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Mensagem por Admin Qui Mar 30, 2017 10:34 am

Exercita-se um país de faz de conta, em que mudando os protagonistas ou as suas posições, as matrizes mantêm-se. Não há incompatibilidades entre a política e os negócios, não há pudor, não há vergonha e faz-se muito de conta

Andamos nisto, entre discussões sobre quem baixou mais o défice, por décimas, ou sobre o crescimento económico, por centésimas, acima ou abaixo de uma qualquer versão das previsões. Exercita-se um país de faz de conta, em que mudando os protagonistas ou as suas posições, as matrizes mantêm-se. Não há incompatibilidades entre a política e os negócios, não há pudor, não há vergonha e faz-se muito de conta.

O primeiro-ministro, António Costa, subscreveu em nome de Portugal e dos portugueses, PCP e BE incluídos, a Declaração de Roma por ocasião dos sessenta anos do Tratado de Roma, fundador da Europa que temos.

A declaração, subscrita em nosso nome, defende “uma Europa segura, onde todos os cidadãos se sintam seguros e possam mover-se livremente, com fronteiras externas bem guardadas”.

Proclama a construção de “uma Europa próspera e sustentável, que crie crescimento e emprego», com um mercado único forte e interligado e «uma moeda única estável e fortalecida», sendo necessário completar a União Económica e Monetária (UEM) e trabalhar com vista à convergência económica – prioridades sempre afirmadas pelo governo português”.

Defende “Uma União que, ‘baseada no crescimento sustentável, promova o progresso económico e social, bem como a coesão e a convergência’, tendo em conta ‘a diversidade dos sistemas nacionais’, e que promova a igualdade de género, combata o desemprego, a discriminação, a exclusão social e a pobreza, e invista na educação dos jovens”.

Sustenta “uma União mais forte na cena global, aprofundando as parcerias já existentes e construindo novas, com a assunção de mais responsabilidades e reforço da segurança e defesa comuns”.

Proclamações ou não de circunstância, a verdade é que PCP e Bloco bem podem exorcizar o apoio ao governo com radicalismos em relação à desvinculação do projeto europeu, que o representante máximo da solução governativa que apoiam, com esse mandato, subscreveu entendimento contrário, em nome de Portugal. E bem! O resto são tretas para consumo interno, quiçá eleitoral. Se tudo não fosse de faz de conta, ou eram coerentes com o apoio ao governo ou consequentes com a divergência. E, no entanto, PCP e BE gritam a duas vozes à desgarrada que é preciso preparar a saída do Euro, sem mencionar as consequências para a vida concreta das pessoas e do país.

Faz de conta, quando têm uma posição em Lisboa, de apoio ao governo e outra diferente de contestação um pouco por todo o país. Votaram um Orçamento de Estado, mas não incluíram as reivindicações locais de agora e fazem de conta. Suportam um governo que na Europa defende o contrário e fazem de conta que divergem.

Este pachorrento faz de conta contagia também a oposição, que alterna a desorientação depressiva sobre os últimos quatro anos da sua governação, com uma inacreditável negação em relação ao que fizeram. Suspenderam, cortaram, fundiram e extinguiram, mas agora exigem tudo, como se tal, como à esquerda, tivessem sido bafejados com infinita convicção que o dinheiro cai do céu. É vê-los a votar ao lado da esquerda em resoluções a exigir que se faça agora o que negaram em quatro anos, a exigir respostas com celeridade aos passivos acumulados e a outras malfeitorias expostas ou colocadas debaixo do tapete.

Só pode ser faz de conta, quando o Dr. Paulo Portas “soundbita” que Obama deportou muitos mexicanos e Trump também o pode fazer, como se os governos PSD/CDS em que participou não tivessem sido responsáveis por uma gigantesca onda de partida de portugueses para o exterior, deportados pela falta de oportunidades.

No país do faz de conta, para o poder tudo está bem, para a oposição tudo está mal, como se a vida e as sociedades complexas como o são, fossem palco de simplórios maniqueísmos. No país do faz de conta, precisamos de filtros que permitam aceder à verdade, vislumbrar a propaganda, à transparência das decisões e à sintonia com o mundo real, em que muitos dos protagonistas políticos de hoje não vivem. Nem sobrevivem.

Depois de quatro anos, com resultados faz de conta, já não há tolerância para a política do não é bem assim e, muito menos, para sucessivos sobressaltos do sistema bancário que exaurem a nossa atenção e os recursos públicos. Neste contexto, a possibilidade de débito direito no pagamento de impostos é um delicioso simplex da realidade dos últimos anos, como se o Estado e a Administração Fiscal tivessem como padrão o respeito pelos cidadãos e um comportamento como pessoa de bem.

Uma vez mais, o faz de conta.

NOTAS FINAIS

FAZ DE CONTA. Se os partidos políticos se comportam em temas relevantes para o país e para os cidadãos entre a birra, o populismo e o umbigo como é possível que essas atitudes não sirvam de exemplo inspirador para a sociedade?

ILUSÃO. Portugal foi o país da União Europeia que registou um maior recuo no número de mortos em acidentes rodoviários entre 2010 e 2016. É pura ilusão julgar que a razão principal não foi a falta de dinheiro para combustível e o consequente menor número de veículos em circulação. Não houve nem prevenção nem fiscalização estruturadas.

CONTAS CERTAS. Nos últimos anos, a dívida pública aumentou, mas os municípios conseguiram reduzi-la. Seria uma pena que as opções tocadas a eleições autárquicas provocassem um retrocesso, com impacto no défice, que permitisse aos de sempre arremessar contra o Poder Local Democrático.

30/03/2017
António Galamba 
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