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“Medidas retalhadas” não resolvem problemas nas cidades
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“Medidas retalhadas” não resolvem problemas nas cidades
“Falta uma estratégia global para a mobilidade”, alerta o director de marketing e vendas da Toyota Caetano Portugal, que também é o interlocutor português da marca nipónica, a nível global, quando o tema são as “smart cities”.
“Não é com medidas retalhadas que se resolvem os problemas de mobilidade. É com medidas globais”, avisou Sousa Campos, na mesa redonda “Cidade sem Carros & Fiscalidade Verde”, que a empresa do grupo Salvador Caetano organizou em Olhão.
Mafalda Sousa, da associação ambientalista Quercus, também presente no debate, lamentou a ausência de políticas cabais para os transportes públicos. “Houve degradação do serviço de transporte público nos últimos anos”, referiu a especialista, para quem a culpa desse estado de coisas não é do sector automóvel, mas “da falta de política de transportes públicos”.
António Cavaco, da Associação Automóvel de Portugal, disse, por seu turno, que as marcas devem continuar “a reduzir o impacto ambiental dos veículos e a trabalhar a interacção com outros meios transportes”. “Um automóvel actual tem o mesmo nível de emissões [de CO2] que 20 da década de 1970”, indicou.
Toyota testa i-Road em Grenoble
Sousa Campos considera que o tema da mobilidade tem de ser pensado de forma global e adaptado às diferentes necessidades. “Estas discussões têm foco nas principais cidades, mas as mais pequenas têm necessidades diferentes”, defende.
Talvez por isso, a Toyota acredita que, em termos de propulsão automóvel, coexistirão várias tecnologias: a eléctrica, para deslocações urbanas, e a híbrida, para um uso mais polivalente (as previsões é que 20% das vendas Toyota e Lexus em 2015 sejam híbridos), às quais se juntará a pilha de combustível (aqui também para os pesados).
A marca prepara-se, aliás, para lançar, em 2015, o Toyota FCV no Japão, nos EUA e na Europa (Alemanha, Inglaterra e Noruega). O director de marketing e vendas da Toyota Caetano Portugal acredita que entre 2020 e 2030 a presença vá alargar-se a outros mercados.
O mesmo responsável recorda, dentro da mobilidade urbana, o envolvimento da Toyota num programa experimental que a cidade francesa de Grenoble tem em curso, no qual a marca japonesa é parceira, com o i-Road, um veículo eléctrico de três rodas capaz de transportar duas pessoas.
“Mais do que a mobilidade, o que queremos testar é a utilização partilhada e integrada com os transportes públicos. A intenção não é eliminar as viaturas das cidades, mas fazer com que haja uma utilização mais racional e eficiente das viaturas”, explicou.
O i-Road vai também ser testado no Japão. “A nossa intenção é que até 2020 tenhamos a viatura e a interligação com os sistemas de transportes públicos prontos a serem alargados a outras localizações”, explica Sousa Campos.
Automóvel e transportes públicos têm de interagir
O automóvel “tem de ser visto como um motor de desenvolvimento” e não apenas como um “transporte de poluição”, pois “não há concorrência entre meios de transporte”, mas antes interacção de todos.
A opinião foi defendida por António Cavaco, director da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), entidade que representa em Portugal a Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA).
“A ACEA defende a intervenção de vários meios de transporte para responder às necessidades de transporte dos cidadãos. Por muita utilização dos transportes públicos que haja, o automóvel é sempre necessário”, refere António Cavaco.
O representante da ACAP considera que o “problema é a forma como estão organizados os transportes”. E recorda que os construtores automóveis estão já a trabalhar nos veículos inteligentes, que interagem com a estrada (trânsito e sinalização) e com os transportes públicos. “O que aconteceu com os telemóveis vai acontecer com o automóvel. Isto não é ficção científica, vai ser realidade”, disse.
António Cavaco diz lamentarque “o automóvel seja visto como inimigo ambiental” quando é “um factor de mobilidade” e um “motor de riqueza e desenvolvimento”.
Os números da ACEA apontam que 12% das emissões na Europa tenham origem rodoviária, mas António Cavaco salienta que aquela percentagem tem descido. “Em Portugal, entre 2007 e 2013, houve uma redução das emissões em 20%”, indica.
10/11/2014
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