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Porto de Setúbal e Barreiro são compatíveis nos contentores
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Porto de Setúbal e Barreiro são compatíveis nos contentores
João Carvalho, presidente do IMT, regulador do sector, entende que há mercado para as duas infra-estruturas.
O presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), João Carvalho, afirmou ontem que um novo terminal de contentores do Barreiro é compatível com a actividade portuária de Setúbal, referindo que há vários investidores interessados naquela localização. “Se Setúbal tiver um porto e o Barreiro também, ainda melhor.
Qualquer terminal que se venha a localizar no Barreiro é compatível com o Porto de Setúbal”, disse o responsável, após uma visita ao concelho do Barreiro. João Carvalho afirmou ser normal que as várias comunidades portuárias defendam os seus interesses. “A Administração do Porto de Lisboa está a fazer os estudos ambientais necessários e o que posso dizer é que o Barreiro tem condições excepcionais e não há dúvidas de que há vários investidores interessados. A autarquia já falou com alguns, eu também já estive com alguns deles e o Governo sabe disto”, salientou.
O presidente do IMT salientou que o novo terminal no estuário do Tejo é “muito importante”, referindo que o Barreiro é a zona que tem os estudos mais avançados. “Foram os agentes económicos que transmitiram ao Governo a importância de um novo terminal em Lisboa e Leixões. Existe um grande mercado composto pela União Europeia, Estados Unidos e Canadá, de 900 milhões de pessoas, e os nossos portos são importantes para as trocas comerciais”, disse.
João Carvalho explicou que Espanha já tem 30 quilómetros de cais construído e que Portugal não pode ficar para trás, lembrando que Lisboa, Leixões e Sines são as três zonas que estão na rede principal definida pela Comunidade Europeia e que vão ter acesso a mais fundos dos programas comunitários. Já o presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (PCP), afirmou que em breve vai estar em discussão pública a Proposta de Definição de Âmbito (PDA) do Estudo de Impacto Ambiental, que define os aspectos centrais que o estudo deve tratar, num processo conduzido pela Agência Portuguesa do Ambiente. “Vai estar em breve em discussão pública e, do que sei, a PDA está a ser feita apenas para o Barreiro e refere, por exemplo, que ao nível dos passivos ambientais a situação dos resíduos existentes no rio não é relevante”, frisou.
Carlos Humberto reafirmou ainda que o novo terminal de contentores é importante para o Barreiro, mas essencial para a Área Metropolitana de Lisboa e para o país, defendendo que, seja qual o for o Governo, acredita que o projecto vai avançar. João Carvalho referiu que o PDA é um “documento muito recente” e por isso recusou comentar o seu conteúdo, explicando que a decisão política deve ser conhecida em breve. “O estudo ambiental deve estar feito até ao final deste ano e a decisão política ser tomada no primeiro trimestre. Depois será lançado o concurso até ao final de 2015 e em 2016/2018 será feita a primeira fase, estando tudo concluído em 2022”, disse.
Lusa
00.05 h
Económico
O presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), João Carvalho, afirmou ontem que um novo terminal de contentores do Barreiro é compatível com a actividade portuária de Setúbal, referindo que há vários investidores interessados naquela localização. “Se Setúbal tiver um porto e o Barreiro também, ainda melhor.
Qualquer terminal que se venha a localizar no Barreiro é compatível com o Porto de Setúbal”, disse o responsável, após uma visita ao concelho do Barreiro. João Carvalho afirmou ser normal que as várias comunidades portuárias defendam os seus interesses. “A Administração do Porto de Lisboa está a fazer os estudos ambientais necessários e o que posso dizer é que o Barreiro tem condições excepcionais e não há dúvidas de que há vários investidores interessados. A autarquia já falou com alguns, eu também já estive com alguns deles e o Governo sabe disto”, salientou.
O presidente do IMT salientou que o novo terminal no estuário do Tejo é “muito importante”, referindo que o Barreiro é a zona que tem os estudos mais avançados. “Foram os agentes económicos que transmitiram ao Governo a importância de um novo terminal em Lisboa e Leixões. Existe um grande mercado composto pela União Europeia, Estados Unidos e Canadá, de 900 milhões de pessoas, e os nossos portos são importantes para as trocas comerciais”, disse.
João Carvalho explicou que Espanha já tem 30 quilómetros de cais construído e que Portugal não pode ficar para trás, lembrando que Lisboa, Leixões e Sines são as três zonas que estão na rede principal definida pela Comunidade Europeia e que vão ter acesso a mais fundos dos programas comunitários. Já o presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (PCP), afirmou que em breve vai estar em discussão pública a Proposta de Definição de Âmbito (PDA) do Estudo de Impacto Ambiental, que define os aspectos centrais que o estudo deve tratar, num processo conduzido pela Agência Portuguesa do Ambiente. “Vai estar em breve em discussão pública e, do que sei, a PDA está a ser feita apenas para o Barreiro e refere, por exemplo, que ao nível dos passivos ambientais a situação dos resíduos existentes no rio não é relevante”, frisou.
Carlos Humberto reafirmou ainda que o novo terminal de contentores é importante para o Barreiro, mas essencial para a Área Metropolitana de Lisboa e para o país, defendendo que, seja qual o for o Governo, acredita que o projecto vai avançar. João Carvalho referiu que o PDA é um “documento muito recente” e por isso recusou comentar o seu conteúdo, explicando que a decisão política deve ser conhecida em breve. “O estudo ambiental deve estar feito até ao final deste ano e a decisão política ser tomada no primeiro trimestre. Depois será lançado o concurso até ao final de 2015 e em 2016/2018 será feita a primeira fase, estando tudo concluído em 2022”, disse.
Lusa
00.05 h
Económico
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