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Mensagem por Admin Ter Abr 04, 2017 11:13 am

Os Emirados Árabes Unidos estão a tornar-se um pólo extremamente importante para a China para a sua estratégia para o Médio Oriente, África e Ásia Central.  
     
Com as mudanças de alianças que vão sendo visíveis no Médio Oriente e com a crescente aposta da Rússia na região, seria pouco realista pensar que a China não iniciaria uma crescente relação com os países árabes. A aproximação de Pequim ao Egipto e à Arábia Saudita é visível. Mas no meio destas movimentações uma é notória: a da China aos Emirados Árabes Unidos. Mais do que um simples mercado dentro da envolvente estratégia comercial da China, os EAU surgem como uma boa plataforma para os interesses chineses na região. Situado no Golfo Pérsico, o Dubai (a mais populosa cidade dos EAU e o segundo maior emirado após Abu Dhabi) está situado no centro de vários corredores comerciais (para África, para a Índia ou para todo o Médio Oriente). O Dubai é o maior centro de comércio dos EAU e acolhe grande parte das importações vindas da China e que são reexportadas para África e para a Europa principalmente através do porto de contentores de Jebel Ali.
 
Neste momento espera-se que o comércio bilateral e os EAU atinja os 80 mil milhões de dólares em 2018. Há um outro facto muito interessante: os EAU estão a ter um papel muito dinâmico na internacionalização da moeda chinesa, o renminbi. E, nesse aspecto, o Dubai é cada vez um mais importante "hub" financeiro e comercial para Pequim: ali estão registadas 4.200 empresas chinesas. Além disso é um importante produtor de petróleo, com cerca de 98 mil milhões de barris de reservas identificadas, onde actuam empresas como a Total, BP, Royal Dutch Shell e ExxonMobil. Mas a China também ali actua desde 2014 com a entrada da China National Petroleum Corp, que garantiu a possibilidade de produzir e exportar petróleo de Abu Dhabi. Além disso há uma aproximação política e em matéria de segurança face às ameaças do Daesh e de outros grupos jihadistas na região. Tudo isto tem que ver também com crescentes e notórias rivalidades entre diferentes países sunitas na região, que diferem relativamente a alianças e formas de combater o que consideram ameaças à sua estabilidade. É assim que se assiste a uma aproximação dos EAU ao Egipto de al-Sisi e parece estar mais próxima da Rússia e da China para garantir uma estabilidade na zona. Em Junho de 2016, os EAU deixaram também a coligação que combate os houthis no Iémen, que tem sido acusada de vários crimes de guerra. Ao mesmo tempo tem reforçado o seu poder militar. Recorde-se que os EAU albergam a base área americana de Al-Dhafra.
 
Myanmar: o eterno problema da minoria rohingya
 
Os problemas étnicos de Myanmar (antiga Birmânia) são antigos. E muitos deles cruzam-se com interesses económicos nem sempre muito transparentes (desde o controlo do célebre triângulo do ópio aos diamantes e à exploração das florestas do país), onde entraram em conflito militares e exércitos armados que, em princípio, defendem minorias étnicas. O caso da minoria muçulmana rohingya é apenas o mais mediático porque envolve um período de transição (e "abertura") do país ao exterior. O certo é que as elites de Myanmar sempre encararam esta minoria como uma ameaça à segurança interna. É assim que, independentemente da mudança de regime ou de líderes, o problema dos rohingya mantém-se igual. Há quem recorde que, em 1982, o então ditador Ne Win definiu as novas linhas de cidadania para os habitantes do país, referindo que os muçulmanos eram uma ameaça. As políticas de repressão contra esta minoria tornaram-se cada vez mais agressivas. Isso levou mesmo a um controlo da natalidade e à restrição de movimentos. Ou mesmo o acesso até aos níveis superiores de educação.
 
A onda de violência antimuçulmana de 2012 tornou ainda mais visível esta clivagem. E a mudança de liderança na elite de Myanmar não alterou a política de Estado. Os que esperavam que a ascensão de Aung San Suu Kyi (que substituiu o general Thein Sein) não alterou a forma como o Estado lida com a questão dos rohingya. O partido de Suu Kyi (o NLD) partilha da mesma opinião sobre esta minoria que os generais e com a maioria budista do país. Ou seja, dificilmente se verificará no futuro uma alteração substantiva desta relação conflituosa com a minoria, porque ela é entendida como uma ameaça ao Estado. E aqui os defensores da ditadura militar ou da democracia parecem partilhar das mesmas ideias.
 
China: investimento cresce
 
O investimento das empresas da China nos países de língua portuguesa ascende a 50 mil milhões de dólares e o valor das empreitadas nesses países excede 90 mil milhões de dólares, disse o secretário-geral adjunto do Fórum de Macau indicado pela China. Ding Tian, que usava da palavra numa sessão sobre oportunidades de negócio nos países de língua portuguesa organizada pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, salientou que as trocas comerciais entre a China e os "oito" totalizaram quase 100 mil milhões de dólares em 2016, continuando a China a ser "um dos mais importantes parceiros" desses países.
 
Fórum Macau: São Tomé novo membro
 
São Tomé e Príncipe foi admitido como membro do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de língua portuguesa (Macau). São Tomé e Príncipe não pertencia ao Fórum de Macau desde a sua criação pela China em Outubro de 2003 por manter relações diplomáticas com Taiwan, situação que se alterou no final de 2016 quando restabeleceu relações com Pequim e cortou os laços com Taipé.
 
CPLP: reunião empresarial
 
Cabo Verde vai receber de 16 a 18 de Junho o encontro entre empresários da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da China sob o tema "Promoção de oportunidades para uma cooperação económica entre a China e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa". O encontro insere-se no quadro do reforço da cooperação económica e empresarial entre a China e a CPLP e visa promover as oportunidades de negócios existentes em cada um dos países. O encontro terá lugar na capital, Praia, e conta com a participação de cerca de 300 empresários da China, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. 

Fernando Sobral | fsobral@negocios.pt
03 de abril de 2017 às 21:13
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