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Pobre campanha
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Pobre campanha
As próximas eleições legislativas são particularmente relevantes, já que, a fazer fé no que foi dito há uns tempos, estarão em confronto, pelo menos, dois modelos (PSD e PS) diferentes de desenvolvimento.
Assumirão por isso especial relevância as propostas dos principais partidos; no entanto, a campanha, já em curso, parece inclinar-se para uma total ausência de ideias em detrimento das questões da seriedade de Passos Coelho e António Costa, acompanhadas pela questão presidencial.
Defendo – obviamente – a necessidade de termos agentes políticos sérios e cumpridores da lei; não me parece é que se possa confundir seriedade com cumprimento da lei.
António Costa pode merecer censura por se ter atrasado na entrega da declaração ao Tribunal Constitucional, mas não lhe poderemos imputar falta de seriedade por tal acto; o mesmo se dirá de Passos Coelho relativamente ao incumprimento do quadro da Segurança Social e fiscal.
As suas condutas podem e devem ser objecto de críticas, e seguramente serão justas, mas não podem os seus autores ser transformados em criminosos.
A situação exige racionalidade, ainda que seja compreensível a irritação existente, que, aliás, também acompanho. Na verdade, entre administradores de topo atingidos por súbitos ataques de amnésia, banqueiros falidos que agiram durante anos de forma impune, magistrados que têm, no mínimo, almoços inconvenientes com jornalistas e políticos a contas com a justiça, temos assistido a quase tudo num país em graves dificuldades sociais e económicas.
No entanto, se estas questões são importantes, e seguramente o serão no momento do voto, não podemos fazer a vontade aos políticos e dispensá-los de apresentarem também as suas propostas para o nosso país.
Com base no que temos visto nesta pré-campanha corremos o sério risco de presenciar um mero campeonato de seriedade, engrossando o exército dos indiferentes.
Talvez esteja na altura de exigirmos mais a todos, tendo presente que “o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente” (Gandhi).
Professor da Faculdade de Direito de Lisboa
Escreve à quarta-feira
Por Luís Gonçalves da Silva
publicado em 11 Mar 2015 - 10:37
Jornal i
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