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Mensagem por Admin Qui Jan 22, 2015 1:12 pm

Longa se torna a espera 13989679222689

Na Europa, como Galileu, podemos dizer "e no entanto ela move-se". Em Portugal as alterações positivas só acontecem por vontades alheias ao governo: Tribunal Constitucional, União Europeia ou economia mundial

É cada vez mais evidente que a troika tinha as costas largas e acolhia reconfortada muitas das mais genuínas convicções das lideranças do PSD e do CDS de preconceito contra o Estado, de reserva em relação ao nível de vida dos cidadãos e de crença no papel do mercado como formatador da sociedade portuguesa. Passos e Portas estão convencidos que o tempo tudo resolve e que mais uns cobres nos bolsos dos portugueses farão milagres em matéria de amnésia ou absolvição política do que foi feito nos últimos anos, muitas vezes além do previsto no Memorando com a troika.

A punção dos cortes já assumiu diversas formas de expressão com consequências directas e danos colaterais na vida das pessoas que a maioria PSD/CDS rotula sempre de mal menor. Cortes generalizados em áreas fundamentais para os cidadãos como os rendimentos, as reformas, as pensões, a saúde, a educação e a protecção social. Cortes localizados com incidência especial nos territórios de baixa densidade com encerramento de escolas, de tribunais, de estações dos correios, de centros de emprego e de outros serviços públicos. Esta voragem de destruição, de desrespeito pela dignidade humana e de resignação perante as desigualdades, tão do agrado dos Camilos Lourenços desta vida, promete continuidade sem pingo de respeito pelas pessoas. Da noite para o dia eliminam-se cinquenta e um horários de comboios na linha de Cascais sem ter em conta os ritmos de vida e as necessidades dos cidadãos. Volta-se a fustigar a mobilidade dos cidadãos, um elemento fundamental das sociedades modernas. Sem norte, cortam na oferta pública de transportes ao mesmo tempo que aumentam os impostos nos combustíveis usados pelo transporte privado. Contradições que suscitam lágrimas de crocodilo de alguns autarcas da maioria, que por regra são apóstolos da linha política do governo PSD/CDS.

Agora, a oito meses das eleições legislativas, com a teimosia de uma mula, a maioria insiste em vender um dos últimos anéis que ainda restam nos dedos do Estado: a TAP. Neste segundo exercício de teimosia, discriminar os trabalhadores em função dos sindicatos que aderiram ou não à greve é apresentado como "lapso", mas ficou consagrado no caderno de encargos. Na cegueira das virtudes do mercado, certamente não foi lapso a consagração do recurso às urgências privadas pelos doentes do Serviço Nacional de Saúde. Primeiro cortaram o dobro do previsto na saúde pública dos portugueses, depois as debilidades criadas são fundamento para recurso aos privados. A pressa do secretário de Estado da Saúde foi tanta que nem articulou com os privados essa possibilidade antes de a anunciar.

Ao longo dos últimos quatro anos tem sido essa a cartilha do governo, competente nos negócios, na destruição e nas privatizações, negligente com as pessoas e as consequências da austeridade. E mesmo em fim da linha quer prosseguir a sanha. Ser mais troikista que a troika, num momento em que de Bruxelas sopram ventos de alguma mudança. Hoje mesmo, o Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, para desconsolo de Passos Coelho e de Angela Merkel, pode anunciar um programa de compra de dívida pública pela autoridade monetária da zona euro. Será um pequeno passo de grande importância política, na linha do que o PS defendeu nos últimos três anos. Na Europa, como Galileu, podemos dizer "e no entanto ela move--se", em Portugal, enquanto longa se torna a espera pela oportunidade da mudança, as alterações positivas só acontecem por vontades alheias ao governo: Tribunal Constitucional, União Europeia ou economia mundial. Por vontade desta maioria, será sempre mais do mesmo. Há menos procura num horário de transporte público, elimine-se a oferta. Há poucas pessoas num determinado território, elimine-se o serviço público. Em meio urbano como no mundo rural, com esta maioria há pessoas e territórios dispensáveis. Portugal precisa de políticos e políticas sustentáveis, com uma visão integral do território nacional, além de Lisboa e do Porto, com iniciativa na Europa e capacidade para mobilizar os portugueses, os que estão cá e os que estão lá fora, nas comunidades. Para isso não há tempos mortos. É preciso começar já.

Político (PS)

Por António Galamba
publicado em 22 Jan 2015 - 08:00
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