Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2019  2016  2014  tvi24  2018  2017  2023  2011  2010  2013  cais  2012  cmtv  2015  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Uma longa caminhada  EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Uma longa caminhada  EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Uma longa caminhada  EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Uma longa caminhada  EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Uma longa caminhada  EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Uma longa caminhada  EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Uma longa caminhada  EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Uma longa caminhada  EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Uma longa caminhada  EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Uma longa caminhada  Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
41 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 41 visitantes :: 2 motores de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Uma longa caminhada

Ir para baixo

Uma longa caminhada  Empty Uma longa caminhada

Mensagem por Admin Qua Fev 11, 2015 2:44 pm

Dados publicados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelaram 2014 como o ano recorde para as exportações portuguesas de bens – um total de 48,2 mil milhões de euros.


Mas, ao mesmo tempo, revelaram também a menor taxa de crescimento anual dos últimos cinco anos, e o primeiro ano durante esse mesmo período em que as exportações cresceram menos que as importações. É, pois, caso para perguntar: está o copo meio cheio ou meio vazio? A resposta não é fácil, embora, tudo considerado, me pareça que é caso para dizer que o copo continua meio cheio. É claro que, por um lado, continuamos ainda distantes da capacidade exportadora de outros países da nossa dimensão, mormente no espaço europeu. Porém, por outro lado, nunca a economia portuguesa esteve tão internacionalmente competitiva quanto hoje. 

Historicamente, a economia portuguesa sempre evidenciou uma fragilidade estrutural na sua balança comercial, em especial na balança de bens. Assim, o crescimento das exportações de bens e serviços para o nível actual de sensivelmente 40% do PIB - comparado com os cerca de 30% do PIB de há uns anos a esta parte - só pode ser de saudar. Sem surpresa, a dependência comercial de Portugal face ao exterior diminuiu consideravelmente, ao ponto de hoje existir até um excedente comercial. É certo que no comércio internacional de bens Portugal continua a exibir um défice - o rácio de cobertura de importações por exportações de bens atingiu em 2014 o nível de 82% -, mas com a inclusão dos serviços, designadamente do todo poderoso sector do turismo, chega-se a um saldo positivo - o que é muito bom.

Qual é então a reserva que os dados divulgados esta semana nos podem merecer? A resposta prende-se essencialmente com o insucesso em 2014 na diversificação geográfica das nossas exportações. Assim, ao contrário de 2013, em que as exportações de bens para o espaço extra-comunitário cresceram 7,1%, em 2014 esse crescimento foi nulo. Na realidade, também as importações a partir de países do espaço extra-comunitário foram menores, resultando globalmente, entre importações e exportações, numa menor abertura comercial de Portugal aos países não europeus - precisamente numa altura em que seria importante diversificar para fora da Europa. Ou seja, a nossa dependência e interligação com a Europa aumentaram, o que, sendo natural em face da nossa disposição continental, nos prejudica no imediato. A razão é muito simples: as empresas do espaço comunitário, em geral, tendem a ser mais competitivas do que as nossas.


Portugal é hoje um país cada vez mais continental, porém, não deve descurar a sua posição atlântica nem a sua capacidade de servir como entreposto entre culturas diferentes - uma qualidade que tão bem nos serviu noutras épocas da História. A Europa permite-nos estar expostos a ambientes altamente concorrenciais, desafiando e incentivando as empresas privadas, e também as entidades do sector público, a tornarem-se progressivamente mais produtivas e competitivas. Mas dadas as diferenças de produtividade e de competitividade entre as tipologias empresariais do sul e do norte, não esquecendo os próprios problemas de uma Europa desarticulada e mal construída, o caminho será longo, e frequentemente penoso. Diversificar para fora do continente europeu é, pois, essencial.

Ricardo Arroja
00.05 h
Económico
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos