Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 49 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 49 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Sines vai receber fábrica de placas de gesso
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Alentejo :: Litoral Alentejano
Página 1 de 1
Sines vai receber fábrica de placas de gesso
A escolha da cidade do litoral alentejano para implantar o projeto foi "estratégica"
Foto Reuters
Trinta postos de trabalho.
Uma fábrica de placas de gesso, utilizadas no setor da construção civil, vai criar mais de 30 postos de trabalho em Sines, no distrito de Setúbal, representando um investimento privado de 12 milhões de euros.
A escolha da cidade do litoral alentejano para implantar o projeto foi "estratégica", contou à agência Lusa o empresário Pedro Jordão, uma vez que a matéria-prima, o gesso sintético, é produzida na vizinha central termoelétrica da EDP.
A fábrica está em construção desde janeiro e deverá estar concluída até ao final deste mês, prevendo-se que comece a laborar no final do verão, após um período de testes industriais e de formação do pessoal, indicou o investidor de Leiria.
05.06.2015 11:39
Por Lusa
Correio da Manhã
SINES: FÁBRICA DE PLACAS DE GESSO VAI CRIAR 30 POSTOS DE TRABALHO
Uma fábrica de placas de gesso, utilizadas no setor da construção civil, vai criar mais de 30 postos de trabalho em Sines, no distrito de Setúbal, representando um investimento privado de 12 milhões de euros.
A escolha da cidade do litoral alentejano para implantar o projeto foi “estratégica”, contou à agência Lusa o empresário Pedro Jordão, uma vez que a matéria-prima, o gesso sintético, é produzida na vizinha central termoelétrica da EDP.
A fábrica está em construção desde janeiro e deverá estar concluída até ao final deste mês, prevendo-se que comece a laborar no final do verão, após um período de testes industriais e de formação do pessoal, indicou o investidor de Leiria.
A ideia do negócio nasceu quando Pedro Jordão liderava o Grupo Preceram, que apostou na instalação de uma fábrica de placas de gesso na Figueira da Foz, no distrito de Coimbra.
O projeto alentejano ficou suspenso quando Pedro Jordão saiu daquele grupo, em 2010, tendo mais tarde sido retomado pelo empresário em parceria com a Capital Criativo, uma sociedade de capital de risco.
A construção da unidade na Zona Industrial e Logística (ZIL) de Sines envolve um investimento de 12 milhões de euros, em maquinaria e infraestruturas, contando com um financiamento de quatro milhões de euros do anterior quadro comunitário.
Por isso, realçou Pedro Jordão, a Gypfor é um projeto “relâmpago”, que tem de estar concluído “impreterivelmente” até ao final de junho, sob pena de perder os fundos europeus.
O empresário atribui o início tardio das obras ao funcionamento da entidade gestora da ZIL, a Aicep Global Parques, que originou “bastantes obstáculos” à implantação do projeto, o que lhe causou “surpresa e revolta”.
Outro potencial problema que antevê é a impossibilidade de comprar o gesso sintético à EDP, um material que resulta de um processo de lavagem de gases com uma solução de calcário, cujo objetivo é a redução da emissão de óxidos de enxofre para a atmosfera, fruto de um investimento de quase 200 milhões de euros realizado pela companhia elétrica.
Se não conseguir fechar negócio com a EDP, o empresário terá de importar gesso mineral de Espanha ou de Marrocos, uma vez que não existe em Portugal, o que, além de considerar “caricato”, poderá encarecer o processo.
“Mas o projeto há de ir para a frente”, assegurou.
A empresa precisa de 60 a 80 mil toneladas de gesso para produzir cerca de 10 milhões de metros quadrados de placas por ano.
Segundo Pedro Jordão, este produto, utilizado na construção de divisórias interiores e no revestimento e isolamento de paredes e tetos, “ainda está em crescimento”, sendo o mercado ibérico o alvo da Gypfor.
O empresário prevê uma faturação anual superior a 15 milhões de euros e que o projeto fique pago em cinco anos.
A unidade industrial, com uma área coberta de 12 mil metros quadrados e “orgulhosamente” equipada com tecnologia desenvolvida e fabricada em Portugal, laborará cinco dias por semana, inicialmente com um turno e, até ao final do ano, em contínuo, empregando entre 30 e 40 pessoas.
