcelo Rebelo de Sousa tenha mudado de agulha para o segundo ano do mandato, importa lembrar algo que deixou claro, por diversas vezes, e que até agora assumíamos como verdadeiro. “Eu desde o início do mandato tenho adoptado uma posição que é: não há porta-vozes meus, não há fontes de Belém, a única fonte de Belém sou eu, é o Presidente. E o Presidente, quando entende que deve falar, fala claro, não fala mais ou menos, não fala assim-assim”.
Com a novela em torno da re-denominação do aeroporto madeirense, entre os habituais provincianismos, a ignorância atrevida, o défice de abordagem técnica às consequências do ‘rebranding’ e a constatação que os códigos IATA e ICAO não mudaram só porque Humberto Delgado e Francisco Sá Carneiro dão o nome aos aeroportos de Lisboa e do Porto, ficamos na dúvida se Belém inaugurou outras fontes e que estamos numa era informativa pós-presidencial. É que se o fez devia ter anunciado a todos os meios a nova forma de relacionamento, até porque os portugueses de todos os lugares apreciam saber o que pensa o Presidente, mesmo que não concordem com as suas posições. Se não o fez, uns e outros que se expliquem.
RICARDO MIGUEL OLIVEIRA , DIRECTOR / 12 MAR 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Marcelo Rebelo de Sousa ‘omnipresente’ é a imagem de marca do primeiro ano de mandato presidencial. É no que dá responder a todas as solicitações, comentar quase tudo e estar todos os dias nas notícias.
A Cision conta que o Presidente surgiu em 18.342 artigos, em 1.060 horas de emissão nas estações televisivas, o equivalente a mais de 44 dias, e em 2.008 horas de programação na rádio. Percebe-se. Marcelo domina actualidade, capitaliza a agenda mediática, conhece como poucos o poder dos média. Mas há ainda uma outra boa causa e razão estratégica.
Em vários momentos avisou que não é “responsável por aquilo que sai na comunicação social” mesmo quando é colado às narrativas que alguns meios tentam credibilizar. Com uma advertência séria: para além do próprio, ninguém fala em seu nome. Por isso, fala quase sempre, de modo a evitar intrigas que desviem atenções do essencial e ruídos nos relacionamentos institucionais.
Ora, ontem lemos no ‘Expresso’ alusões a “fontes de Belém”, por sinal num assunto relativo à Madeira Autónoma, que os saudosistas entendem dever submeter-se às birras do centralismo, com base naqueles pareceres técnicos ou jurídicos que variam conforme as necessidades e aspirações de quem os encomenda, expediente em que alguns juristas da Região são especialistas.
A menos que Marcelo Rebelo de Sousa tenha mudado de agulha para o segundo ano do mandato, importa lembrar algo que deixou claro, por diversas vezes, e que até agora assumíamos como verdadeiro. “Eu desde o início do mandato tenho adoptado uma posição que é: não há porta-vozes meus, não há fontes de Belém, a única fonte de Belém sou eu, é o Presidente. E o Presidente, quando entende que deve falar, fala claro, não fala mais ou menos, não fala assim-assim”.
Com a novela em torno da re-denominação do aeroporto madeirense, entre os habituais provincianismos, a ignorância atrevida, o défice de abordagem técnica às consequências do ‘rebranding’ e a constatação que os códigos IATA e ICAO não mudaram só porque Humberto Delgado e Francisco Sá Carneiro dão o nome aos aeroportos de Lisboa e do Porto, ficamos na dúvida se Belém inaugurou outras fontes e que estamos numa era informativa pós-presidencial. É que se o fez devia ter anunciado a todos os meios a nova forma de relacionamento, até porque os portugueses de todos os lugares apreciam saber o que pensa o Presidente, mesmo que não concordem com as suas posições. Se não o fez, uns e outros que se expliquem.
RICARDO MIGUEL OLIVEIRA , DIRECTOR / 12 MAR 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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