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Mau direito, má economia e maus políticos
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Mau direito, má economia e maus políticos
As corporações que tomam conta do Estado não são apenas empresariais. São também as profissionais, as dos funcionários do Estado, as das empresas públicas, sindicais e todas aquelas que oferecem uma base eleitoral aos partidos que, à boleia da bondade do Estado Social, nos tributam cada vez mais.
A FRASE...
"(…) O problema de fundo é o poder económico ter capturado o poder político, através da política de direita, que é em si mesma fertilizante da corrupção."
Jerónimo de Sousa, Público, 23 de Novembro de 2014
A ANÁLISE...
Para a esquerda centralizadora, e planificadora, que deifica as virtudes do Estado perante a sociedade civil e a iniciativa privada, os casos mediáticos pessoais e as falhas institucionais explicam o insucesso do modelo deste Estado de direito, da economia de mercado e das suas instituições. Por oposição, querem fazer crer que com o poder económico concentrado nas mãos do Estado elimina quase toda a corrupção. Nasce outro tipo.
Como diz Canotilho, "um Estado de não direito… é aquele que identifica o direito com o que… o 'partido' … decretarem como politicamente correcto", sendo invocado o bem do povo e os "interesses do Estado" para dar cobertura a privilégios de classes dirigentes. Insinua-se a "escandalosa identificação dos interesses das castas político-governantes com o bem comum dos cidadãos".
A liberdade económica, e autonomia da sociedade civil, incomoda a esquerda não governamental. Cria complexos de esquerda na do arco de governação. Utilizam a argumentação do assalto do poder económico ao político, porque desconfiam genuinamente da economia em mãos privadas e da capacidade dos cidadãos, enquanto homo economicus livres.
As corporações que tomam conta do Estado não são apenas empresariais. São também as profissionais, as dos funcionários do Estado, as das empresas públicas, sindicais e todas aquelas que oferecem uma base eleitoral aos partidos que, à boleia da bondade do Estado Social, nos tributam cada vez mais. Os inimigos do Estado de direito e da economia de mercado são o mau Direito, a má economia, e os maus políticos. As alternativas não são as ditaduras iluminadas de esquerda ou de direita. O assalto totalitário e regulatório do Estado é vendido, e será sempre, como defesa do bem público.
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
24 Novembro 2014, 20:50 por Jorge Marrão
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