Pedro Jordão considera que este projeto é a prova de que “ainda é possível investir” em Portugal, “apesar de todas as condicionantes”, entre as quais a “quantidade de impostos indiretos que asfixiam as empresas”.
Fonte: Lusa
5 JUNHO, 2015
HELGA NOBRE
Rádio Miróbriga
http://antenamirobriga.pt/
A escolha da cidade do litoral alentejano para implantar o projeto foi “estratégica”, contou à agência Lusa o empresário Pedro Jordão, uma vez que a matéria-prima, o gesso sintético, é produzida na vizinha central termoelétrica da EDP.
A fábrica está em construção desde janeiro e deverá estar concluída até ao final deste mês, prevendo-se que comece a laborar no final do verão, após um período de testes industriais e de formação do pessoal, indicou o investidor de Leiria.
A ideia do negócio nasceu quando Pedro Jordão liderava o Grupo Preceram, que apostou na instalação de uma fábrica de placas de gesso na Figueira da Foz, no distrito de Coimbra.
O projeto alentejano ficou suspenso quando Pedro Jordão saiu daquele grupo, em 2010, tendo mais tarde sido retomado pelo empresário em parceria com a Capital Criativo, uma sociedade de capital de risco.
A construção da unidade na Zona Industrial e Logística (ZIL) de Sines envolve um investimento de 12 milhões de euros, em maquinaria e infraestruturas, contando com um financiamento de quatro milhões de euros do anterior quadro comunitário.
Por isso, realçou Pedro Jordão, a Gypfor é um projeto “relâmpago”, que tem de estar concluído “impreterivelmente” até ao final de junho, sob pena de perder os fundos europeus.
O empresário atribui o início tardio das obras ao funcionamento da entidade gestora da ZIL, a Aicep Global Parques, que originou “bastantes obstáculos” à implantação do projeto, o que lhe causou “surpresa e revolta”.
Outro potencial problema que antevê é a impossibilidade de comprar o gesso sintético à EDP, um material que resulta de um processo de lavagem de gases com uma solução de calcário, cujo objetivo é a redução da emissão de óxidos de enxofre para a atmosfera, fruto de um investimento de quase 200 milhões de euros realizado pela companhia elétrica.
Se não conseguir fechar negócio com a EDP, o empresário terá de importar gesso mineral de Espanha ou de Marrocos, uma vez que não existe em Portugal, o que, além de considerar “caricato”, poderá encarecer o processo.
“Mas o projeto há de ir para a frente”, assegurou.
A empresa precisa de 60 a 80 mil toneladas de gesso para produzir cerca de 10 milhões de metros quadrados de placas por ano.
Segundo Pedro Jordão, este produto, utilizado na construção de divisórias interiores e no revestimento e isolamento de paredes e tetos, “ainda está em crescimento”, sendo o mercado ibérico o alvo da Gypfor.
O empresário prevê uma faturação anual superior a 15 milhões de euros e que o projeto fique pago em cinco anos.
A unidade industrial, com uma área coberta de 12 mil metros quadrados e “orgulhosamente” equipada com tecnologia desenvolvida e fabricada em Portugal, laborará cinco dias por semana, inicialmente com um turno e, até ao final do ano, em contínuo, empregando entre 30 e 40 pessoas.
Pedro Jordão considera que este projeto é a prova de que “ainda é possível investir” em Portugal, “apesar de todas as condicionantes”, entre as quais a “quantidade de impostos indiretos que asfixiam as empresas”.
Fonte: Lusa
5 JUNHO, 2015
HELGA NOBRE
Rádio Miróbriga
http://antenamirobriga.pt/
Tópicos semelhantes
» A APS e o Município queres a receber a Regata de Grandes Veleiros de Sines em 2017 onde esta desenvolvimento de equipamentos portuários para receber as regatas/turistas?
» Fábrica com tecnologia inovadora já produz combustível naval "verde" em Sines
» Fábrica que transforma resíduos de navios em combustível naval abre em Sines
» Fábrica com tecnologia inovadora já produz combustível naval "verde" em Sines
» Fábrica que transforma resíduos de navios em combustível naval abre em Sines
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Alentejo :: Litoral Alentejano
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin