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FCC contesta relatório da Parpública sobre EGF
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FCC contesta relatório da Parpública sobre EGF
Grupo de Esther Koplowitz vai apresentar reclamação formal contra as conclusões da Parpública e Águas de Portugal, que recomendam a atribuição “imediata” da EGF à Mota-Engil.
O grupo espanhol FCC - Fomento de Construcciones y Contratas vai contestar os argumentos do relatório elaborado pela Parpública e pela Águas de Portugal (AdP), em que se recomenda a "escolha imediata" da proposta da Mota-Engil como vencedora do processo de privatização da EGF - Empresa Geral de Fomento, apurou o Diário Económico junto de fonte ligada ao processo.
De acordo com essas mesmas fontes, as conclusões desse documento, avançadas ontem em primeira mão pelo Diário Económico, não agradaram aos responsáveis do grupo liderado por Esther Koplowitz, que irá aproveitar o período legal de audiência prévia, concedido aos concorrentes até à próxima sexta-feira, para apresentar uma contestação formal às conclusões do relatório elaborado pela Parpública e pela AdP.
Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial da FCC escusou-se a comentar esta eventualidade. Mas sublinhou que "a oferta da FCC para a aquisição da EGF é a melhor em tudo o que respeita aos diversos ‘stakeholders' da empresa, ou seja, trabalhadores, câmaras municipais e o meio ambiente em geral".
E insistiu na vantagem de o Governo português avançar para uma ronda final de negociações entre os dois melhores candidatos, em vez de decidir adjudicar de imediato a privatização da EGF ao grupo Mota-Engil, como defende o relatório da Parpública e da AdP. "Queremos uma ronda final de negociações porque queremos o melhor para Portugal, para o País.
Porque a ronda final dá mais receitas, porque é um processo mais transparente, porque pressupõe igualdade de oportunidades para todos os concorrentes e porque abre a via à possibilidade de haver investimento estrangeiro em Portugal", sublinhou a referida fonte da FCC, aludindo a umas recentes declarações do ministro da Economia, António Pires de Lima, durante uma deslocação oficial ao porto de Sines, a 14 de Agosto. Nessa ocasião, o governante sublinhou a importância de a economia nacional continuar a atrair investimento estrangeiro para conseguir sustentar os dados positivos em termos macro-económicos.
A existência de uma ronda final de negociações no processo de privatização da EGF tem sido uma insistência do grupo espanhol. Na passada quinta-feira, 28 de Agosto, fonte oficial do grupo de Esther Koplowitz revelou ao Diário Económico que "se o Governo português optasse por uma ronda de ofertas finais, a FCC estaria na disposição de melhorar a sua oferta económica".
Questionada sobre se essa eventual ronda final continuasse a dar a vitória no processo de privatização da EGF à Mota-Engil, fonte da FCC disse ontem ao Diário Económico que "se a oferta final do concorrente for melhor do que a nossa, bom, assim será".
Diferença no preço: 3,1% a 0,3%
Confrontada com o facto de a proposta da Mota-Engil ser superior à da FCC nos dois critérios económico-financeiros em análise no concurso, a mesma fonte do grupo espanhol realça que "a oferta económica da FCC para o conjunto da Administração Pública portuguesa é equivalente à da SUMA e é melhor no conjunto de tudo o resto, porque está empatada em quatro critérios de avaliação e ganha num deles".
A Mota-Engil (agrupamento da SUMA) propõe pagar 149,9 milhões de euros por 100% das acções da EGF à Parpública e à AdP (Administração Pública central), enquanto a FCC disponibiliza 145,3 milhões de euros - uma diferença de 3,1%.
Segundo o relatório de análise da privatização EGF, a que o Diário Económico teve acesso, analisando o critério de aquisição de 95% das acções da EGF (5% estão reservadas a colaboradores), mais a verba destinada às autarquias (administração local) que acordaram na venda dos seus títulos, a FCC dispõe-se a pagar 8,765 milhões de euros às autarquias, ao passo que a Mota-Engil propõe apenas 4,605 milhões de euros.
Deste modo, a diferença final, incluindo os valores das propostas dos dois concorrentes para pagar à Parpública e à AdP, passa a ser apenas de 0,3%, entre os 154,028 milhões de euros da FCC e os 154,500 milhões de euros da Mota-Engil.
Contactada pelo diário económico, a Mota-Engil escusou-se a comentar este assunto.
NUNO MIGUEL SILVA
Económico
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