Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2011  2014  2015  2016  2019  2010  2018  2013  cais  cmtv  tvi24  2023  2017  2012  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
As finanças e o aquecimento global EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
As finanças e o aquecimento global EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
As finanças e o aquecimento global EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
As finanças e o aquecimento global EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
As finanças e o aquecimento global EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
As finanças e o aquecimento global EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
As finanças e o aquecimento global EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
As finanças e o aquecimento global EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
As finanças e o aquecimento global EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


As finanças e o aquecimento global Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
66 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 66 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

As finanças e o aquecimento global

Ir para baixo

As finanças e o aquecimento global Empty As finanças e o aquecimento global

Mensagem por Admin Ter Jun 23, 2015 10:57 am

Desde 2008, quando a crise financeira mundial quase afundou a economia mundial, a reforma financeira foi uma das grandes prioridades das autoridades políticas. Contudo, à medida que os governantes passam da resolução dos problemas do passado para a preparação do sistema financeiro para o futuro, devem também dar resposta às novas ameaças à sua estabilidade, sobretudo a relacionada com as alterações climáticas.


Por esta razão um número crescente de governos, reguladores, organismos que estabelecem normas e actores do mercado estão a começar a incorporar regras relacionadas com a sustentabilidade do sistema financeiro. No Brasil, o banco central considera a integração de factores ambientais e sociais na gestão do risco como uma forma de reforçar a resiliência. E em países como Singapura e África do Sul, as empresas cotadas no mercado accionista têm a obrigação de tornar públicos os seus resultados ambientais e sociais, requisito que os investidores e reguladores consideram cada vez mais essencial para um funcionamento eficiente dos mercados financeiros.
 
No passado, iniciativas como esta podem ter sido vistas como um nicho "verde" periférico. Actualmente, são consideradas centrais para o funcionamento do sistema financeiro. Em Bangladesh, entre as medidas do banco central para dar apoio ao desenvolvimento económico está o refinanciamento de baixo custo para os bancos que dêem crédito a projectos que cumpram objectivos nos âmbitos das fontes de energia renováveis, a eficiência energética ou a gestão de resíduos. No Reino Unido, o Banco de Inglaterra está actualmente a avaliar as implicações das alterações climáticas para o sector segurador como parte do seu mandato básico de supervisionar a segurança e solidez das instituições financeiras. 
 
Na China, o investimento anual em actividades industriais ecológicas pode atingir os 320 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos, dos quais o governo poderá cobrir apenas 10-15% do total. De modo a evitar um défice de financiamento, o Banco Popular da China recentemente elaborou um relatório com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, na sigla anglo-saxónica), onde definiu um conjunto abrangente de recomendações para a criação de um "sistema financeiro verde" no país.
 
Na Índia, a Federação do Comércio e Indústria da Índia criou um novo grupo de trabalho das "obrigações verdes" para explorar a forma como os mercados de dívida do país podem dar resposta ao desafio de financiar uma infra-estrutura inteligente. E as recentes alterações regulatórias permitem esperar um considerável potencial para que as sociedades de investimento que estão cotadas em bolsa destinem capitais para energias limpas.
 
Até agora, este tipo de medidas afectam apenas uma pequena parte dos 305 biliões de dólares em activos detidos pelos bancos, investidores, instituições financeiras e particulares no sistema financeiro mundial. Não há dúvida de que irão aumentando à medida que os actores financeiros e os reguladores reconheçam na plenitude as consequências das alterações ao meio ambiente.
 
São consequências de uma seriedade que já é inegável. Em 116 dos 140 países avaliados pelo UNEP, diminuiu o capital natural subjacente à criação de valor. Entre os custos humanos e económicos de continuar a basear o crescimento num elevado consumo de carbono estão graves efeitos para a saúde, crescentes perturbações na infra-estrutura e problemas de segurança hídrica e alimentar, assim como um aumento da volatilidade nos mercados, que se faz notar com maior força nos países em desenvolvimento. Estes prejuízos vão tornar-se piores e os seus riscos podem tornar-se ingovernáveis se as emissões de gases não forem reduzidas para nível zero entre 2055 e 2070.
 
À medida que os desafios que representam as alterações climáticas se tornam mais evidentes, será cada vez mais importante financiar a resposta ao seu impacto. Os países desenvolvidos comprometeram-se em mobilizar 100 mil milhões de dólares em fluxos financeiros anuais para os países em desenvolvimento até 2020, mas é necessário muito mais.
 
Acima de tudo, é essencial colocar o desafio de financiamento que representam as alterações climáticas no contexto mais amplo da economia verde e o desenvolvimento sustentável. A tarefa daqueles que têm o cargo de supervisionar o sistema financeiro é tornar possível a transição ordenada de investimentos que consomem muito carbono para aqueles que consomem menos e de activos vulneráveis para outros mais resilientes. De acordo com a iniciativa Nova Economia Climática, serão gastos 89 biliões de dólares em investimento em infra-estruturas em todo o mundo até 2030 – sendo necessários mais 4,1 biliões de dólares para as tornar resilientes e fazer com que consuma baixos níveis de carbono.
 
Para mobilizar o capital necessário, os responsáveis políticos terão que fazer uso do poder do sistema financeiro. Haverá que ampliar o alcance da gestão do risco, de modo a que a sustentabilidade de longo prazo e os riscos das alterações climáticas se incluam nas normas prudenciais para a banca, seguros e investimento. Através de novos "bancos verdes" poderá fomentar-se o financiamento dos mercados de dívida e accionistas. Assim, terá que ser melhorada a transparência através de uma maior capacidade de reporte das contas das empresas e maiores obrigações de divulgação por parte das instituições financeiras. E será necessário reformular e rever as capacidades e incentivos dos profissionais do sector financeiro com o fim de que reflictam estas novas prioridades.
 
Estão a abrir-se novas e promissoras avenidas para a cooperação internacional. Por exemplo, os ministros das finanças e os governadores dos bancos centrais dos países do G-20 acabam de solicitar ao Fórum de Estabilidade Financeira para explorar a forma como o sector financeiro pode enfrentar os problemas ambientais. Com medidas como esta vão não apenas reforçar a segurança climática; como também contribuir para um sistema financeiro mais eficiente, eficaz e resiliente.
 
Naina Lal Kidwai, presidente do HSBC India e directora do HSBC Asia-Pacific, é membro do conselho de assessores internacionais do UNEP Inquiry para a Construção de um Sistema Financeiro Sustentável. Nick Robins é co-director do UNEP Inquiry para a Construção de um Sistema Financeiro Sustentável.
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2015.
www.project-syndicate.org 
Tradução: Raquel Godinho

22 Junho 2015, 20:00 por Naina Lal Kidwai e Nick Robins
Negócios
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos