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À boleia dos tuk-tuks
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À boleia dos tuk-tuks
O turismo é um exemplo a seguir para levantar a economia do país
Ninguém sabe quantos tuk-tuks andam por aí a passear estrangeiros. Os números estão lá, nas estatísticas da animação turística, mas não há distinção entre o que são tuk-tuks, aulas de surf, degustações de vinho. O que se sabe é que, nos primeiros seis meses deste ano, foram criadas 297 empresas neste bolo, um crescimento de 18% em relação ao final do ano passado.
O turismo em Portugal está na moda. Mas não é lá fora, é cá dentro. Alguns países ricos descobriram que existíamos e tínhamos potencial de capa na edições especiais de destinos exóticos e os enxames de turistas viram a novidade e mudaram as suas férias para cá. Não foi por acaso, há aqui muito trabalho de bastidores - a promover-nos como destino, a acabar com burocracias inúteis, a cortar em taxas desproporcionadas, a libertar do passado o sector que mais tem ajudado a economia a crescer. Mas aconteceu. E o turismo começou a bater recordes atrás de recordes.
O que provocou uma reacção: toda a gente quer ter alguma a coisa que ver com o negócio. Seja pondo as pranchas que estavam a ganhar pó na casa dos pais ao serviço dos miúdos que querem aprender surf, seja investindo numa chocolateira às bolinhas para convencer os turistas de que não há melhor forma de conhecer uma cidade.
Saber quantas há de cada género pouco adianta para melhorar os números do país. O importante é percebermos que cada boa ideia concretizada equivale a novos empregos, a impostos pagos, a receita, a crescimento. Mais ainda quando isto acontece no sector dos serviços, essencial para combater as oscilações das vendas de bens e fortalecer as nossas exportações.
Ainda há passos a dar - garantir que os preços do turismo não são pressionados para além do limite pondo em causa a sua sobrevivência, assegurar que a oferta se mantém diversificada, tornar impossíveis crimes urbanísticos como os que vemos em algumas zonas do Algarve - mas o caminho para a nossa economia é este.
Chefe de redacção adjunta
Escreve de acordo com a antiga ortografia
Por Joana Petiz
23/08/2014 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Ninguém sabe quantos tuk-tuks andam por aí a passear estrangeiros. Os números estão lá, nas estatísticas da animação turística, mas não há distinção entre o que são tuk-tuks, aulas de surf, degustações de vinho. O que se sabe é que, nos primeiros seis meses deste ano, foram criadas 297 empresas neste bolo, um crescimento de 18% em relação ao final do ano passado.
O turismo em Portugal está na moda. Mas não é lá fora, é cá dentro. Alguns países ricos descobriram que existíamos e tínhamos potencial de capa na edições especiais de destinos exóticos e os enxames de turistas viram a novidade e mudaram as suas férias para cá. Não foi por acaso, há aqui muito trabalho de bastidores - a promover-nos como destino, a acabar com burocracias inúteis, a cortar em taxas desproporcionadas, a libertar do passado o sector que mais tem ajudado a economia a crescer. Mas aconteceu. E o turismo começou a bater recordes atrás de recordes.
O que provocou uma reacção: toda a gente quer ter alguma a coisa que ver com o negócio. Seja pondo as pranchas que estavam a ganhar pó na casa dos pais ao serviço dos miúdos que querem aprender surf, seja investindo numa chocolateira às bolinhas para convencer os turistas de que não há melhor forma de conhecer uma cidade.
Saber quantas há de cada género pouco adianta para melhorar os números do país. O importante é percebermos que cada boa ideia concretizada equivale a novos empregos, a impostos pagos, a receita, a crescimento. Mais ainda quando isto acontece no sector dos serviços, essencial para combater as oscilações das vendas de bens e fortalecer as nossas exportações.
Ainda há passos a dar - garantir que os preços do turismo não são pressionados para além do limite pondo em causa a sua sobrevivência, assegurar que a oferta se mantém diversificada, tornar impossíveis crimes urbanísticos como os que vemos em algumas zonas do Algarve - mas o caminho para a nossa economia é este.
Chefe de redacção adjunta
Escreve de acordo com a antiga ortografia
Por Joana Petiz
23/08/2014 | 00:00 | Dinheiro Vivo
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