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De Espanha, bom vento...
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De Espanha, bom vento...
Vale a pena ir ao Museu Nacional de Arqueologia visitar a exposição “Lusitânia Romana: A Origem de Dois Povos”, o virtuoso resultado de uma cooperação transfronteiriça, entre as instituições patrimoniais de Portugal e da Extremadura de Espanha.
Estão assim de parabéns os Comissários, José Maria Martinez, diretor do Museu Nacional de Arte Romano de Mérida, António Carvalho, que lidera a renovada e arejada equipa do Museu Nacional de Arqueologia, e Carlos Fabião, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que conceberam esta mostra, exemplarmente acompanhada por um catálogo de referência.
Da romana capital da Lusitânia - Emerita Augusta (Mérida), à romana Olisipo (Lisboa) que a ocidente abraça o Atlântico, há todo um vasto território aqui detalhadamente desvendado, e cuja progressiva integração no império romano, sob uma sábia filosofia política de inclusão, nos trouxe o suporte cultural e civilizacional de uma comunidade que só mais tarde viria a ser separada, pela atual fronteira luso-espanhola.
Tal como a minha, foram muitas as gerações de portugueses que desde a primeira escolaridade, aprendiam a História pátria como uma emanação sucessiva de heróis nacionais, com Viriato à cabeça. É também desse contexto que nos fala esta exposição, das variadas resistências tribais à permanência romana, económica, técnica, cultural e administrativamente mais avançada. Viriato, muito embora seja referenciado por testemunhos coevos, resulta agora, enquanto mito, numa “construção absolutamente anacrónica”, como bem refere Carlos Fabião. Até 30 de Junho, a não perder.
02/02/2016
Elísio Summavielle
Jornal i
Estão assim de parabéns os Comissários, José Maria Martinez, diretor do Museu Nacional de Arte Romano de Mérida, António Carvalho, que lidera a renovada e arejada equipa do Museu Nacional de Arqueologia, e Carlos Fabião, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que conceberam esta mostra, exemplarmente acompanhada por um catálogo de referência.
Da romana capital da Lusitânia - Emerita Augusta (Mérida), à romana Olisipo (Lisboa) que a ocidente abraça o Atlântico, há todo um vasto território aqui detalhadamente desvendado, e cuja progressiva integração no império romano, sob uma sábia filosofia política de inclusão, nos trouxe o suporte cultural e civilizacional de uma comunidade que só mais tarde viria a ser separada, pela atual fronteira luso-espanhola.
Tal como a minha, foram muitas as gerações de portugueses que desde a primeira escolaridade, aprendiam a História pátria como uma emanação sucessiva de heróis nacionais, com Viriato à cabeça. É também desse contexto que nos fala esta exposição, das variadas resistências tribais à permanência romana, económica, técnica, cultural e administrativamente mais avançada. Viriato, muito embora seja referenciado por testemunhos coevos, resulta agora, enquanto mito, numa “construção absolutamente anacrónica”, como bem refere Carlos Fabião. Até 30 de Junho, a não perder.
02/02/2016
Elísio Summavielle
Jornal i
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