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Alcântara mantém-se até 2042 e privados preferem Jamor
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Alcântara mantém-se até 2042 e privados preferem Jamor
Presidente da APL aguarda orientações do Governo sobre o novo terminal de contentores e reconhece que são necessários estudos mais aprofundados.
"Tendo em conta o interesse em ter um porto de águas profundas, com a possibilidade de acolher todo o tipo de navios, os membros da CPL pretendem que a solução do Jamor, junto a Algés, seja mais desenvolvida, que lhe seja dado maior destaque", revelou Marina Ferreira, em declarações ao Diário Económico.
À partida, um eventual terminal de contentores no Jamor/Algés permite o acesso aos navios de maiores dimensões.
Esse ponto é um dos que merece críticas por parte da CPL face à opção do Barreiro: "Parece um erro a assunção de afastar por falta de condições técnicas e operacionais, ‘a priori', os navios de maior dimensão, que como se sabe, são já e serão cada vez com maior certeza quem, no futuro, transportará as cargas contentorizadas nas grandes distâncias intercontinentais".
Ainda assim, Marina Ferreira aponta vários inconvenientes à alternativa do Jamor para local do futuro terminal de contentores de Lisboa: "A hipótese do Jamor foi menos valorizada no estudo da APL porque implica vários impactos ambientais negativos, como a construção de um molhe para o Bugio, além de originar maiores custos económicos no capítulo das ligações ferroviárias, quer à linha do Norte, quer à linha do Sul".
A presidente do porto de Lisboa ressalva ainda que a hipótese do Jamor não foi totalmente "descartada". "Como o Governo tem referido, este projecto será integralmente financiado por entidades privadas e, por isso, o dimensionamento do futuro terminal será fruto de, a haver um concurso, um trabalho a desenvolver por entidades privadas", esclarece Marina Ferreira.
E a presidente da APL quis sublinhar ao Diário Económico que qualquer das opções em cima da mesa "permite que se possa fazer um porto [terminal] para navios mais pequenos e outro para navios maiores". Ou, seja, até é possível que surjam dois novos terminais
Questionada sobre o passo seguinte deste processo, Marina Ferreira responde que "a APL está a aguardar orientações do Governo", mas reconhece que "os estudos precisam de ser desenvolvidos e aprofundados".
Terminal de Alcântara é para manter até 2042
"É preciso notar que qualquer das soluções [para o futuro terminal de contentores do porto de Lisboa] é compatível com a continuação do terminal da Liscont [participada da Mota-Engil que gere o terminal de contentores de Alcântara], na margem Norte. Todas as alternativas para o novo terminal de contentores pressupõem a operação em simultâneo com o terminal da Liscont, que irá manter-se em funcionamento depois da decisão do Tribunal Constitucional", garantiu Marina Ferreira ao Diário Económico.
O processo do terminal de contentores de Alcântara dura há mais de seis anos. A 23 de Setembro de 2008, o Governo de José Sócrates, aprova o decreto-lei de prorrogação automática, sem concurso público, do prazo de concessão do terminal da Liscont por mais 27 anos, de 2015 para 2042, que previa um investimento de várias centenas de milhões de euros para expansão da infra-estrutura. A 25 de Maio de 2010, a Assembleia da República, com votos do PSD, PCP e Bloco de Esquerda, revogou esse decreto-lei. A Mota-Engil contestou nos tribunais, numa batalha jurídica que foi até ao Constitucional, que decidiu a favor do grupo empresarial no início de Março deste ano.
Nuno Miguel Silva
00.05 h
Económico
"Tendo em conta o interesse em ter um porto de águas profundas, com a possibilidade de acolher todo o tipo de navios, os membros da CPL pretendem que a solução do Jamor, junto a Algés, seja mais desenvolvida, que lhe seja dado maior destaque", revelou Marina Ferreira, em declarações ao Diário Económico.
À partida, um eventual terminal de contentores no Jamor/Algés permite o acesso aos navios de maiores dimensões.
Esse ponto é um dos que merece críticas por parte da CPL face à opção do Barreiro: "Parece um erro a assunção de afastar por falta de condições técnicas e operacionais, ‘a priori', os navios de maior dimensão, que como se sabe, são já e serão cada vez com maior certeza quem, no futuro, transportará as cargas contentorizadas nas grandes distâncias intercontinentais".
Ainda assim, Marina Ferreira aponta vários inconvenientes à alternativa do Jamor para local do futuro terminal de contentores de Lisboa: "A hipótese do Jamor foi menos valorizada no estudo da APL porque implica vários impactos ambientais negativos, como a construção de um molhe para o Bugio, além de originar maiores custos económicos no capítulo das ligações ferroviárias, quer à linha do Norte, quer à linha do Sul".
A presidente do porto de Lisboa ressalva ainda que a hipótese do Jamor não foi totalmente "descartada". "Como o Governo tem referido, este projecto será integralmente financiado por entidades privadas e, por isso, o dimensionamento do futuro terminal será fruto de, a haver um concurso, um trabalho a desenvolver por entidades privadas", esclarece Marina Ferreira.
E a presidente da APL quis sublinhar ao Diário Económico que qualquer das opções em cima da mesa "permite que se possa fazer um porto [terminal] para navios mais pequenos e outro para navios maiores". Ou, seja, até é possível que surjam dois novos terminais
Questionada sobre o passo seguinte deste processo, Marina Ferreira responde que "a APL está a aguardar orientações do Governo", mas reconhece que "os estudos precisam de ser desenvolvidos e aprofundados".
Terminal de Alcântara é para manter até 2042
"É preciso notar que qualquer das soluções [para o futuro terminal de contentores do porto de Lisboa] é compatível com a continuação do terminal da Liscont [participada da Mota-Engil que gere o terminal de contentores de Alcântara], na margem Norte. Todas as alternativas para o novo terminal de contentores pressupõem a operação em simultâneo com o terminal da Liscont, que irá manter-se em funcionamento depois da decisão do Tribunal Constitucional", garantiu Marina Ferreira ao Diário Económico.
O processo do terminal de contentores de Alcântara dura há mais de seis anos. A 23 de Setembro de 2008, o Governo de José Sócrates, aprova o decreto-lei de prorrogação automática, sem concurso público, do prazo de concessão do terminal da Liscont por mais 27 anos, de 2015 para 2042, que previa um investimento de várias centenas de milhões de euros para expansão da infra-estrutura. A 25 de Maio de 2010, a Assembleia da República, com votos do PSD, PCP e Bloco de Esquerda, revogou esse decreto-lei. A Mota-Engil contestou nos tribunais, numa batalha jurídica que foi até ao Constitucional, que decidiu a favor do grupo empresarial no início de Março deste ano.
Nuno Miguel Silva
00.05 h
Económico
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