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Mensagem por Admin Qua Out 08, 2014 11:43 am

Que compromisso tem a nossa geração com a história? _SG_8780

Todos os decisores dos últimos 40 anos têm a sua quota de responsabilidade. Mas pior do que errar é maquilhar o erro ou permanecer nele

Foi um 5 de Outubro à moda antiga, mesmo sem feriado. Houve bons discursos, actualização do espírito republicano e, pela primeira vez nas comemorações dos últimos anos, política no lugar da economia. Cavaco Silva fez um grande discurso. Menos pela novidade e mais pela leitura correcta da realidade. Sim, os portugueses estão desiludidos com a democracia. Sim, os cidadãos não confiam nem nos partidos, nem nas instituições e nem sequer uns nos outros. Sim, o regime corre risco de implosão se se mudar sempre alguma coisa para que tudo fique na mesma. Toda a gente sabe como é que aqui chegámos. Todos os decisores dos últimos 40 anos têm a sua quota de responsabilidade, mas pior do que errar é maquilhar o erro ou permanecer nele.

A intervenção do PR oferece a possibilidade de ruptura com o statu quo e de reforma séria do sistema político.

Pode essa reforma ser feita através de um compromisso entre partidos? A luta do PR nesse sentido é tão antiga quanto pertinente. Mas dos apelos à prática vai um mundo. Porquê? Porque a esquerda não se compromete com nada. PCP e BE são a esquerda anti-sistémica, avessa a compromissos. Já o PS, a esquerda moderada, dá ao "compromisso" uma dimensão táctica: é útil quando o PS é governo mas atrapalha quando é oposição. A conclusão é uma: a esquerda portuguesa não é pela mudança nem pela reforma. Pelo contrário, é conservadora porque tudo estará sempre melhor se estiver na mesma.

Podemos esperar que alguma coisa mude? É altura de falar de António Costa. Discursando como autarca no fato de líder do maior partido da oposição, Costa fez uma belíssima intervenção nas cerimónias do 5 de Outubro. Passando o acessório (reposição dos feriados), sublinho a sua ideia principal: a virtude da descentralização política. Quem me acompanha neste espaço aqui no i pode adivinhar que não podíamos estar mais de acordo. E estou certo de que sobre esta matéria não há divergências entre Passos Coelho e Costa. É bom lembrar que há um histórico. Já todos estivemos juntos em processos de descentralização pioneiros. Olhe-se para a reforma administrativa da cidade de Lisboa que Costa tem apresentado como credencial reformadora. Essa reforma assentou num compromisso bipartidário com o PS no poder em São Bento (governo do qual Costa tinha sido número 2) e em Lisboa (onde já era autarca) e, por maioria de razão, com o PSD na oposição nos dois casos. Pelo lado do PS negociaram a reforma Marcos Perestrelo e Graça Fonseca, além de António Costa. Pelo PSD, António Proa, Vítor Gonçalves e eu próprio, enquanto líder da distrital de Lisboa, mandatado por Passos Coelho. Além da reorganização das freguesias, negociámos a descentralização de competências e meios, num processo que foi duro mas leal, e sobretudo fiel aos interesses dos lisboetas e do país - não raras vezes Costa e eu tivemos de pacificar as estruturas partidárias dos dois lados.

Recordo este episódio porque vamos entrar numa nova vaga reformista e, neste processo, a esquerda à esquerda do PS nem entra nas contas, precisamente porque Costa se encarregará disso. Basta ver o que se passou em Lisboa nos últimos anos. O Bloco foi condenado à irrelevância, o PCP perdeu iniciativa e os movimentos "independentes" foram engolidos. Graças a Costa, tudo o que está à esquerda do PS cabe num tuk tuk.

Para a esquerda, o risco é que Lisboa seja o microcosmos do que pode vir a ser o país. Costa, que é um homem inteligente, sabe que governar a capital é uma coisa e estar no governo do país é outra. E por isso também sabe que as suas promessas (como acabar com a austeridade mudando a Europa) são castelos no ar. Sabe que na hora H terá de seguir o caminho do PSD na reforma do país.

Passos Coelho está há meses à espera do PS para avançar decisivamente nas áreas, como a segurança social, em que pode haver acordos de regime. Mas porque não começar pela descentralização? Se o primeiro-ministro e o líder da oposição pensam o mesmo sobre o mesmo assunto, não há razões para demoras. Vamos a isso!

Presidente da Câmara de Cascais

Escreve à quarta-feira

Por Carlos Carreiras
publicado em 8 Out 2014 - 05:00
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