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Novo ano
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Novo ano
O novo ano vai ser um ano difícil. A sociedade portuguesa encontra-se bloqueada e impõe-se um sentido de urgência na emancipação cívica do país.
Por isso é tempo de um novo contrato de confiança estratégico centrado numa nova ambição competitiva para o país. Trata-se dum desafio de concertação estratégica, em que a aposta na participação e a valorização das competências, numa lógica colaborativa, têm que ser as chaves da diferença. Aqui vão os principais desafios para 2015:
1 - O desafio da inclusão social: Um país moderno tem que saber integrar de forma positiva os seus cidadãos. A coesão social faz-se pela participação construtiva e tem que haver uma atitude clara de mobilização para esse esforço nacional de convergência de actuação. A educação na escola tem que forçar a pedagogia e a prática da integração dos desfavorecidos, imigrantes, todos aqueles com défices operativos de participação; têm que ser dinamizadas "acções de demonstração" do apoio à vontade do contributo de todos. Um programa para a inclusão social tem que saber "integrar de facto".
2 - O desafio da nova competitividade: Está mais do que consolidada a mensagem da urgência da dimensão tecnológica na matriz de desenvolvimento nacional. Um programa para a competitividade tem que forçar dinâmicas efectivas de aposta na tecnologia, seja ao nível a concepção de ideias novas de serviços e produtos, seja ao nível da operacionalização de centros modernos rentáveis de produção, seja sobretudo ao nível da construção e participação activa em redes internacionais de comercialização e transacção de produtos e serviços.
3 - O desafio da excelência territorial: Portugal tem uma oportunidade única de potenciar um novo paradigma de cidades médias, voltadas para a qualidade, a criatividade, a sustentabilidade ecológica. Verdadeiros centros de modernidade participativa, que façam esquecer a dinâmica asfixiante das "âncoras comerciais" que são os modernos ‘shoppings' que dominam o país. Um programa territorial para a modernidade é vital para dar conteúdo estratégico à ocupação das cidades médias e à nova vontade de também saber apostar no interior.
4 - O desafio da dimensão cultural: Portugal tem uma forte cultura alicerçada no potencial histórico da língua. É um activo único. Um programa intelectual da cultura portuguesa tem que saber dinamizar de facto nos grandes circuitos internacionais a apetência pela prática e consumo dos muitos "produtos culturais" nacionais disponíveis. A "cultura da língua portuguesa" tem que ajudar na criação de valor para o nosso país.
5 - O desafio da maioridade cívica: Tudo passa por no princípio e no fim saber estar e participar. Impõe-se para Portugal uma cultura de participação cívica activa positiva. É assim que se faz a riqueza da matriz europeia. É assim que se tem de consolidar a actuação dos grandes objectivos para este novo ciclo de "integração europeia".
Francisco Jaime Quesado
00.05 h
Económico
Por isso é tempo de um novo contrato de confiança estratégico centrado numa nova ambição competitiva para o país. Trata-se dum desafio de concertação estratégica, em que a aposta na participação e a valorização das competências, numa lógica colaborativa, têm que ser as chaves da diferença. Aqui vão os principais desafios para 2015:
1 - O desafio da inclusão social: Um país moderno tem que saber integrar de forma positiva os seus cidadãos. A coesão social faz-se pela participação construtiva e tem que haver uma atitude clara de mobilização para esse esforço nacional de convergência de actuação. A educação na escola tem que forçar a pedagogia e a prática da integração dos desfavorecidos, imigrantes, todos aqueles com défices operativos de participação; têm que ser dinamizadas "acções de demonstração" do apoio à vontade do contributo de todos. Um programa para a inclusão social tem que saber "integrar de facto".
2 - O desafio da nova competitividade: Está mais do que consolidada a mensagem da urgência da dimensão tecnológica na matriz de desenvolvimento nacional. Um programa para a competitividade tem que forçar dinâmicas efectivas de aposta na tecnologia, seja ao nível a concepção de ideias novas de serviços e produtos, seja ao nível da operacionalização de centros modernos rentáveis de produção, seja sobretudo ao nível da construção e participação activa em redes internacionais de comercialização e transacção de produtos e serviços.
3 - O desafio da excelência territorial: Portugal tem uma oportunidade única de potenciar um novo paradigma de cidades médias, voltadas para a qualidade, a criatividade, a sustentabilidade ecológica. Verdadeiros centros de modernidade participativa, que façam esquecer a dinâmica asfixiante das "âncoras comerciais" que são os modernos ‘shoppings' que dominam o país. Um programa territorial para a modernidade é vital para dar conteúdo estratégico à ocupação das cidades médias e à nova vontade de também saber apostar no interior.
4 - O desafio da dimensão cultural: Portugal tem uma forte cultura alicerçada no potencial histórico da língua. É um activo único. Um programa intelectual da cultura portuguesa tem que saber dinamizar de facto nos grandes circuitos internacionais a apetência pela prática e consumo dos muitos "produtos culturais" nacionais disponíveis. A "cultura da língua portuguesa" tem que ajudar na criação de valor para o nosso país.
5 - O desafio da maioridade cívica: Tudo passa por no princípio e no fim saber estar e participar. Impõe-se para Portugal uma cultura de participação cívica activa positiva. É assim que se faz a riqueza da matriz europeia. É assim que se tem de consolidar a actuação dos grandes objectivos para este novo ciclo de "integração europeia".
Francisco Jaime Quesado
00.05 h
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