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Uma república ou uma democracia?
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Uma república ou uma democracia?
O Presidente da República, prof. dr. Aníbal Cavaco Silva, proferiu ultimamente duas importantes considerações sobre a política em Portugal. Por vezes, é bom ouvirmos da sua boca as verdades que tem para nos dizer. Sobre as dúvidas levantadas pelas dívidas do sr. primeiro-ministro à Segurança Social, declarou que não lhe compete comentar por estar “acima das polémicas dos partidos”. A discussão “cheira a campanha eleitoral”, concluiu. Antes afirmara que “um Presidente da República de bom senso não deve entrar em lutas político-partidárias e o PR está acima dos partidos, das polémicas que eles desenvolvem, mas convida-os a resolverem os problemas do país”. Acrescentou ainda que tem “muita experiência para saber distinguir entre aquilo que são jogadas político-partidárias e o que são outras matérias”, apelando aos partidos políticos para “se concentrarem na resolução dos reais problemas do país”.
Que o prof. dr. Cavaco Silva tem “muita experiência para saber distinguir aquilo que são jogadas político-partidárias”, não temos dúvidas. Ele é mestre nesta ciência, quando por vezes se mete nelas (que tal a queda de José Sócrates e do seu governo?), como quando as evita (não será assim quando se cala sobre tudo o que tem a ver com este governo PSD/CDS?).
Dias depois, a influência do pensamento do prof. dr. Cavaco Silva pretende ir mais longe. No prefácio do seu novo livro “Roteiros IX”, diz que, “nos tempos que correm, os interesses de Portugal no plano externo só podem ser eficazmente defendidos por um Presidente da República que tenha alguma experiência no domínio da política externa”. E não se exime a algumas outras considerações para apontar a dedo o seu herdeiro. Depois de Passos Coelho nos ter dito, há uns tempos, quem podia ou não podia ser Presidente, temos agora o próprio futuro ex a lembrar o mesmo. Não vão os portugueses errar na escolha. Um pouco como nos tempos da monarquia, com a coroa a passar de pai para filho indigitado pelo progenitor. Mas o voto pode mudar tudo…
E já agora, para tranquilidade da nação, creio que a maioria dos candidatos que se anunciam, de Marcelo Rebelo de Sousa a Rui Rio, de António Guterres a António da Nóvoa, entre outros, dão garantias suficientes de que, a partir de 2015, teremos um Presidente da República com estofo para tal.
Escreve à sexta-feira
Por Lauro António
publicado em 13 Mar 2015 - 09:42
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