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Mensagem por Admin Qua Ago 20, 2014 11:08 am

Portugal continua a viver uma grave situação económica e social e o facto de ter saído do programa de assistência económica e financeira (PAEF) não significa que os problemas tenham acabado.


Os erros da última década atiraram o País para uma situação da qual vamos levar muitos anos a recuperar. As reformas estruturais necessárias para dar consistência e sustentabilidade ao Estado e ao tecido económico tardam em ser feitas e algumas tímidas tentativas do Governo têm esbarrado nos chumbos do Tribunal Constitucional.

A confiança dos portugueses nas instituições nacionais e dos estrangeiros em Portugal tem sido abalada por escândalos sucessivos. BPN, BPP, ‘swap', para falar apenas de alguns, têm minado a credibilidade do País. A falência do BES é o exemplo mais recente de uma má condução de processos. A derrocada do Grupo Espírito Santo já é um estigma. As interrogações relativamente à forma como o assunto tem sido gerido pelas autoridades só vêm ensombrar o processo e têm gerado uma enorme incerteza entre os agentes económicos, portugueses e estrangeiros que olham para o nosso país com cada vez maior desconfiança.

O pior é que a incerteza é uma constante na sociedade portuguesa. Quando um empresário, nacional ou internacional, pensa investir numa nova actividade depara-se com um sem número de interrogações. Que alterações vão ser introduzidas ao nível fiscal? Quanto tempo vai ter de esperar por um licenciamento industrial? Se houver problemas, quanto tempo vai demorar a Justiça a funcionar? Muitos são os que acabam por desistir e sem investimento empresarial não há crescimento nem criação de emprego. É aí que é preciso insistir, na valorização dos nossos pontos fortes, na superação dos obstáculos e na facilitação da vida dos empresários.

A resposta à situação de desequilíbrio das contas públicas que colocaram o País à beira da bancarrota, pode não ter sido a melhor, mas ninguém tenha dúvidas que a política de austeridade era inevitável e que foi essa austeridade que nos salvou. Austeridade que não acabou com o PAEF e que vamos ter de enfrentar nos próximos anos para reequilibrar as contas públicas. É preciso manter o rigor. Não podemos gastar mais do que produzimos e, por isso, ou aumentamos a produção nacional ou apertamos mais os cordões à bolsa. A primeira solução é, naturalmente, melhor, mas implica a captação de investimento, sobretudo estrangeiro, que, nos últimos anos, anda muito arredado de Portugal.


À medida que as nuvens negras da crise vão clareando, surgem aqueles que dizem que prometem repor este e aquele subsídio, esta ou aquela dedução, aumentar salários ou reduzir impostos. Os mais radicais falam mesmo em não pagar a dívida aos credores. Ora, é preciso não pôr em risco os enormes sacrifícios que os portugueses fizeram nos últimos anos. Os mercados não perdoam e se o Estado voltar a adoptar uma política gastadora o País será punido de forma rigorosa nas taxas de juro da dívida pública, o que prejudicará o Estado, as empresas e os cidadãos. A demagogia e o populismo são dos maiores inimigos da democracia, mas são frequentes em tempo de crise, pelo que vale a pena relembrar Karl Popper quando dizia: "Aqueles que prometem o paraíso na Terra, nunca produzirão mais do que um inferno".

Francisco Ferreira da Silva 
20/08/2014
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