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O Portugal que temos
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O Portugal que temos
A ideologia do medo, que nunca foi totalmente expurgada da nossa pátria, regressou, acaso mais forte. As mexidas e alterações na comunicação social não vão ficar por aqui, resultado desta política de atropelo.
Numa entrevista à SIC Notícias, o dr. Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, disse que o dr. Cavaco não tem sabido interpretar os anseios dos portugueses. A entrevista, aliás, marca pela sobriedade do dr. Moreira e pela discreta argúcia dos entrevistadores. O dr. Moreira possui um estilo sereno e reflectido, ao contrário do seu antecessor, congestivo, um pouco apopléctico no estilo e no gesto. Mas a entrevista carrega umas ambiguidades. Só agora o dr. Moreira percebeu as debilidades do dr. Cavaco, e a tendência molecular que este tem para ignorar a vida, as angústias e os desesperos da população? Ele é mau desde que foi primeiro-ministro, por inépcia, incultura e pacovismo. São famosas as suas declarações de que não lê jornais, de que não tem dúvidas e de que raramente se engana. Desconhece que "Os Lusíadas" são compostos de dez cantos, e confunde Thomas Mann com Thomas More, o que levaria qualquer professor do Básico a pô-lo numa sala escura com orelhas de burro.
É esta casta de gente que manda em Portugal, desataviada e tola. Por seu turno, o afilhado do dr. Cavaco, o inamarrotável dr. Passos Coelho, um pobre moribundo que ainda caminha, declarou, solene e hirto, que "os jornalistas e os comentadores, além de preguiçosos, são patéticos". Veio o Marcelo e disse que é comum os políticos, nas vascas da agonia, atacarem quem os não aplaude. Mas o dr. Passos, permanência constante nas televisões, em especial na SIC, não tem de se queixar. Os recalcitrantes, pouco, nos jornais e nas televisões, são marginalizados ou saneados, e novos poderes económicos, de procedência africana, entregam decisões drásticas a advogados, como se tem visto, que, por seu turno utilizam "factotums" para "limpar" das empresas os mais livres e contestatários. A ideologia do medo, que nunca foi totalmente expurgada da nossa pátria, regressou, acaso mais forte.
As mexidas e alterações na comunicação social não vão ficar por aqui, resultado desta política de atropelo, que tem sempre apaniguados e estipendiados que obedecem e não hesitam em servir estes novos senhores do mando.
Entretanto, estes acontecimentos parecem não comover a oposição, que não fala nos casos e entorpece com questiúnculas menores. Há, notoriamente, uma avançada contra os jornais e as televisões, com mascarados a sugerir alterações de rumo e de critério. A própria oposição é vítima do seu silêncio, e não me parece que o sindicato dos jornalistas tenha mexido uma palha ou alvitrado um debate, afim de obviar que a situação se torne mais complicada.
Mas é este o Portugal que temos.
Um livro de Liberto Cruz
"Felicidade na Austrália", eis o título do belíssimo livro de contos de Liberto Cruz, recém-lançado pela Editorial Estampa, e que nos desanuvia do país pesado e trágico que permitimos existir. É a imaginação, a criatividade e o talento de um escritor a quem devemos, entre muito mais, dois ensaios biográfico, um de Júlio Dinis e outro de Ruben A. Liberto Cruz, que foi conselheiro cultural em Paris, de 1967 a 1988, é um homem de probidade exemplar e, talvez por isso, tenha sido vítima de injustiças e traições sórdidas. O seu trajecto profissional e moral é absolutamente notável.
31 Outubro 2014, 11:08 por Baptista Bastos | b.bastos@netcabo.pt
Negócios
A nota final:
Estudar nas bases das causas para as guerras.......
IDEIAS - As ideias são tanto a razão grupos são formados, e estão a génese de nossas ferramentas. Se a natureza da guerra é constante, como a maioria dos estrategistas modernos defendem, é porque as ideias básicas inerentes à natureza humana (incluindo muitos os tácitos) têm permanecido constante ao longo dos milénios. Ideias definir o contexto para o que fazemos com as nossas ferramentas, e impulsiona a formação e modificação de nossos grupos.
FERRAMENTAS - Mesmo que a natureza da guerra permanece constante, seu carácter está em constante mudança, principalmente devido aos avanços na estes. Ferramentas nascem de ideias, mas eles também fazem novas ideias e estruturas sociais de grupos possível.
GRUPOS - Os grupos definem como nós misturar ambas as ideias e ferramentas, a fim de cooperar e se adaptar ao ambiente colectivamente. Os grupos maneira são estruturados por meio de normas, regras e burocracia determina a facilidade com algumas idéias e ferramentas desenvolver e florescer, e pode alternadamente decidir quais atenuar ou desaparecer. Grupos efectivamente agir como os "aceleradores" da evolução da sociedade humana através da previsibilidade e da sinergia que fazem possível, concentrando-se os esforços de muitas pessoas para com propósitos comuns. Eles também provocar conflitos quando as identidades e aspirações dos grupos separados entram em conflito uns com os outros de uma forma que não podem ser conciliadas através de compromisso ou tolerância.
Em Inglês:
IDEAS – Ideas are both the reason groups are formed, and are the genesis of our tools. If the nature of warfare is constant, as most modern strategists advocate, it is because the basic ideas inherent to human nature (including many tacit ones) have stayed constant over the millennia. Ideas set the context for what we do with our tools, and drives the formation and modification of our groups.
TOOLS – Even as the nature of war stays constant, its character is constantly changing mostly due to advances in these. Tools are born from ideas, but they also make new ideas and group social structures possible.
GROUPS – Groups define how we blend both ideas and tools in order to cooperate and adapt to the environment collectively. The way groups are structured through norms, rules, and bureaucracy determines how easily some ideas and tools develop and flourish, and can alternately decide which ones attenuate or disappear. Groups effectively act as the “throttles” of human societal evolution through the predictability and synergy that they make possible by focusing the efforts of many individuals towards common purposes. They also provoke conflict when the identities and aspirations of separate groups come in conflict with one another in ways that cannot be reconciled through compromise or toleration.
Fonte: http://cimsec.org/foundations-innovation-part-1-5-model-innovative-change/13403
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