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A narrativa invertida do aquecimento global

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A narrativa invertida do aquecimento global Empty A narrativa invertida do aquecimento global

Mensagem por Admin Sáb Jul 05, 2014 5:06 pm

A narrativa invertida do aquecimento global Img_126x126$_186397


Quando os políticos de todo o mundo contam a história do aquecimento global, consideram-no o maior desafio da humanidade. Mas prometem também que é um desafio que podem enfrentar com um custo baixo, melhorando o mundo de variadas formas. Sabemos que isso é um disparate.

Pesos pesados da política, desde o secretário de Estado norte-americano John Kerry ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelidam as alterações climáticas de "o maior desafio da nossa geração". Se não formos capazes de o enfrentar, afirma Kerry, os custos vão ser "catastróficos". De facto, esta tem sido a declaração comum dos políticos desde o chamado relatório Stern, realizado a pedido do Governo britânico em 2006.
 
Este relatório avaliava os danos causados pelo aquecimento global entre 5-20% do PIB – uma grande perturbação "numa escala semelhante à associada às Grandes Guerras e à recessão económica da primeira metade dos século XX".
 
Enfrentar as alterações climáticas, como nos é dito, teria um custo muito menor. O presidente da Comissão Europeia prometeu que, apesar das políticas climáticas da Comissão Europeia não "serem livres de custos", iriam representar apenas 0,5% do PIB. De facto, políticos de todos os quadrantes reiteraram que as conclusões do relatório Stern sobre o aquecimento global podem ser reduzidas, fazendo com que custem apenas 1% do PIB mundial.
 
Além disso, dizem que as políticas climáticas ajudam em muitos outros sentidos. O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Barack Obama, prometeu políticas de combate ao aquecimento mundial que criariam cinco milhões de novos postos de trabalho ecológicos. A União Europeia (UE) afirmava que a energia verde iria ajudar "a melhorar a segurança da oferta energética da UE".
 
Com a conclusão do último relatório do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas das Nações Unidas (IPCC), podemos ver que esta narrativa está, sobretudo, errada. A primeira parte do relatório do IPCC mostra que há de facto um problema climático – emissões de gases com efeito de estufa, especialmente CO2, que levam a temperaturas mais elevadas, o que eventualmente vai tornar-se num problema claro para o mundo. Este resultado foi amplamente divulgado.
 
Mas o relatório mostra também que o aquecimento global abrandou dramaticamente ou parou totalmente na última década e meia. Quase todos os modelos climáticos estão a funcionar a temperaturas excessivas, o que significa que o verdadeiro desafio do aquecimento global foi exagerado. A Alemanha e outros governos pediram que a referência para o abrandamento possa ser apagada.
 
A segunda parte do relatório do IPCC mostra que o aumento das temperaturas, que é esperado entre 2055 e 2080, vai criar um custo líquido de 0,2 a 2% do PIB – o equivalente a menos de um ano de recessão. Por isso, enquanto o IPCC define claramente que o aquecimento global é um problema, os custos são obviamente muito menores do que as duas Guerras do século XX e a Grande Recessão.
 
Novamente, não é surpreendente que os políticos tenham tentado eliminar este dado. As autoridades britânicas descobriram que as estimativas revistas por pares "não tem nenhum sentido" e, tal como a Bélgica, Noruega, Japão e EUA quer reescrevê-la ou elimina-la. Um académico especulou que os Governos possivelmente sentiram-se "um pouco envergonhados" com o facto de as suas afirmações anteriores serem um pouco exageradas e subestimadas pela ONU.
 
A terceira parte do relatório do IPCC mostra que fortes políticas climáticas seriam também mais dispendiosas que o previsto – com um custo superior a 4% do PIB em 2030, 6% em 2050 e 11% em 2100. E os custos reais vão provavelmente ser muito maiores porque estes números pressupõem políticas inteligentes, implementadas de imediato, com tecnologias fundamentais disponíveis como que por magia.
 
Novamente, os políticos tentaram apagar ou alterar as referências a estes custos elevados. As autoridades britânicas explicaram que queriam reduzir as estimativas de custos porque "iria dar um impulso aqueles que duvidam que é necessário agir".
 
Os empregos verdes foram criados apenas com elevados subsídios e a sua criação foi à custa de um número semelhante de postos de trabalho em outros sectores. De facto, cada emprego criado custou mais de 11 milhões de dólares nos EUA. E os argumentos simplistas que apontam que as energias renováveis podem impulsionar a segurança energética parecem muito menos convincentes depois da crise na Ucrânia. A Europa entende actualmente que apenas importa um fornecimento de energia amplo e estável.
 
As alterações climáticas têm sido retratadas como uma grande catástrofe que custa 20% do PIB mundial, mas os bravos políticos conseguiram conte-la e custa apenas 1% do PIB. A realidade é a oposta. Sabemos agora que os danos vão custar talvez 2% do PIB mundial, enquanto as políticas climáticas podem custar mais de 11% do PIB.
 
O que faz com que esta história seja mais surpreendente é que os especialistas sabiam quase todos estes factos há muito tempo. O relatório Stern foi produzido por burocratas e nunca sujeito a uma análise dos pares. Os economistas sabiam que os custos provocados pelos danos tinham sido muito maquilhados e que as estimativas eram atípicas quando comparadas com a literatura académica. As projecções muito baixas para os custos das políticas eram artefactos para ignorar muitas obrigações, contrariando novamente a literatura académica.
 
Os meios de comunicação, ávidos por publicarem manchetes de cortar a respiração, partilham da culpa dos políticos. Depois da divulgação do relatório Stern, um jornal britânico terá escrito: "actuem agora ou o mundo que conhecemos vai estar perdido para sempre". Ser rigoroso é bem menos sexy, mas muito mais informativo.
 
Vivemos num mundo onde uma em cada seis mortes é causada por uma doença infecciosa facilmente curável; uma em que cada oito mortes é produzida pela poluição ambiental, principalmente por cozinhar com as portas fechas como excrementos e ramos. E milhares de milhões de pessoas vivem na pobreza abjecta, sem electricidade e pouca comida. Nunca devíamos ter abraçado a ideia que o maior desafio mundo poderia ser reduzir o aumento das temperaturas na nossa geração numa fração de um grau.
 
A solução é parar de aplaudir os políticos que nos advertiram sobre uma catástrofe e que promovem políticas pobres. Em vez de serem dados subsídios para a energia solar e eólica ineficientes e com poucos benefícios, precisamos de investir em inovação verdes de longo prazo. E temos de dar mais atenção a todos os outros problemas. Isto é talvez seja menos divertido mas vai dar resultados muito melhores. 
 
Bjørn Lomborg, professor adjunto na Copenhagen Business School, é fundador e director do Centro de Consenso de Copenhaga. É autor dos livros "The Skeptical Environmentalist" e "Cool It" e editor do "How Much have Global Problems Cost the World?" 
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2014.
www.project-syndicate.org
Tradução: Ana Laranjeiro

04 Julho 2014, 17:15 por Bjørn Lomborg | © Project Syndicate, 2008 www.project-syndicate.org
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