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Criatividade económica
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Criatividade económica
A criatividade determina em boa medida a competitividade de um negócio e torna-o potencialmente rentável mesmo em conjunturas de crise.
De acordo com Adam Smith, uma das grandes vantagens do capitalismo é promover a criatividade. Não podia estar mais de acordo. Apesar das imperfeições do sistema, continua a ser o único que permite crescimento e prosperidade. É também o único que potencia as qualidades individuais já que um dos critérios de acesso à riqueza é a capacidade que cada um tem de "fazer pela vida".
Atualmente, com a globalização que o sistema capitalista ajudou a criar, qualquer micro empresa pode aceder a um mercado global e competir nessa escala. Milagres do marketing digital, internet, apps... Mas o que é certo é que com criatividade podemos sempre fazer bons negócios.
A este respeito lembro sempre a história do sujeito que entra num banco e pede um empréstimo de 200 euros. O gerente bancário pergunta que tipo de garantia poderá ele dar. O sujeito responde: "Tenho um Rolls Royce. Aqui estão as chaves, guarde-o até eu voltar".
Seis meses depois, a mesma pessoa volta ao banco e paga os 200 euros, acrescidos de 10 euros de juros e recupera o Rolls Royce. Então o gerente do banco pergunta: "Desculpe, senhor, mas posso perguntar porque alguém com um Rolls Royce precisa de pedir emprestados 200 euros?". O dono do Rolls Royce responde: "Não preciso, mas tive que ir aos EUA 6 meses e onde é que eu conseguia guardar um Rolls Royce por 10 euros?".
Pois bem, num momento difícil da história do nosso país, temos que ser criativos. O uso dos recursos financeiros tem que ser promovido de forma inteligente, em áreas de negócios que já dominemos.
Nós não temos um Rolls Royce para oferecer como colateral. Mas temos um pacote de incentivos financeiros que a União Europeia nos disponibilizou. Será eventualmente a última grande tranche que recebemos e precisamos aproveitar.
O dinheiro deve ser investido em conhecimento que se possa reproduzir industrialmente, em patentes e propriedade industrial. Nas indústrias da fileira exportadora. No turismo onde já somos fortes Em tecnologia de ponta. Com controlo como me parece que está já determinado. Mas sem olvidar a criatividade, os concursos de ideias, negócios disruptivos em que possamos usar a criatividade portuguesa.
Em contexto empresarial, a criatividade consiste em transformar capital intelectual (talento, cultura, emoções, arte...) em valor real para o negócio. Quer isto dizer que a criatividade faz gerar ideias e protótipos que, através de um processo de inovação, resultam em novos produtos, serviços, soluções ou tecnologias. Neste pressuposto, a criatividade determina em boa medida a competitividade de um negócio e torna-o potencialmente rentável mesmo em conjunturas de crise.
Logo, se um dia precisarmos de dar um Rolls Royce como colateral, façamo-lo a bem da Nação.
João Rafael Koehler
00.05 h
Económico
De acordo com Adam Smith, uma das grandes vantagens do capitalismo é promover a criatividade. Não podia estar mais de acordo. Apesar das imperfeições do sistema, continua a ser o único que permite crescimento e prosperidade. É também o único que potencia as qualidades individuais já que um dos critérios de acesso à riqueza é a capacidade que cada um tem de "fazer pela vida".
Atualmente, com a globalização que o sistema capitalista ajudou a criar, qualquer micro empresa pode aceder a um mercado global e competir nessa escala. Milagres do marketing digital, internet, apps... Mas o que é certo é que com criatividade podemos sempre fazer bons negócios.
A este respeito lembro sempre a história do sujeito que entra num banco e pede um empréstimo de 200 euros. O gerente bancário pergunta que tipo de garantia poderá ele dar. O sujeito responde: "Tenho um Rolls Royce. Aqui estão as chaves, guarde-o até eu voltar".
Seis meses depois, a mesma pessoa volta ao banco e paga os 200 euros, acrescidos de 10 euros de juros e recupera o Rolls Royce. Então o gerente do banco pergunta: "Desculpe, senhor, mas posso perguntar porque alguém com um Rolls Royce precisa de pedir emprestados 200 euros?". O dono do Rolls Royce responde: "Não preciso, mas tive que ir aos EUA 6 meses e onde é que eu conseguia guardar um Rolls Royce por 10 euros?".
Pois bem, num momento difícil da história do nosso país, temos que ser criativos. O uso dos recursos financeiros tem que ser promovido de forma inteligente, em áreas de negócios que já dominemos.
Nós não temos um Rolls Royce para oferecer como colateral. Mas temos um pacote de incentivos financeiros que a União Europeia nos disponibilizou. Será eventualmente a última grande tranche que recebemos e precisamos aproveitar.
O dinheiro deve ser investido em conhecimento que se possa reproduzir industrialmente, em patentes e propriedade industrial. Nas indústrias da fileira exportadora. No turismo onde já somos fortes Em tecnologia de ponta. Com controlo como me parece que está já determinado. Mas sem olvidar a criatividade, os concursos de ideias, negócios disruptivos em que possamos usar a criatividade portuguesa.
Em contexto empresarial, a criatividade consiste em transformar capital intelectual (talento, cultura, emoções, arte...) em valor real para o negócio. Quer isto dizer que a criatividade faz gerar ideias e protótipos que, através de um processo de inovação, resultam em novos produtos, serviços, soluções ou tecnologias. Neste pressuposto, a criatividade determina em boa medida a competitividade de um negócio e torna-o potencialmente rentável mesmo em conjunturas de crise.
Logo, se um dia precisarmos de dar um Rolls Royce como colateral, façamo-lo a bem da Nação.
João Rafael Koehler
00.05 h
Económico
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