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Nuvem Negra
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Nuvem Negra
Numa economia normal, o emprego dependeria do crescimento económico e o desemprego seria o que resultaria da criação ou não dele.
Em Portugal, nos últimos tempos não tem sido bem assim. Por várias razões. Inserindo-se numa zona de livre circulação de pessoas, emigra-se. As políticas ativas de emprego, suportadas por fundos europeus e pela Segurança Social, têm ocupado, como nunca, muitos desempregados. A dimensão da austeridade, destruindo a esperança, desencoraja a procura de emprego, condição estatística para ser desempregado.
Somando estas razões, explica-se o que, para a própria Troika, seria um enigma: como, com crescimento diminuto, abaixo de 1%, o desemprego dava sinais de melhoria?!
Após o Verão de 2014, porém, a taxa de desemprego recuperou a subida. Desde Agosto, há mais 28 mil pessoas desempregadas. A taxa atinge os 13,9%. Empregos destruídos, pelo menos 56 mil.
O que nos espera então 2015? O Governo, a OCDE, o FMI e a UE projetam um desemprego entre os 13,3 e os 13,6%, a baixar. O emprego, entre os 0,5 e 1%, a subir, portanto. Quanto ao crescimento económico, entre 1,2 e 1,5%, logo ténue.
Em 2015, a nuvem desemprego continuará elevada. Estável, ficticiamente, se houver emigração e capacidade orçamental para ocupar desempregados. Piorará, se o petróleo devolver, de Angola ou Brasil, portugueses emigrados.
Sem um crescimento económico próximo dos 2%, o desemprego será sempre uma nuvem negra. Nenhuma organização previu aquele valor. Logo, assim continuará, negro. A novidade, não esperada, da queda dos preços do petróleo, a par das taxas de juro, pelos efeitos nos preços dos combustíveis e nos encargos com a habitação, podem renascer alguma procura interna que sustente o crescimento. Ou, então, as cidades de Lisboa e do Porto talvez possam continuar a ter um ano turístico excecional. A economia, continua, contudo, na sua generalidade, muito ténue para inverter o ciclo negativo dum triénio a empobrecer.
Francisco Madelino
00.04 h
Económico
Em Portugal, nos últimos tempos não tem sido bem assim. Por várias razões. Inserindo-se numa zona de livre circulação de pessoas, emigra-se. As políticas ativas de emprego, suportadas por fundos europeus e pela Segurança Social, têm ocupado, como nunca, muitos desempregados. A dimensão da austeridade, destruindo a esperança, desencoraja a procura de emprego, condição estatística para ser desempregado.
Somando estas razões, explica-se o que, para a própria Troika, seria um enigma: como, com crescimento diminuto, abaixo de 1%, o desemprego dava sinais de melhoria?!
Após o Verão de 2014, porém, a taxa de desemprego recuperou a subida. Desde Agosto, há mais 28 mil pessoas desempregadas. A taxa atinge os 13,9%. Empregos destruídos, pelo menos 56 mil.
O que nos espera então 2015? O Governo, a OCDE, o FMI e a UE projetam um desemprego entre os 13,3 e os 13,6%, a baixar. O emprego, entre os 0,5 e 1%, a subir, portanto. Quanto ao crescimento económico, entre 1,2 e 1,5%, logo ténue.
Em 2015, a nuvem desemprego continuará elevada. Estável, ficticiamente, se houver emigração e capacidade orçamental para ocupar desempregados. Piorará, se o petróleo devolver, de Angola ou Brasil, portugueses emigrados.
Sem um crescimento económico próximo dos 2%, o desemprego será sempre uma nuvem negra. Nenhuma organização previu aquele valor. Logo, assim continuará, negro. A novidade, não esperada, da queda dos preços do petróleo, a par das taxas de juro, pelos efeitos nos preços dos combustíveis e nos encargos com a habitação, podem renascer alguma procura interna que sustente o crescimento. Ou, então, as cidades de Lisboa e do Porto talvez possam continuar a ter um ano turístico excecional. A economia, continua, contudo, na sua generalidade, muito ténue para inverter o ciclo negativo dum triénio a empobrecer.
Francisco Madelino
00.04 h
Económico
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