Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 411 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 411 visitantes :: 2 motores de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Nem Tudo O Vento Levou…
Página 1 de 1
Nem Tudo O Vento Levou…
Sem grandes euforias – é certo – mas o mercado imobiliário de industrial e logística em 2014 deu os primeiros sinais positivos para uma recuperação gradual, com destaque para a evolução favorável das exportações de bens e serviços que beneficiou a performance do setor.
A tendência tem sido claramente marcada pelo dinamismo da atividade exportadora, no seguimento da política que tem vindo a ser posta em prática pelas empresas em função das medidas de austeridade com impacto na procura interna.
Os mercados de língua portuguesa foram e continuarão a ser o alvo mais natural com os portos nacionais a seguirem o seu ciclo de crescimento, sendo de destacar os recordes sucessivos em termos de volume de mercadoria movimentada ao longo destes últimos anos. De braço dado com as empresas exportadoras, os portos nacionais têm contribuído positivamente para a recuperação da economia portuguesa.
A denominada “terceira maior economia do mundo”, mais conhecida por “e-commerce”, também motivou a procura e contratação de novos espaços, ainda que exista um potencial por explorar nesta segmento que ainda não resultou em ocupações de grande relevância e dimensão. Num mercado onde o Business-to-Business tem sofrido com a crise económica, o Business-to-Consumer apresenta um potencial de crescimento bastante significativo e é unanimemente considerada como a grande oportunidade de negócio. Responder de forma eficaz aos seus desafios e a todo um novo esquema da cadeia de abastecimento trará também dinamismo ao setor imobiliário.
Outro drive continuará a passar pelo mercado local e pelo potencial de externalização de serviços logísticos. Ainda existe um número considerável de empresas que não revelaram a abertura suficiente para potenciar o seu core-business através da contratualização da operação logística por parte de um player especializado. Ser mais competitivo e racional continua na ordem do dia, pelo que a externalização destes serviços será uma inevitabilidade com resultados expectáveis na absorção de novos espaços.
Por fim e no seguimento da melhoria do clima económico, importa destacar a vontade de alguns promotores revitalizarem os seus projetos logísticos que estavam em stand by, procurando reposicioná-los e relançá-los nesta fase do ciclo de retoma económica. Projetos como a Plataforma Logística do Porto de Leixões já contam com existência de alguns operadores (a Luís Simões irá ocupar cerca de 20.000 m2) e têm sido objeto do interesse de vários operadores que procuram aí instalar a sua atividade.
A correção de desequilíbrios acumulados é um processo difícil e deverá continuar, mas não irá inverter a tendência positiva. O caminho está traçado e o dinamismo está para breve!
Leonardo Peres
Consultor Sénior do departamento de Agência de Industrial e Logística da CBRE
8 Outubro, 2014 00:02
OJE.pt
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin